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Seja líder de si mesmo!

Atualizado dia 11/26/2008 9:08:54 AM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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A palavra líder, conforme nos informam os dicionários, é o indivíduo chefe, o "cabeça" que geralmente pensa, organiza ou decide pelos demais que são por ele liderados.
Líderes comandam grupos humanos desde épocas mais remotas da humanidade, quando os nossos ancestrais enfrentavam dificuldades de sobrevivência em um ambiente natural e hostil. Porém, com o transcorrer dos milênios, a função de líder passa por reciclagens e adaptações como representatividade no meio social, até chegar aos nossos dias com diversas representações na sociedade, principalmente nos âmbitos político, religioso, empresarial e esportivo.
Portanto, em pleno terceiro milênio, os líderes ainda existem porque o indivíduo continua necessitando de pessoas que defendam seus direitos, mostrem seus deveres ou apontem escolhas que deveriam partir da própria pessoa, ou seja, escolhemos "líderes" para que estes decidam por nós...
Essa espécie de "transferência de responsabilidades" ao delegarmos poderes às nossas lideranças políticas por intermédio do voto ocorre porque ainda não atingimos, no sentido coletivo, um nível de consciência que nos possibilite agirmos conforme os interesses do bem comum. Preferimos "terceirizar" essa função... E como essas pessoas por nós escolhidas também não atingiram, na sua grande maioria, a consciência da responsabilidade social ficamos à mercê de interesses pessoais que têm sido nos últimos tempos a origem de muitos escândalos envolvendo política e corrupção, como tráfico de influência e desvio de verba pública, entre outros.
O problema atual é que o cidadão comum dependente de líderes políticos percebe que essa dependência encontra-se na contra-mão de suas expectativas quando no papel de eleitor de representantes que prometem renovadas esperanças para uma sociedade mais justa, igualitária e para um mundo melhor.
O fenômeno Barack Obama, recém eleito presidente dos Estados Unidos, é uma prova de que o homem, sentindo-se impotente para gerir seus problemas individuais e coletivos, aposta em uma única pessoa todas as "fichas" de esperança para o futuro. Estamos carentes de verdadeiros líderes ou, na verdade, eles nunca existiram e são fruto de uma ilusão idealizada e projetada pelo nosso inconsciente?
Sabemos pela história mundial que muitos deles deixaram gravados os seus nomes para a posteridade à base do mando, ferro, fogo e sangue derramado de inocentes. E que outros líderes de aparência democrática não passaram de interesseiros em busca de prestígio e fama. E que outros tantos abandonaram seus nobres ideais e corromperam-se por ninharias de poder.
Em pleno terceiro milênio ingressamos numa era em que o indivíduo lúcido começa a questionar a utilidade da função de líder como representante de um coletivo de pessoas. E isso é extremamente salutar à medida que o questionamento é fundamentado nos maus exemplos de lideranças que repercutem por todos os cantos do planeta. E essa (auto)avaliação é um sinal positivo de que o indivíduo começa a processar, internamente, uma consciência que o levará, num futuro não muito distante, a ser líder de si mesmo, isto é, independente de terceiros, pois atingirá um nível de responsabilidade social (e com a vida...) que o orientará a decidir sempre em benefício do bem comum.
Mas, afinal, para que servem os líderes?
Herdamos de nossos antepassados a cultura de que liderar é "lutar" (por vários motivos...) para conquistar alguma coisa, e essa "coisa" geralmente é o poder (não importa a forma) que na verdade sempre cobiçamos. E assim, repetidamente, viemos fazendo, século após século: "Lutar e destruir para poder assumir o poder e comandar".
Esse ciclo, felizmente, parece ter chegado ao fim, à medida que o fenômeno "Obama" encarna uma expectativa mundial de novas esperanças para a humanidade. O que nos leva a crer num tempo sem guerras por afirmação de poder ou por interesses camuflados nos bastidores da hipocrisia...
Começamos, felizmente, a questionar a validade de pessoas, muitas vezes suspeitas ou mais limitadas do que nós, que mediocremente nos representam nas esferas política ou social, e a deduzir: "Podemos fazer melhor, talvez muito melhor... é só começarmos a assumir nossas responsabilidades perante nós mesmos, inseridos numa humanidade e num planeta que precisa cada vez mais de atitudes comprometidas com a natureza, a justiça, a paz e a verdade”.
Psicanalista Clínico e Interdimensional
flaviobastos

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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