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Sentir não é pecado!

Atualizado dia 5/9/2008 7:03:20 PM em Autoconhecimento
por Erasmo de Souza


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Parece meio óbvio, mas sentir não é pecado; pessoas boas também têm sentimentos ruins. O que diferencia pessoas boas de más talvez seja a tendência das más quase sempre agirem para o lado negativo e das boas tenderem para o positivo. Os sentimentos negativos devem ser sentidos, ouvindo-se o que eles dizem, entendidos e integrados.
Ao sentir inveja não significa que a pessoa seja má, destrutiva. Talvez signifique apenas que o outro tem (ou aparenta ter) algo que ele (o invejoso) gostaria de ter ou que desconhece também possuir. Quem sabe a inveja não começasse a se diluir se lembrássemos que ninguém é responsável pelos nossos problemas, ninguém é culpado pelas nossas frustrações.
Talvez a culpa começasse a se dissolver se tivéssemos em mente que errar é humano, que todos estamos sujeitos a cometer erros. Isso não sem antes avaliarmos os motivos que nos levaram a cometer o erro, verificando se tal erro não poderia ser corrigido.
Caso a correção do erro não fosse mais possível, restaria aceitar o fato e aprender a lição que a experiência trouxe, assumindo o compromisso de caminhar na direção do bem.
O ressentimento talvez iniciasse a ser dissolvido se reconhecemos que somos nós os responsáveis pelos nossos sentimentos. Ninguém tem o poder de nos causar essa ou aquela emoção negativa. Cabe a cada um de nós escolher se reagiremos ou não ao insulto ou à injúria, caso se faça necessário impor o nosso modo de ser. Depois de passada a situação seria bem melhor procurar dissolver a raiva, livrar-se do doloroso processo do ressentimento.
Para tanto, o caminho apontado desde os tempos bíblicos é o perdão. De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa perdão significa a remissão de pena ou de ofensa ou de dívida; desculpa, indulto.
Perdoar significa que o sujeito se absteve do suposto direito de punir o outro pelo ato considerado ofensivo, injurioso. Longe de implicar submissão, o perdão é um ato de extrema sabedoria, pois a mágoa está dentro do ofendido, corroendo o seu ser como um fel.
O suposto ofendido produz o seu próprio sofrimento, sempre lembrando da situação indesejada e alimentando a raiva, "resentindo", sentindo novamente. Sempre pondo lenha no caldeirão da raiva! Quem sabe a raiva não pudesse começar a se dissolver se a suposta vítima lembrasse que a situação injuriosa aconteceu no passado, não no presente. Lembrasse que ele não é um perfeito juiz dos atos alheios e deixasse que todo o lodo se esvaísse.
Afinal, somos nós os únicos responsáveis pela sensação de bem-estar interno. Ninguém domina os nossos sentimentos. Nós somos os responsáveis pelos nossos sentimentos...

Texto revisado por: Cris


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