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SER TERAPEUTA

Atualizado dia 7/5/2006 2:02:17 AM em Autoconhecimento
por Irene Carmo Pimenta


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Os dicionários dão à palavra “terapia” uma conotação que corrobora a visão mecanicista da medicina ocidental contemporânea, ou seja, ...

"Terapia é o exercício da terapêutica" que segundo o dicionário Aurélio significa “a parte da medicina que estuda e põe em prática os meios adequados para aliviar ou curar os doentes”. Ou ainda, segundo o dicionário Michaelis: “1. Parte da Medicina que se ocupa da escolha e administração dos meios de curar doenças e da natureza dos remédios. 2. Tratamento das doenças.” No dicionário da Webster, em "therapeutic" lê-se “that part of medical science which treats of the discovery and application of remedies for diseases” (a parte da medicina que se trata da descoberta e aplicação dos remédios para doenças).”

Ou seja, só pode atuar como terapeuta... quem é médico! Sem querer entrar em uma polêmica vernacular, não posso deixar de refletir que a origem da palavra “terapeuta” vem do grego “therapeutés” que significa servidor, curador. Já o termo "holismo" - também originário do grego = holos - significa todo. Eu “traduziria”, então, a expressão “terapeuta holístico” como alguém a serviço da cura do todo ou o que busca formas de cura visando não somente as partes, mas a totalidade. Da mesma forma que o homem moderno define a palavra ignorando a sua raiz (ou seja a sua origem), o modelo de cura praticado atualmente pela medicina (principalmente a ocidental), trata os efeitos sem preocupar-se com as causas que levam o ser humano a adoecer. Vê o corpo humano apenas pela sua dimensão física, ignorando toda uma estrutura de campos energéticos sutis que influenciam diretamente o corpo físico.

A visão holística encara o ser humano na sua totalidade. Um organismo multidimensional, constituído não só de sistemas físicos/celulares mas como uma dinâmica combinação de campos energéticos interconectados, influenciando-se mutuamente. O paradigma holístico de cura reconhece que campos energéticos permeiam e afetam a matéria e as suas intervenções terapêuticas objetivam atuar sobre esses sistemas energéticos sutis, pois reequilibrando esses campos, regulam a fisiologia celular a partir de um nível mais elevado do funcionamento humano. Reconhece que um desequilíbrio nesses campos pode produzir sintomas patológicos que se manifestarão nos planos físico, emocional, mental e espiritual.

Longe de ser um conceito esotérico (coisas de místicos, crendices, etc.), o paradigma holístico de cura baseia-se em princípios fundamentados pela física há mais de um século. Conceitos que já eram amplamente discutidos pelas tradições espiritualistas antigas. O papel do terapeuta no paradigma holístico não é o de “substituto do medico”. É o de colaborador no processo de cura, um braço complementar, devendo este estar consciente dos limites do seu campo de atuação. A sua função não é substituir a medicina tradicional, desconsiderando tudo o que a ciência comprova. Tendo consciência de que a eficácia das tecnologias médicas atuais pode ser significativamente aumentada através de terapias alternativas complementares, o terapeuta holístico coloca-se, então, como um “braço complementar”, um facilitador do processo (não importa se terapeuta floral, reikiano, curador prânico, aromaterapeuta, cromoterapeuta, etc.). O terapeuta consciente sabe que para exercer o seu “sacro-ofício” deve obrigatoriamente estudar a anatomia sutil dos seres humanos, bem como a relação dessa anatomia com a parte física. Se espiritualista, o terapeuta consciente sabe que ao estudar, buscando o conhecimento com sabedoria e discernimento, estará em melhores condições de mediar o trabalho dos curadores extrafísicos que se utilizam dele como “ponte” no auxílio que prestam à humanidade encarnada.

Mas, acima de tudo, o terapeuta consciente sabe que ser “terapeuta holístico”, longe de ser um modismo de “Nova Era”, é um compromisso de amor. Ter, antes de tudo, uma postura reverente e amorosa diante daqueles que o procuram em busca de “ferramentas” para lidar com suas dores, seus conflitos e angústias, ajudando-os através do “Conhece-te a ti mesmo”, a fazerem o que os gregos chamavam de "metanoia", ou seja, a transformação interna. Pois como dizia Edward Bach: "Não existe cura autêntica, a menos que exista uma mudança de perspectiva, uma serenidade mental e uma felicidade interna."

AMOR PAZ E LUZ nos caminhos de todos! p align=right>Texto revisado por Cris
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