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Signo do Mês: Virgem

Atualizado dia 8/24/2007 11:49:09 AM em Autoconhecimento
por Camila de Carvalho Colaneri


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O signo de Virgem representa o fim do ciclo dos signos ditos pessoais. A partir de Libra até Peixes passamos para os signos sociais. Isto significa dizer que de Áries a Virgem, a maior busca das pessoas contempladas com esses signos é o aprimoramento pessoal. Virgem é a verdadeira síntese, é a real integração do indivíduo ao meio, é o aprimoramento e a ordenação de todas as experiências proporcionadas pelos cinco signos anteriores, Áries, Touro, Gêmeos, Câncer e Leão.

Virgem é um signo do elemento terra, juntamente com Touro e Capricórnio. Os virginianos, em particular, trabalham a cada dia para se melhorarem. Eles são as “formiguinhas” do zodíaco, ou seja, percebem desde cedo que é através da sua utilidade e do seu serviço que se integram ao mundo e são aceitos. Virginianos se aprimoram através da rotina e dos exercícios cotidianos; daí a necessidade de estabelecerem critérios e ordenarem as coisas.

Os virginianos geralmente são mal compreendidos. A maioria das pessoas não entende que a busca da perfeição – o que ocasiona o excesso de criticismo - nada mais é do que uma busca inconsciente para chegar mais perto da própria elevação, do Divino, pois entendem que sendo perfeitos estão mais próximos de Deus. E por isso vão, muitas vezes, até a exaustão na busca dessa perfeição, cobrando muito dos outros, mas principalmente se auto-cobrando.

Eles têm um alto nível de exigência pessoal, repetindo os atos quantas vezes forem necessário. Se quiserem um serviço de primeira, especializado, peçam a um virginiano: ele se esforçará ao máximo e lhe entregará o serviço executado com excelência. Entretanto, essa perfeição toda acaba por vezes sendo o ponto frágil dos virginianos, pois se concentram muito no objeto e esquecem do todo, perdendo a visão universal das coisas.

A rotina para os virginianos é um fator calmante, traz segurança e é sinal de que tudo está correndo bem, sem grandes surpresas e sem estresse. Eles se dignificam quando se sentem parte do mundo, sendo útil a ele. Assim, o trabalho para eles pode não ser nenhum sacrifício, mas sim um sacro-ofício. O trabalho faz o homem se aprimorar e crescer.

Para os virginianos não bastam as palavras e sim a obra que a pessoa realiza. Eles valorizam muito mais quem faz do que quem fala que faz. Entendem que as pessoas devem ser úteis, eficientes e prestimosas. Quem trabalha merece respeito, pois está produzindo, sendo útil ao mundo. É muito comum você ouvir da boca de um virginiano assim que ele o conhece: “O que você faz?” Mas eles gostam de trabalhar com certa liberdade, pois já são muito responsáveis e auto-críticos, não precisando que ninguém lhes diga o que deve ser feito. Criam métodos, são práticos e tentam facilitar as coisas.

Virgem é um signo de modo mutável. Você, então, se perguntaria: como alguém tão metódico e sistemático pode ser adaptável? A resposta é que a mutabilidade de Virgem está no fato de que ele percebe que se a coisa não está perfeita ela merece uma revisão. Assim, ele vai novamente entrar em movimento, catalogar, classificar tudo de novo, até poder tornar aquilo melhor. “O muito bom é diferente do ótimo”.

Virgem é regido pelo planeta Mercúrio. Assim, os virginianos têm a mente atenta e altamente discriminadora. Captam o que a maioria das pessoas perde, pois se atentam aos detalhes.

Com relação ao amor, não demonstram afeto de maneira efusiva – na verdade têm pudor em exteriorizar seus sentimentos. Eles demonstram apreço prestando favores, sendo úteis, pois para eles quem ama ajuda, quem ama faz. É o chamado amor-serviço: eles preferem mil vezes fazer um jantarzinho para a pessoa amada a falar diretamente que a amam. E muitas vezes são mal interpretados, pois lhes falta o entusiasmo da paixão e eles, por não conseguirem exteriorizar seus sentimentos, podem se atrapalhar nas questões sentimentais. A fórmula é simples, virginianos: avisem os seres amados que quando vocês prestam algum serviço, quando vocês se fazem necessários, é uma forma de demonstração de afeto. E tentem, de vez em quando, dizer que amam, ou pelo menos escrever um bilhetinho...

Eles acreditam no amor, mas não se sentem confortáveis com a paixão (não suportam estados alterados de consciência - é como se saísse da programação rotineira). Podem demorar para escolher a quem amar, pois selecionam muito, buscam a perfeição também no amor – e isso pode ser um entrave. Finalmente quando encontram uma pessoa que amam, são fiéis, sérios e verdadeiros. Tendem a desconfiar quando a esmola é demais e, portanto, observam muito a pessoa antes de se entregarem. Podem também ser muito críticos com seus companheiros, com o intuito de aperfeiçoar-lhes o comportamento. “Se sou crítico é porque quero o seu bem”.

Outro ponto bem virginiano é a saúde. Os virginianos precisam se sentir integrados ao meio, à terra, à natureza. São muito preocupados com a saúde, com o bem-estar e isso inclui uma boa alimentação, boa higiene, roupas confortáveis. Eles obedecem as ordens médicas, sabem sobre os lançamentos farmacêuticos, pois acreditam que mente sã produz corpo são e vice-versa. Virginianos também podem ser muito ligados a chás, remédios caseiros, homeopatia, ou seja, tudo o que possa lhes proporcionar esse sentir-se bem.
Devem tomar cuidado com o excesso de preocupação com a saúde, pois é muito freqüente que desenvolvam hipocondria, já que também colocam a busca pelo corpo perfeito e saudável como meta. Afinal, quem pretende ser perfeito não pode ter um corpo doente, que não corresponda aos seus altos níveis de exigência. E os virginianos sempre tentarão justificar com lógica as suas manias por saúde.

Essa busca incessante por ser útil e prestativo também os leva a se culparem pelo prazer, pois não relaxam nunca. Isso pode ocasionar uma baixa auto-estima, pois se não estão sendo úteis, então, não servem para mais nada. Até nos momentos de lazer os virginianos preferem algo que seja mais cerebral, que os obrigue a desenvolver o raciocínio, pois assim, mesmo nos momentos de relaxamento, estarão fazendo algo produtivo. E isso é bem cansativo para a mente...

A escassez de momentos desprendidos ocasiona uma alta tensão nervosa, misturada com ansiedade e que ocasiona estouros de estresse, irritação e mau humor. E essa ansiedade desestrutura o equilíbrio corporal e, então, gera o ciclo hipocondríaco para tentar reestruturar o corpo.

Virginianos são muito céticos, pois como são muito criteriosos, só acreditam no que podem confirmar com a própria análise, com seus próprios critérios rigorosos. Mas uma vez convencidos da veracidade e da segurança do que testaram não mudam mais de opinião.

Feliz ciclo aos virginianos!

Texto revisado por: Cris

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