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Síndrome da Obediência

Atualizado dia 9/19/2016 12:44:59 PM em Autoconhecimento
por Teresa Cristina Pascotto


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Em vários artigos venho explorando as questões que vou abordar neste artigo. Isto se deve ao fato de que as pessoas precisam perceber, profundamente, o quanto as condições de nossas dinâmicas ocultas, que ocorrem em realidades paralelas, determinam nossa realidade na vida na matéria. Apesar de os textos parecerem uma repetição dos outros, preste atenção -caso você tenha lido os outros ou queira ler-, que há inúmeros detalhes que diferenciam um do outro. 
O inconsciente é um “oceano sem fim” e quanto mais pesquiso o inconsciente humano – através de meus atendimentos e de minhas buscas espirituais em expansão de consciência -, mais descubro detalhes sobre as mesmas questões. Se estou insistindo em um tema, por intuição, é porque as pessoas precisam parar de ficar procurando mais e mais respostas, quando muitas de suas respostas já estão disponíveis, mas seu ego desconsidera e despreza, porque sempre está buscando as curas milagrosas, que o ego acredita que existe. Quando busca milagres, isto significa que não quer fazer esforços para criar cura em sua vida. Tratar destas questões que venho abordando, tão minuciosamente, é um caminho que o ego odeia, ele busca praticidade e racionalismo, ele quer curas imediatas, sem ter que se dar ao trabalho de “olhar mais fundo para as mesmas questões”. Isto o deixa frustrado e irado.
Procure ler este texto com seu coração, para que você possa se perceber em todo este contexto, lembrando que não é saudável prontamente se colocar como a vítima descrita neste texto. Você poderá tanto ser vítima num certo contexto, quanto ser o vitimador se olhar de outra forma para o mesmo contexto. Ou você poderá ser a autoridade que exige obediência de todos, enquanto seu ego vai querer fazer você achar que é a vítima obediente descrita neste texto. Se você quer realmente sair do sofrimento de sua vida, está na hora de dar mais atenção às minúcias que existem na obscuridade de seu inconsciente. Existem pessoas que encarnam com uma característica que vou chamar de síndrome da obediência. Como o nome já diz, são pessoas que vêm com uma programação, escolhida por sua alma, e simplesmente obedecem ao comando dos outros, sendo e fazendo tudo o que lhes exigem. 
Primeiramente, ao nascerem, fazem um acordo inconsciente com seus pais, onde fica estabelecido que a pessoa deverá obedecer incondicionalmente aos pais e, consequentemente, pelo condicionamento, acabam depois transferindo isso para todas as suas relações com o mundo, quer seja com as autoridades do mundo em geral, quer seja com as pessoas de quem “precisam” e, por isso, precisam agradar. Às vezes, este vínculo de obediência pode ser mais ligado à mãe ou ao pai, dependendo das necessidades da alma em termos de experiência de vida. Assim, desde o seu nascimento este tipo de pessoa obediente precisa estar sempre à disposição dos outros, para saber o que deve fazer pelo bem do outro ou para não desagradar ao outro. Vive uma vida de dependência, pois somente pode escolher o que viver em sua própria vida, a partir do que “lhe sobra de energia” e do que lhe permitem viver. Ela pertence aos outros. 
Por ser uma pessoa obediente, faz exatamente tudo o que os outros determinam; portanto, os outros lhes exigem muita energia, essa pessoa tem que dar tudo o que é seu para os outros, sempre que assim quiserem. Ela somente fica com uma quantidade de energia própria para si, para poder viver e ter forças para gerar mais energias. Este aspecto da obediência pode ser percebido na vida na matéria, onde a pessoa sempre é a “boazinha” para os pais (e para os outros), pois é isso que seus pais lhe exigem e, em sua síndrome da obediência, obviamente tem que obedecer a este comando de ser sempre a boazinha. Essa pessoa é aquela que sente e sabe o que seus pais querem dela e está sempre disposta a se doar totalmente para agradar e ajudar a todos. Ser boazinha, poderá implicar em nunca exigir nada dos pais em seu benefício, nunca “dar trabalho” para eles, sofrer calada, não reclamar, e apenas ficar quietinha aguardando o momento em que desejem dar algo para ela (geralmente não lhe dão nada, somente lhe tiram e a única ‘coisa’ que dão a essa pessoa boazinha é o direito de pertencer à família). Esta pessoa precisa apenas aguardar... sua vida é um eterno aguardar... Precisa aguardar a “permissão” da família para ter sua própria vida. Sua vida é totalmente desenhada a partir do que lhe permitem viver. Se para a família, o sucesso dessa pessoa trará dor para os irmãos ou outros familiares da linhagem (por não conseguirem o mesmo tipo de sucesso), por ex, então os pais não permitem que ela seja bem-sucedida. E ela, com toda a sua obediência, não se permitirá ter sucesso porque é isso que lhe ordenam. Além de não poder ter sucesso, seus pais poderão lhe exigir que entregue para seus irmãos o “seu potencial para o sucesso”. Assim, seus irmãos, usando o potencial para o sucesso dela, criam uma vida de sucesso em suas vidas. Se por algum motivo o potencial para o sucesso da boazinha, tiver que voltar para ela, caso essa pessoa faça um processo de cura para isto, seus irmãos perderão o falso poder que conquistaram usando o sucesso dela. Se, por ex., um irmão usou seu potencial para o sucesso profissional e está bem-sucedido profissionalmente, ao ter que devolver o potencial para a “pessoa obediente”, perderá esse sucesso.

Caso ele tenha aprendido a sustentar o sucesso conquistado com o potencial dela, talvez ele consiga sustentar o lugar de sucesso que conquistou, mas caso tenha apenas usado o potencial dela sem dar vazão aos seus potenciais naturais, então, com a retirada do sucesso dela de suas mãos, esse irmão poderá perder o que conquistou e então fracassará profissionalmente, mas poderá, pelo fato de ter aprendido a usar o potencial dela, criar uma nova condição de sucesso em sua vida, só que agora se forçando a usar o seu potencial para conquistas, mesmo que este potencial dele não seja tão poderoso quanto o potencial de sucesso da “pessoa obediente”. Ela nasceu para obedecer àqueles que representam autoridade em sua vida e/ou àqueles que ela elege como autoridades ou como pessoas importantes para sua vida. Se todos da família estão mal, ela precisa salvar a todos, dando a todos suas forças e energias. Se todos estão “caminhando em suas vidas”, então ela aguarda até que estejam mais fortalecidos e abastecidos com a energia dela, para então, caso sobre alguma energia para ela, “dar alguns passos em sua vida”.

Por ter sempre que aguardar para estar à disposição da família, não pode tomar grandes decisões em sua vida e nem se comprometer muito com o mundo num geral, sua vida gira em torno do que é bom para a família. E ela obedece e aguarda... Por ser obediente e estar sempre bem-disposta a ajudar e salvar a todos, todos acabam apreciando-a, não exatamente amando-a, mas se ela é tão boazinha e lhes fornece tudo o que precisam – enquanto ela fica sem nada para si mesma -, então eles até a suportam. Por não ter o direito de tomar decisões sobre sua vida, criando uma vida a partir de suas potencialidades, usando toda a sua energia para si, ela precisa escolher ter uma vida bem simples e bem pacata. Ela, apesar de ter todas as potencialidades que precisa para ter uma vida grandiosa, não pode fazer isso, pois tem que obedecer a ordem dos pais de estar sempre abastecida de muita energia, à disposição de todos, para dar a todos tudo o que precisarem. Assim, sua vida é humilde e sem expressão. Mas por ser obediente, nunca pode se queixar e até se sente feliz, pois está cumprindo sua obrigação de ser obediente, dando aos outros o que desejam.

Cumprir sua obrigação de ser boazinha, é tudo o que ela aprecia, é tudo o que lhe importa na vida. Ela então não percebe que sua vida praticamente “não existe”, que o que ela vive não é nem uma mínima fração do que poderia viver se usasse toda a sua energia para si. E ela leva esse tipo de “vida sem vida”, por muitos anos de sua vida, até que um dia, quando ela e os familiares já estão mais maduros, ela se sente fraca, exausta e fracassada. Ela não entende o motivo disso, pois sempre achou que “era feliz com a vidinha que tinha”. O que ela não sabe é que esta obediência, que fez com que todos a explorassem energética e espiritualmente, foi além dos limites possíveis de tolerância para qualquer ser humano. Ela não sabe que, ao longo da vida, todos, mesmo usando as potencialidades dela, se tornaram fracos e ela teve que criar mais energia e dar mais de suas reservas, para supri-los em suas fraquezas. O enfraquecimento deles se deve ao fato de que nunca desenvolveram seus próprios potenciais e apenas viveram com os dela e a vida traz sempre desafios e desgastes, o que inevitavelmente, os enfraqueceu por usarem potenciais alheios. Na força natural da juventude, todos eram mais vigorosos e mais fortes, e ela os abastecia para potencializar suas vidas, dando a eles uma grande carga extra de força e poder, para que pudessem ter uma vida grandiosa. Mas quando todos chegam à idade madura, o vigor diminui e isso fez com que ela precisasse dar mais energia a todos. Mas se todos, mesmo assim, não fazem força para gerarem suas próprias energias, por mais que ela lhes dê energia, ainda assim eles logo consomem a energia e logo enfraquecem novamente e, a cada enfraquecimento, a fraqueza natural se agrava. O que faz com que arranquem mais energias dela. Obviamente que chega um momento em que se torna insuportável para essa pessoa continuar suprindo a todos com suas forças e poderes, sendo que eles não fazem nada para criar forças e apenas gastam as suas energias e vem lhe tirar mais. O enfraquecimento generalizado da pessoa obediente é inevitável. Essa pessoa simplesmente se perde, simplesmente perde a capacidade de gerar mais energia.
Além disso, deve-se lembrar, que ela não supre somente os familiares, pois com a síndrome da obediência, também levou essa condição para suas relações pessoais, profissionais e amorosa. Sua interação com o mundo é sempre obedecer a todos, oferecendo e dando a todos tudo o que pedirem ou ordenarem que ela dê. Seria como se ela tivesse um colar e uma amiga lhe dissesse: adorei seu colar, quero que o dê para mim. E imediatamente, ela tira o colar e o entrega, sorrindo, à sua amiga. Sua vida foi toda “desenhada” pelos pais, de forma inconsciente para todos. Se essa pessoa namorou, casou e teve filhos, se escolheu uma profissão, se criou uma vida social, foi tudo de acordo com o que seus pais determinaram. Foi de acordo com o que seria bom para eles e o bom para eles era ter total domínio sobre ela. Assim, por ex., numa dinâmica oculta, escolheram o/a seu/sua parceiro(a) para casar, escolheram sua profissão e forma de atuação dentro desta profissão, tudo de acordo com o que achavam que seria conveniente para eles. Ela tendo uma vida pacata, inexpressiva e vazia, seria a garantia de que eles a teriam sob seu domínio. Se ela tivesse uma vida com suas escolhas e com liberdade de expressão, ela estaria tão envolvida com seus projetos de vida e com sua energia para sua vida ocorrer, que eles não conseguiriam extrair dela o que desejassem.
Numa dinâmica, oculta eles praticamente criaram um roteiro para sua vida e entregaram para ela, dizendo: “esta é a vida que você poderá ter, para se manter obediente aos nossos desejos”. E ela assim escreveu sua história, de uma vida sem sentido. Mas sua alegria era ser agradável a todos, pela energia de satisfação com relação a ela que emanavam em sua direção, até o momento em que começou a enfraquecer muito destrutivamente, que foi o que a levou a questionar os motivos deste enfraquecimento generalizado e chegar a descobrir que tem a síndrome da obediência. Mas como deixar de obedecer incondicionalmente a todo e qualquer desejo e comando dos outros, se está tão aprisionada nesse contexto, tão adoecida com esta síndrome? O primeiro passo para a cura é a constatação de que tem essa síndrome, é a tomada de consciência desta verdade oculta, que por si só, já ativa o potencial interno que ela carrega para essa cura. Aí então poderá iniciar o processo de cura. Porém, é algo muito arraigado dentro dela e, por mais que em uma nova situação de vida, agora que tem consciência dessa síndrome, ela possa ter todo o propósito de dizer não a qualquer ordem ou pedido do outro, algo mais forte dentro dela faz com que entregue voluntariamente ao outro o que ele lhe ordena ou pede. No exemplo do colar, seria como se a vida toda tivesse dado seus pertences a todos aqueles que lhe ordenaram ou pediram que lhes dessem. Então, toda vez que comprava um novo colar e alguém lhe pedia, ela entregava voluntariamente. Mas agora que sabe que tem essa síndrome, seu primeiro impulso natural é no sentido de fazer esforços para não dar mais seus colares. Assim, ela compra um novo colar, determinada a ficar com ele, mesmo que alguma pessoa peça que ela lhe dê. Ela então encontra uma amiga, que elogia seu colar e lhe diz: eu o quero para mim. Ela consegue ter consciência do que está acontecendo, sabe que agora não deve dar o que é seu, e diz para a amiga: não vou dar meu colar. E, enquanto diz isso, automaticamente já está tirando o colar e entregando-o para a amiga, consciente de sua contrariedade e sua tristeza, pois agora sabe que dar o que é seu para o outro não é normal, não é adequado. E isso ocorrerá ainda muitas vezes, enquanto toma mais consciência dessa realidade que vive. A cura depende da força da tomada de consciência, que vai se expandindo a cada momento em que percebe mais dessas verdades em sua interação com as pessoas. Perceberá que obedeceu aos pais e, por extensão na vida, obedeceu a todos os que estavam em ressonância com esse condicionamento de sua síndrome da obediência. Ela perceberá o quanto é obediente aos domínios dos outros, perceberá em situações simples e corriqueiras o quanto sempre deu e dá o que é seu, sem nunca ter percebido o quanto isso era destrutivo para ela. Perceberá que fez e faz tudo o que for bom para os outros, tudo o que agradar aos outros, sem nunca se importar se a agrada ou não. Ela mesma sempre se tirou dos planos de sua própria vida, sempre foi dedicada a obedecer aos outros para supri-los integralmente em suas necessidades.

Perceberá, principalmente, que muitas vezes ficou “quase morta”, sem vitalidade e sem forças, enquanto os outros “do nada” se enchiam de vida, vitalidade e forças; que muitas vezes “morreu para o outro viver”; que muitas vezes perdeu para o outro ganhar; muitas vezes enfraqueceu para o outro se fortalecer; fracassou para o outro ter sucesso; empobreceu para o outro enriquecer. Ela é uma fonte inesgotável de força e poder, mas nunca teve o direito de usar tudo isso para sua vida. Deu poder demais aos outros e estes não souberam usar adequadamente e apenas consumiram e destruíram seus poderes, e logo partiam em busca de mais forças que ela sempre criou e gerou. Se sua alma determinou que assim seria em um tempo em sua vida, sua alma determina que agora seja o fim dessa condição. Ela precisava viver isso para aprender a enxergar o outro e a se importar com o outro e sua alma não tinha outro recurso para esse aprendizado, a não ser através da síndrome da obediência, pois numa polaridade oposta a esta, esta pessoa é extremamente egoísta e não se importa com ninguém, não tem compaixão, mesmo carregando potenciais sagrados para ajudar aos outros. Normalmente as almas escolhem este tipo de caminho quando alguém tem que desenvolver algum tipo de poder que possa ajudar aos outros, de forma direta ou indireta.
Lembrando que todos, independentemente das potencialidades sagradas que carregam, sempre tem que se importar com os outros, tem que oferecer algo para o Todo. Quando chega o momento em que sua alma já não precisa mais deste tipo de condição, é quando a pessoa consegue tomar consciência de que viveu sob o domínio dos outros, obedientemente, até agora. Esta conscientização poderá causar uma série de reações na pessoa, de indignação, sentimento de injustiça, de revolta, ódio, desejo de vingança. Tudo isto fará parte deste contexto, que é uma forma de fazer a pessoa reagir, para então mudar essa condição e se curar dessa síndrome, e ela chegará ao entendimento de que tudo o que viveu nesse tipo de contexto foi adequado, foi “perfeito” até então, foi uma escolha de sua alma e, portanto, ela não é uma vítima e nem foi injustiçada. A aceitação será um passo fundamental, mesmo que aceite o que viveu e ainda sinta raiva de todos e queira se vingar de todos. É difícil se curar de uma síndrome como esta, o condicionamento sempre lhe trará a reação de dar, por muito tempo, até que consiga reagir de forma saudável e “não dar” o que o outro lhe pedir. Porém, nesta jornada de cura, conseguindo acabar, frear o condicionamento de obedecer e dar o que lhe pedem, ela “cairá” numa polaridade oposta do seu ser e se tornará egoísta. Este será um passo importante para cura não somente pelo fato de que para parar com a síndrome da obediência precisará ser egoísta e mesquinha, mas pelo fato de que ela precisa aprender a “segurar o que é seu” e somente o egoísmo a ajudará neste caminho. Depois de ser bem egoísta e “nunca dar nada para ninguém”, ela terá aprendido a sustentar suas forças e poderes e, com isso, poderá então seguir o caminho do coração, onde terá o direito de estar em posse de todas as potencialidades que lhe pertencem, mas oferecendo, em vibrações amorosas, energias para ajudar os outros.
Nunca mais perderá o que é seu e nem será uma egoísta que não estende a mão para ninguém, estará no “caminho do meio”, da compaixão, do se importar com os outros, do dar sem perder. O caminho do verdadeiro amor. Seu aprendizado, enquanto busca da cura com consciência, será em ter a coragem de abrir o coração para então sentir e vibrar em amor, para ter compaixão pelos outros. Na compaixão, ela se importará com as necessidades dos outros e terá, no mínimo, o desejo de vibrar uma energia de amor para beneficiar os outros, porém, sem dar sua energia. Aprenderá a doar pelas forças do coração e não mais a ser obrigada a dar para obedecer as ordens dos outros.

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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