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Sinto-me só, vazio e angustiado, o que fazer?

Atualizado dia 1/4/2015 1:11:11 PM em Autoconhecimento
por Isha Judd


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Esse sentimento de solidão que aperta o coração, que fecha a garganta, esse vazio, essa angústia, é um estado muito comum, vivido por muitos, com diferentes causas pessoais. A vertiginosa e massiva comunicação que a tecnologia nos proporciona, torna isso mais evidente ainda. Essa sensação é produto de uma grande insatisfação, como se tudo se convertera em instantâneo e descartável, deixando-nos com um sentimento de “e agora, o quê?”, sem encontrarmos o que buscamos, sentindo-nos vítimas do desamor. Muitas vezes experimentamos esse sentimento, ainda que estejamos rodeados de pessoas, condicionados por nossos velhos pesares e pelas proteções que utilizamos para não sofrer. Então, o que podemos fazer? O único caminho que conheço e que realmente preencheu esse vazio e eliminou para sempre essa sensação de solidão em mim, foi conhecer-me profundamente e expandir o amor-consciência em meu interior. É por isso que compartilho, porque sei que funciona para quem está buscando mais.

É muito difícil para nós, seres humanos, confiarmos e nos abrirmos para receber o amor. Bem no nosso íntimo, não nos sentimos nem dignos nem merecedores e, ainda que não sejamos conscientes disso e digamos que sim, que queremos recebê-lo, automaticamente atuam os velhos padrões e bloqueios a que me referia. Eu sempre sugiro que cada um escolha um caminho para chegar a conhecer-se, a amar-se, a abraçar-se. Eu, de minha parte, ensino o meu, tenho ele em um livro, se você quiser, mas cada um tem que escolher algo que abra esse caminho, essa perspectiva, que apoie esse sentir. Afortunadamente, vivemos em um tempo em que temos tudo à nossa disposição, é só uma questão de animar-se a experimentar e poder acercar-se desse maravilhoso território único e ainda desconhecido para o qual não existe mapa melhor que o próprio sentimento e nos leva só a um lugar: ao coração.

Por outro lado, se não podemos receber, não podemos detectar o que vem até nós, aquilo que nos querem dar, fechamos as portas. Outras vezes nos mantemos aferrados ao passado, nos castigamos pelo que fizemos ou pelo que não fizemos, ou pelo que saiu mal. Às vezes, acumulamos tanto ressentimento que é como uma couraça que não nos permite abrir-nos e então só experimentamos isso: o velho sentimento de reprovação, de rancor, por algo que aconteceu no passado. E é assim que fechamos as portas à vida e às novas experiências por compartilhar. Geralmente não nos damos conta que os únicos aos quais o ressentimento machuca somos nós mesmos.

Isso nos tira as forças, a vontade e nos afundamos aí. É um enfoque de nossa mente que repete o passado, que não nos permite viver o presente e que não vê o futuro, só vê o que já passou. Minha intenção é compartilhar um convite para que você deixe de ir ao passado e abrace o presente – novo, fresco, com inocência, felicidade e amor. Isto é o que eu tive que descobrir para sair do meu próprio sentimento de solidão e abandono no qual eu estava submersa, afogando-me nos medos, até que finalmente toquei fundo e sai. É bom tocar fundo, já que somente há uma direção na qual seguir que é para cima, fazendo o oposto ao que temos feito até agora e, sobretudo, amando esse lugar em que nos sentimos vítimas tão somente por existir.

Temos uma tendência automática que às vezes se transforma em vício: sofrer. Meu convite é para que você descubra algo que está esperando para ser despertado em si mesmo, que está aí dentro, em seu coração, apenas pelo fato de você ser humano. Esse é o amor-consciência. Quando expandimos o amor incondicional em nós mesmos, desfazendo-nos dos medos e da bagagem que nos agonia e separa, a solidão é um sentimento que não mais existe. Você começa a abrir-se a receber, pois está dizendo SIM a si mesmo, à vida, estando presente em cada momento com o que você realmente é, ao invés de estar ausente, agoniado pelo que passou, encapsulado pelo medo de que volte a repetir.

A consciência jamais está só. Observe as crianças: elas brincam sozinhas, imaginando coisas, sentindo-se completas em cada momento. NÃO pensam “seria mais feliz se tivesse mais amigos”, somente criam seu próprio entretenimento. Tudo que você necessita está dentro de você mesmo. A consciência nunca está sozinha porque está amando a si mesma, desfruta de si mesma e vive completa dentro de si. Você pode estar em um lugar rodeado de cem pessoas e ainda assim sentir-se só, porque, na verdade, estar com você mesmo é insuportável: “não gosto de estar só, preciso de alguém ou algo que me distraia e me mantenha afastado de mim mesmo”. Mas se você está ancorado no amor-consciência, pode estar sozinho, mas nunca se sentirá só; pode escolher estar com alguém, mas na realidade não precisa de ninguém. Aquilo que acreditamos que precisamos é só uma ideia, porque buscamos fora, porque nos afastamos da fonte, porque temos o hábito de ver o vaso meio vazio, ao invés de vê-lo meio cheio.

A minha proposta para este encontro é que cada vez que você sente que lhe falta algo e se volta para fora para buscar, consequentemente não encontrando e em seguida sentindo-se pesado, sem vontade, triste, sem forças, desalentado, como se tivesse uma bagagem que pesa cada dia mais, fazer alguma coisa nova. O que aconteceria se você se focasse nesse momento em apreciar as coisinhas pequenas que a rodeiam, apreciar, mesmo que não faça sentido, a florzinha pequena na qual você quase pisou e que, em sua pequenez, goza de uma perfeição de linhas, de formas, até de aroma? E se você apreciar a criança brincando, o cachorro escondendo seu osso, a mãe que carrega sua filha, o casal que caminha sustentando-se num abraço, a nuvem que está por tapar o sol, o barulho do tráfego que é tão ruidoso que quase poderia ser uma sinfonia desafinada? Talvez no começo a sua mente brigue, encontrando todo tipo de razões pelas quais você não pode apreciar o momento, mas, pouco a pouco, vai notar que algo em seu peito, ao invés de apertar, vai começar a abrir-se e talvez, em algum momento, você se encontrará esboçando um sorriso que vai de dentro para fora.

Apreciar é como dizer SIM a tudo e, talvez, somente talvez, você até note que começa a emanar esse SIM e a atrair a atenção de outros que vibram nessa sintonia. Mas sem expectativas, não para conseguir algo, mas sim para viver o momento com outro sentimento, outra cor. Aprecie o seu hoje e escute profundo dentro de você mesmo e vai ver como a solidão vai ficar para trás e você encontrará seu melhor amigo. E assim, curando a separação de si mesmo, você não se sentirá separado dos demais. Quando o amor está fluindo de dentro de você, você pode dá-lo aos outros e também encontrar o que estava buscando em vários lugares e em várias pessoas: seu melhor amigo. Estava o tempo todo lhe esperando, esteve sempre ali em seu coração. E agora, deixo em suas mãos essa semente, para que seu coração a faça brotar.


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Conteúdo desenvolvido por: Isha Judd   
Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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