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Sua felicidade só depende de você!

Atualizado dia 3/11/2019 9:10:57 PM em Autoconhecimento
por ANA PAULA DE JESUS


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  Não a terceirize jogando essa responsabilidade para outra pessoa.

O tema carência e solidão é frequente em conversas nos mais variados contextos. Noto que existe um medo generalizado da solidão nas pessoas, não aquela de estar completamente só, mas especificamente sem alguém para relacionar-se amorosamente. 
 
Há um perigo quando a busca por um relacionamento está unicamente baseada no medo da solidão, isso porque a pessoa não está procurando alguém para dividir com ela bons momentos, mas está em busca de um “salvador da pátria” ou príncipe num cavalo branco ou donzela encantada que possa preencher o vazio existencial que o corrói.
 
Além de se frustrar quando percebe que o outro não vai corresponder à sua expectativa, a pessoa que coloca sua felicidade nas mãos alheias, não tem ideia do que fazer por si mesma e isso faz com que ela aceite qualquer tipo de relacionamento, única e simplesmente, para não estar só.  
 
Percebe a incoerência desse tipo de comportamento? Tudo o que a pessoa mais deseja é a felicidade, mas não sabe o que fazer para alcançá-la e joga nas mãos de outro e quando esse outro não lhe corresponde os objetivos, fica decepcionada(o). 
 
É como se estivesse a jogar “batata quente” e a batata fosse a sua felicidade, que está sendo jogada de lá pra cá e você fica “a torcer” para que tudo dê certo e caia em boas mãos. Mas posso dizer uma coisa? Essa não é a maneira mais inteligente de lidar com a sua felicidade.
 
Já ouviu falar em inteligência emocional? Desenvolver esse tipo de inteligência lhe proporciona capacidade para perceber o que realmente o deixa feliz e o que o afasta desse estado de ânimo. 
Poder perceber ciladas e situações que não são boas para você é uma capacidade a ser desenvolvida ao aprimorar sua inteligência emocional.
 
Um relacionamento com o outro só pode ser saudável se a forma como você se relaciona consigo mesmo é saudável. Assim, se você não se acha merecedor de carinho, afeto, atenção, amor, respeito, fidelidade, lealdade, companheirismo etc., você irá se sabotar em qualquer relação que tiver com outra pessoa, sobretudo nas amorosas.

Por outro lado, uma pequena luz no final do túnel surge quando você decide tomar as rédeas de sua vida amorosa e se responsabiliza por sua própria felicidade. Esteja certo de que ser feliz a dois requer felicidade consigo mesmo antes de tudo. 
 
Colocar toda sua expectativa numa outra pessoa o deixa completamente vulnerável, além disso, é uma receita perfeita para o insucesso, uma vez que o outro é tão falho e imperfeito quanto você.
 
Quer saber qual a melhor maneira de ser feliz e fazer o outro feliz? Ops! Uma pegadinha aqui. Procure ser feliz nas pequenas coisas e tenha mais de um objetivo em sua vida. Não jogue todas as suas fichas numa única aposta, ou seja, não ache que somente o trabalho pode lhe trazer felicidade, ou apenas um relacionamento pode preenchelo-(a). O equilíbrio é fundamental!
 
Outra coisa, tenha consciência de que você não é responsável pela felicidade de ninguém, assim como ninguém é responsável pela sua. Se você conseguir internalizar esse conceito, já é um grande passo para chegar até a sua tão sonhada felicidade e independência emocional. 
 
Ainda que esteja num relacionamento, seja independente. É saudável estar com alguém, curtir as delicias de uma vida a dois, porém, é absolutamente tóxico e prejudicial depender de alguém. 
 
Aquelas frases completamente românticas e poéticas do tipo “você é o ar que respiro”,  “não consigo viver sem você” etc., podem ser bonitas numa poesia, mas, na vida real é doentio e desproporcional. 
Se um relacionamento amoroso chega nesse ponto de dependência é ruim para todos os envolvidos. É por isso que muita gente sofre desmedidamente com o término de uma relação, pois, se a pessoa declara que o outro “é o seu ar”, como poderá ela respirar sem ele(a)?
 
Em tudo na vida precisamos de equilíbrio, no caso de relacionamentos amorosos, a lógica é a mesma. Se estiver em dúvida quanto a salubridade da sua relação, utilize a matemática para auxiliar na avaliação. 
 
A conta é simples: o resultado sempre deve ser a reciprocidade. Aquilo que você investe na relação deve ter um retorno proporcional, do contrário, acaba no prejuízo. Se não lhe faz bem, cai fora! Se você passa mais tempo chorando do que sorrindo nesse relacionamento, não é pra você!
 
Se não há equilíbrio entre o dar e receber, ou seja, você dá mais do que recebe, isso não tá legal. A conta é simples e qualquer um consegue chegar ao resultado, a questão é querer ver e ter coragem de seguir em frente quando essa conta não bater mais. 
 
Pegue sua calculadora e boa sorte!  E lembre-se: sua felicidade está em suas mãos, não terceirize isso a ninguém. 
 
Não sabe por onde começar? A terapia pode ser uma grande aliada em suas descobertas e ajuda a mudar comportamentos sabotadores.
 
 
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Conteúdo desenvolvido por: ANA PAULA DE JESUS   
Escritora e Poeta, Advogada, Psicóloga, Mediadora e A.T. (acompanhante terapêutica).
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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