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Tanatologia - ciência da morte e do morrer (final)

Atualizado dia 11/12/2006 8:18:29 PM em Autoconhecimento
por Victor Sergio de Paula


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Morrer é doloroso?

Os espíritos André Luiz e Manoel Philomeno de Miranda relatam, com fantásticos detalhes, todo o desenrolar do desencarne, sempre assitido ou auxiliado por seres espirituais ligados à pessoa, ou não, que vão desativando e drenando as forças do corpo físico e do corpo etérico, o desligamento dos chacras e o rompimento do conhecido cordão de prata que liga nosso corpo físico ao corpo espiritual.

Não há menção, pelos benfeitores espirituais, de qualquer "dor" no sentido de dor física mas, e acima de tudo, da ocorrência das surpresas do recém-desencarnado quanto à continuidade da vida e das dificuldades de adaptação ao novo ambiente, por estarmos despreparados para o desapego do que deixamos na Terra, desde os bens materiais até as pessoas com quem convíviamos.

Prepararmos a nossa morte

Hoje em dia, a medicina convencional procura estabelecer novas condutas, mais humanizadas, perante os pacientes terminais e aqueles em coma mantidos vivos graças aos aparelhos de respiração e circulação extracorpórea, abrindo a oportunidade para que os pacientes e familiares insiram o elemento do amor naquela vida que está "terminando".

Significa dizer que àqueles pacientes terminais incuráveis para os quais se prescrevia a internação e o consequente afastamento da família naqueles momentos tão difíceis da próxima separação, prescreve-se, atualmente, que o paciente fique na sua casa e todos os cuidados médicos possíveis sejam feitos em domicílio, num sistema conhecido como "cuidados paliativos".

Junto da família, das pessoas a quem ama, o doente poderá:
1. Repensar e aceitar sua morte próxima, ressignificando a doença, aceitando-a como um desafio, uma etapa a ser vencida;
2. Resolver suas pendências pessoais, extirpando o máximo possível de rancores, mágoas e ressentimentos;
3. Deixar em testamento - caso possua - seus bens materiais, evitando possíveis disputas judiciais cansativas e demoradas;
4. Preparar-se espiritualmente, de acordo com a radição religiosa que abraça, começando o processo de desligamento da matéria, de forma mais lúcida e consciente;
5. Conviver seus últimos instantes no meio do amor daqueles seus familiares mais próximos.

Quantos aos pacientes em coma profundo e vida vegetativa, com lesão cerebral irreversível, abre-se a possibilidade de discutir se vale a pena manter-se um coração batendo às custas da alta tecnologia, ou se no caso de paciente com o cérebro completamente danificado, sem volta à vida consciente, o desligamento dos aparelhos seria a forma mais humana de propiciar um alívio definitivo ao paciente e à família.

Morrendo todos os dias

Para nós que não estamos com doenças terminais, vivendo a plenitude de nossas forças esses dias conturbados pelos quais passamos aqui na Terra, também é oportuno pensarmos na vida e na morte como duas faces da mesma moeda.

Imaginemos um mundo em que ninguém morresse e vivêssemos no mesmo corpo eternamente. Como evoluiríamos? A morte é um fenômeno biológico que propicia ao espírito eterno a possibilidade de progresso infinito, de ampliação de suas experiências, porque ao morrermos recarregamos nossos arquivos mentais-espirituais com todas as experiências da última vida e acrescentamos novas possibilidades à vida futura, pois teremos uma nova personalidade, viveremos em outros ambientes, com novas pessoas (em alguns casos com as mesmas), afim de nos capacitarmos para níveis de consciência mais refinados.

Talvez, no futuro, seja incorporada às disciplinas acadêmicas das escolas terrenas, a Tanatologia que poderá ensinar aos seres humanos, científica e objetivamente, como morrer melhor. Paradoxalmente, a cada respiração aproximamo-nos mais e mais da morte.

Segundo as tradições espirituais mais antigas da humanidade e das modernas doutrinas espiritualistas e espírita, para se obter uma morte tranquila e um despertar no mundo espiritual mais harmônico devemos manter uma conduta ético-moral elevada e procurarmos o conhecimento das realidades do espírito. Nada mais!

Nascer, morrer e renascer, até nossa libertação do Samsara, roda das reencarnações. Essa é a lei!

Texto revisado por Cris

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