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Tarô: Bruxaria ou Ciência?

Atualizado dia 7/27/2007 3:27:26 PM em Autoconhecimento
por Naj Hadad


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Antes de entrarmos na questão propriamente dita, temos que fazer alguns esclarecimentos acerca do que é bruxaria e o que pode ser considerado ciência.

Ciência é todo ato de investigação racional ou estudo da natureza, direcionado à descoberta da verdade. Ou ainda, aliada a um método, é uma forma de avaliar um conhecimento empírico. Entretanto, a bruxaria designa as faculdades sobrenaturais de um indivíduo que, geralmente apoiado por ritos, realiza operações paranormais. Segundo sua intenção, pode ser qualificada de branca ou negra. Tendo em vista essas definições veremos onde poderemos encaixar o nosso objeto de estudo.

O psicanalista C.G.Jung desenvolveu o estudo aprofundado do que ele denominou de inconsciente. Essa parte de nós mesmos, segundo Jung, ainda ignorada, é responsável por grande parte de nossos conflitos pessoais, até então inexplicáveis. Este estudo defende a premissa de que esse lado do homem tem uma linguagem própria, que é feita através de símbolos. O sonho é um deles.

Ora, vejamos que o Tarô está repleto de símbolos que reunidos formam um conjunto de segredos, chamados arcanos. Dentro desses parâmetros podemos dizer que estamos com uma ciência que se destina a investigar ou provar os grandes ensinamentos dos “Antigos”. E que sendo nosso inconsciente repleto de conteúdos cifrados por sua linguagem própria, o Tarô nos serve como instrumento dessa tradução. Pode assim ser considerada ciência, ou mesmo o alfabeto desse mundo interior, comum a todos os homens e, por isso mesmo, sendo confundido com objeto de magia para predizer acontecimentos, que nada mais são do que probabilidades, dependendo da evolução de cada um, seu karma pessoal e sua reação frente aos acontecimentos da vida.

É claro que um conjunto de símbolos pode demonstrar uma questão sem saída, produzida por uma inteligência pouco desenvolvida, mas ele apenas a demonstra e não a produz.

Com isso, não quero também colocar o Tarô em lugar banal. Há dentre nós, na atualidade, grandes estudiosos que desenvolveram através do Tarô técnicas diversas na aplicação de nosso dia-a-dia, no sentido de estimar além da auto descoberta, poderes de realização inerentes a cada um de nós. Essas meditações dirigidas podem nos legar grandes desenvolvimentos de nossas capacidades não exploradas.

O que posso dizer com convicção é que o Tarô ainda é um instrumento de desenvolvimento humano pouco explorado e ainda mal visto por aqueles que não tiveram a chance de ter contato com esse alfabeto da vida. Assim como todas as coisas novas e inexploradas, o homem teme esse alfabeto, talvez pela sua complexidade. Mas é preciso, além de coragem, seriedade por parte daqueles que se utilizam desse manancial de conhecimento, na sua aplicação. Não estou desmerecendo aqui aqueles profissionais de feiras e outros eventos, que na verdade servem para a divulgação do Tarô, mas é nossa responsabilidade tornar respeitado aquilo que nos propomos a fazer. Está em nossas mãos ganhar respeito ou não.

Texto revisado por Cris

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