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Tarô: um caminho de Evolução.

Atualizado dia 4/28/2007 10:48:18 AM em Autoconhecimento
por Naj Hadad


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A origem do Tarô é um mistério no qual ainda não se tem certeza. Mas, sua aplicação e eficácia são incontestes. Segundo a obra de G. O. Mebes: “De acordo com a tradição, os sacerdotes de Memphis, prevendo a queda da civilização egípcia, ocultaram seus conhecimentos sob a forma de baralho que, hoje em dia, é conhecido pelo nome de Tarô e o legaram aos profanos, sabendo que devido ao hábito do jogo tais conhecimentos chegariam à posteridade”.

Nos tempos atuais, muito se tem colocado a respeito do Tarô. Mas, será que tudo se aplica verdadeiramente a esse alfabeto de símbolos arquetípicos?! Antes de darmos seguimento às nossas considerações, é necessário entendermos os conceitos de símbolos e arquétipos, muito relacionados ao Tarô pelos escritores modernos.

Símbolo tem etimologia grega e vem do termo simbolon, que significa que reune. Símbolos surgem espontaneamente e/ou podem migrar de uma cultura para outra. Podem ser criados deliberadamente para representar nossa realidade pessoal e coletiva, dependendo de sua criação e amplitude. Para entendermos o processo de migração é interessante notar como no Brasil temos uma infinidade de símbolos trazidos de culturas diversas que povoam nosso dia-a-dia. A cruz é um exemplo bem marcante.

Passemos agora ao arquétipo. A grande questão aqui é definirmos em que sentido está a aplicação desse conceito. Se se trata do modelo lingüístico de padrões e modelos, então, será satisfeita em parte a denominação dos atributos dos arcanos. Entretanto, corre-se o risco de empobrecimento de tais atributos. Porém, se estiverem se referindo às idéias concebidas por Jung, não haverá qualquer relação satisfatória. Jung define alguns arquétipos primordiais dos quais derivam imagens arquetípicas, estas sim, podendo fazer relações com as diversas culturas. Os arquétipos primordiais que residem no inconsciente coletivo são: Pai, Mãe, Herói, Maná, Puer, Self, Ânimos, Animas, Sombra, dos quais surgem todas as derivações arquetípicas.

A linguagem do tarô é genuína, da qual se pode extrair uma infinidade de mensagens do nosso inconsciente. A grande questão está na aplicação dessa linguagem e sua interpretação. Já tive algumas experiências na leitura do Tarô, como intérprete e como consulente. Como consulente, antes de ser seriamente apresentado a esse arcabouço de conhecimentos, as leituras a mim oferecidas eram, na sua maioria, fatídicas e determinantes: “faça o que fizer, terá que passar por esse sofrimento, não tem jeito”. Ou então, o velho otimismo desmedido: “você é forte, ninguém te derruba”, quando, na verdade, nada é unilateral, tudo responde a leis naturais, mesmo que não acreditemos nisso.

Acredito no Tarô como alfabeto simbólico, de aplicações diversas e ainda muitas outras a serem desenvolvidas. Aliado a métodos de leitura pode servir como espelho de nossa alma. Como caminho de evolução, aliado a uma intuição burilada pelo processo de autoconhecimento, pode ser o mecanismo responsável pelo desenvolvimento de todas as capacidades a nós confiadas por Deus. Devemos dar frutos que possam alimentar nossos semelhantes e o Tarô pode e deve ser aplicado no caminho de autocrescimento. Aliás, essa é sua excelência.

O Tarô não é simplesmente um jogo de adivinhação. Ele é profundo porque mexe com o inconsciente oculto. Ele é abrangente porque tem, nas suas lâminas, todas as faces do desenvolvimento humano. Ele é verdadeiro, porque se manifesta na prática e na ação.

Cabe a nós, profissionais da área holística, darmos a devida importância e aplicação a essa ferramenta que é o Tarô, que figura entre tantas outras também importantes. Faz-se urgente acordar para uma possível deformação dessa linguagem tão rica. Os antigos nos legaram o Tarô... e nós, o que vamos deixar para orientar o caminho dos que ainda estão por vir?

Naaj Addad

Texto revisado por Cris

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