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Tenho um problema, e agora?

Atualizado dia 9/15/2014 3:02:26 PM em Autoconhecimento
por Eneas Guerriero


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A grande preocupação é se livrar do problema, mas isso só vai atiçá-lo ainda mais. A perfeição está no equilíbrio, pois o problema é apenas o outro lado da mesma moeda: você!

As pessoas buscam as terapias como uma maneira de resolver ou pelo menos amenizar seus problemas. Nada de errado nisso. Inúmeras técnicas terapêuticas cumprem muito bem esse papel e, particularmente, sendo terapeuta de EFT, recebo inúmeros relatos de pessoas agradecidas pela sensível melhora ou até mudança em suas vidas.

O que há de errado, então? Talvez seja a maneira como se encara ou até como se dá nomes a esses problemas. Afinal, um problema só é um problema de acordo com o peso dado a ele, segundo valores e crenças. O problema não é o que aconteceu de fato, mas sim, o que se pensa sobre ele e o medo das consequências que se crê que ele possa acarretar.

Você já parou para pensar que, devido a tantos problemas na vida (e quem não tem?), você passa boa parte do seu tempo se preocupando apenas em como resolvê-los? E essa preocupação mata!

Quando você quer resolver um problema com a ideia simplória de eliminá-lo, você irá somente receber a reação contrária. O problema vai continuar e você vai ficar cada vez mais paralisado com medo de encará-lo. É um grande círculo vicioso: 1) eu tenho um problema e quero me livrar dele; 2) mas ele parece grande, tenho medo; 3) prefiro ficar na minha; e 4) mas aí o problema continua, então, eu preciso me livrar dele (volta, então, para o número um). Dá para entender o círculo vicioso em que você se meteu?

E é essa a grande prisão: a enorme ansiedade em querer resolver algo. Mas talvez seja necessário ter uma ideia mais clara do que é o problema. E para isso nada melhor do que entender o conceito da dualidade. O problema é parte de si próprio, do ser. Ele é apenas o outro lado da moeda, e o ideal é ver a moeda como um todo. Na visão da dualidade, a tendência é negar o lado mais sombrio: por exemplo, eu quero me sentir bem e por isso rechaço totalmente quando me sinto mal. Mas que tal ver o bem e o mal como lados da mesma moeda?

Usamos a EFT, ou tapping, para buscar o equilíbrio e consequentemente resolver o problema. O interessante nisso é que o conceito é aceitar, sem criar resistência. A frase básica da EFT é: "mesmo que eu tenha esse (problema...), eu me aceito profundamente”.
No momento em que você quer se ver “livre” do problema, imediatamente haverá uma reação ao contrário, impedindo. Digamos que você tenha um sentimento de raiva contra alguém, o processo da EFT fará com que você equilibre as energias e veja a questão de outro ângulo. Você não vai contra o sentimento de raiva, você se aceita apesar desta raiva e, chega, então, ao equilíbrio.

O que adianta ir contra a correnteza? A energia tem que fluir e, assim, tudo acontece de maneira pacífica. Não dá para negar a dualidade, pois esse lado “feio” nada mais é do que o lado oposto do “bonito”, na mesma moeda. Um outro exemplo: digamos que você se sinta triste: não adianta querer tirar a tristeza, mas sim deixá-la fluir em você, pois a tristeza é o lado oposto da felicidade. Em nossa cultura atual, busca-se freneticamente apenas o lado positivo, e se esquece que essa força artificial só é contraproducente. Isso só fará o lado oposto, ou seja, a tristeza, ficar mais forte. Se você deixar a energia fluir, você naturalmente estará no equilíbrio e a tristeza não perturbará mais.

Não se pode negar nada, nem mesmo a tristeza, pois cada coisa, ou melhor, cada sentimento, tem o seu lugar, e pertence juntamente ao outro oposto. Isso não quer dizer que você queira a tristeza, por exemplo. Mas se você se sente triste, é porque existe uma parte em você que está energeticamente bloqueada, impedindo que o equilíbrio flua livremente em você.

E a EFT é uma técnica ótima para equilibrar essas emoções. Parece mágica, mas dando essas leves batidas em pontos energéticos, ao mesmo tempo em que se foca na emoção desequilibrada, chega-se à paz. É a sensação de alegria, liberdade, clareza. E quando a vida flui dessa maneira, o resultado é saúde, felicidade, paz e, sobretudo, muito bom humor.

Eis aqui um exercício prático:

Como superar um problema

Um exercício prático de como encarar um problema, aceitando-o como parte de si. Dessa maneira a energia flui e consequentemente encontra-se a olução.
Presumo que você já conhece o procedimento básico da EFT. Caso ainda não saiba como aplicá-la, veja a introdução nesse link aqui (um vídeo de apresentação).

Quero deixar claro, também, que esse é um exercício genérico, apenas com a intenção de se sentir bem, aceitando o problema como parte de si. No entanto, caso o problema tenha lhe trazido sequelas traumáticas (sejam emocionais ou físicas), sugiro então, ir um pouco mais fundo, fazendo a EFT com o foco no incidente ou no que, como, quando ou quem em relação a ele.
Vamos lá?

Ponto do caratê:

Mesmo que eu tenha esse problema (...pode, nesse ponto, especificar seu problema...), eu ainda assim me aceito como eu sou.
Mesmo que eu tenha esse problema, e esteja tão aflito(a), querendo resolvê-lo, eu ainda assim me aceito profundamente e tento entender que esse problema também faz parte de meu ser.

Mesmo que eu tenha esse problema, eu procuro me aceitar como sou, apesar de tudo e, então, posso deixar fluir, sabendo que esse problema é apenas o outro lado da mesma moeda.

Sobrancelha: Esse grande problema que me aflige.
Lado do olho: E eu querendo resolvê-lo, sem saber como.
Embaixo do olho: É o desespero de querer se livrar do problema.
Embaixo do nariz: Parece que eu me sinto até pior, pensando em me livrar do problema.
Queixo: Eu quero resolver o problema.
Clavícula: Mas tenho medo de encará-lo. Ele é grande demais.
Embaixo do braço: Talvez seja melhor, então, eu ficar na minha.
Em cima da cabeça: Mas aí eu não vou resolver nada. E agora?
Sobrancelha: Eu e esse meu problema.
Lado do olho: Mas esse problema é uma parte de mim!
Embaixo do olho: E se eu o aceitasse também?
Embaixo do nariz: Mas como eu posso aceitá-lo? Eu quero é me livrar dele.
Queixo: É, mas ele é apenas o outro lado da mesma moeda
Clavícula: E eu poderia agora me deixar levar pela correnteza.
Embaixo do braço: Afinal, a vida sempre tem os dois lados.
Em cima da cabeça: E eu me abro para o equilíbrio.
Sobrancelha: Hoje eu escolho entrar mais em harmonia com meu lado negativo.
Lado do olho: Entendo que sou eu o problema.
Embaixo do olho: E também a solução.
Embaixo do nariz: Hoje eu escolho ver o mundo em mais harmonia.
Queixo: E meus problemas também.
Clavícula: Afinal, eles são partes de mim.
Embaixo do braço: Talvez eu não consiga resolver meus problemas de uma hora para a outra.
Em cima da cabeça: Mas eu sei que posso estar em harmonia e me aceitar.

Só mais um recado: Você pode usar essas frases apenas como um exemplo e adaptá-las para a sua realidade. O importante é entrar em contato com esse problema e aceitá-lo, sem criar conflito com ele. O resultado será um enorme sentimento de gratidão, clareza e liberdade. Afinal, você estará fluindo na direção certa.

Abraços,

Enéas

Se desejar conhecer mais a EFT, visite o meu site:
www.equilibriocontinuo.com.br


 

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Texto revisado



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Conteúdo desenvolvido por: Eneas Guerriero   
ENÉAS GUERRIERO - Trabalha há mais de 30 anos com desenvolvimento da espiritualidade e do eu, realizando cursos, seminários e aulas em diversos países. Reside atualmente em Freiburg, na Alemanha, e coordena estudos para a integração de terapias, usando a EFT, onde criou o programa Total CheckUp.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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