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Troco da Vida

Atualizado dia 2/14/2008 12:26:48 AM em Autoconhecimento
por Carmem Calmon Lacerda


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“A Vida não dá nem empresta;
Não se comove nem se apieda...
Tudo que ela faz é
Retribuir e transferir...
Tudo aquilo que nós lhe oferecemos”.
Albert Einstein

Gosto demais da forma como Einstein define o curso de nossos atos em poucas palavras. Esta passagem acima é apenas parte de um pensamento um pouco mais longo. Nele, Einstein compara nossos atos ao jogar de uma bola na parede e depois de várias conjecturas do tipo “...se jogares uma bola verde, voltará verde”, ou “...uma bola fraca, voltará fraca...”, ele finalmente nos adverte para não “jogarmos” uma bola que não estejamos preparados para receber.

Pronto, aqui é feito o “resumo da ópera”: toda a essência do que presenciamos ao longo de nossas vidas está aqui. Nós recebemos aquilo que fazemos, colhemos o que plantamos enfim. Eu, que já escrevi artigo a respeito deste fato, não estou mesmo convicta de que sempre colhemos o que plantamos, mas, certamente devemos ter mais cuidado em nossos plantios.

Existem vários provérbios que descrevem a crença popular: “quem planta chuva, colhe tempestade”; “quem planta discórdia, colhe a desunião”...e vários outros.

Mas nem só de provérbios negativos é feita a história. A Oração de São Francisco
é para mim um canto de confiança no que há porvir.. Imagine a dádiva maravilhosa de se levar o bem onde houver o mal, esse é o pensamento central desta linda oração... Promover a paz em meio à guerra, alimentar os famintos, seja lá a fome que tiverem... Enfim, ser um “fazedor de felicidade”, como já me falou minha filha.

Então, se começarmos, cada um de nós, a nos prepararmos para receber as bolas que jogamos, sabendo que voltarão igual foram, estaremos sendo mais cautelosos em nossas jogadas, assim praticando o provérbio do colhes o que plantas, apesar do oposto nem sempre ser verdadeiro.

Quantas e quantas vezes não ouço clientes comentarem, geralmente chorosas: “NÃO MEREÇO...!”
É... ninguém merece sofrer, nem ouvir desafetos jogados como farpas, nem ver um filho se entregando às drogas, nem a amiga que desaparece quando mais precisa dela, nem o chefe que “canta” a funcionária, nem a patroa que humilha a doméstica ou mesmo no alto poder, que faz o office boy de servidor particular; enfim, exemplos não faltam nem mesmo dúvidas em relação ao que é respeito, decoro(nossa, fora de moda, hein?), integridade? E a tal fidelidade, o que é isso?

A maioria das pessoas considera infidelidade o fato de um homem ou mulher comprometido com alguém, beijar, abraçar ou relacionar-se com alguém fora desta relação. Será assim tão simples?
Não estou defendendo tais “escapadas”. Muito, mas muito pelo contrário, creio que seja algo mais abrangente. Quantas mulheres não beijam o marido enquanto pensam no melhor amigo? Quantos homens não assistem TV enquanto imaginam como seria sair com aquela colega do escritório? Provavelmente essas fantasias não serão levadas a termo. Geralmente não são. Porém, se o outro lado sabe que isso acontece, sente-se traído em sua forma mais íntima e dolorosa: a emocional.
Aiaiai, como dói esse tal coração, esse pedacinho d´alma que vê nos olhos do outro ou da outra que não estamos lá dentro, que há mais alguém lá, real ou imaginário. Creio que esta seja a exata dimensão da infidelidade: quando não somos mais leais. Leais aos sonhos, aos planos, aos objetivos. Quando um simples amigo novo se torna mais atraente que nosso antigo companheiro. Essa sede de novidade ainda nos leva à ruína, pois coloca por terra o que temos de mais firme: nossas raízes.

Queridos, homens, mulheres, nesse momento estou muito frágil com essa descrença que se abate em mim. A vida não empresta mesmo. Mas ela cobra... Cobra um preço muito alto pelo nosso descuido. E nos faz sofrer muito mais ainda pelo descuido alheio. Então, cuide de seus pensamentos, pois eles darão vazão às palavras e estas o farão agir... A ação não está nos atos apenas, mas nos pensamentos, nas palavras ditas e também, creio que principalmente, nas não ditas, nas que são apenas insinuadas. São estas as que mais ferem, são estas “bolas” que às vezes nem jogamos, mas que nos (a)batem com força e nos atordoam, pois ferem sem podermos revidar ou mesmo falar que feriram sem ouvir um: “Eu não falei nada!”

O cerne da questão está em nosso pensamento: vigia e depois, então, pensa cuidadosamente; fale e depois aja com segurança. Não saia atirando a esmo pois pode acertar em si mesmo/a. E aí, ao olhar ao redor, só vai ver mesmo várias bolas voltando em tua direção: forças e ritmos diferentes, dores diferentes elas provocarão. Mas com certeza, elas não estarão saindo de “lugar nenhum”, mas de onde você as colocou.

Bjokas e até mais

Krika

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Carmem Calmon Lacerda   
Trabalho e estudo Aromaterapia, Florais de Bach e Califórnia, Terapia do Barro (GEOTERAPIA) e Shiatsu Emocional. Sou Reflexoterapeuta e Fitoterapeuta. Muito confiante e feliz com o meu trabalho, faço com estudo e amor.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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