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TURISTA DA VIDA

Atualizado dia 3/17/2009 8:51:38 AM em Autoconhecimento
por Silvana Giudice


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Esta semana estava andando na calçada de uma rua , perto de minha casa, quando sou repentinamente acometida por uma visão magnífica.

Como se o meu coração se enchesse de luz, sinto uma paz e uma alegria indescritível, sem motivo concreto algum.

Algo tão etéreo, mas tão profundo, que conseguia sentir o tremor em cada célula do meu ser.

Quantas não foram as vezes, que admirei a natureza desta praça onde moro desde que nasci?

Mas, neste momento os meus olhos eram diferentes. A paisagem cresceu, o colorido se intensificou em rara beleza de luzes e sombras e aquele instante parou como o “zoom” de uma máquina fotográfica.

Somente eu me movimentava numa sensação de extrema leveza.

Como eu nunca tinha percebido que aquelas árvores da praça, haviam se encontrado com as outras do outro lado da rua, e agora formavam uma alameda fechada no mais lindo “arco verde” ?

Eu moro em São Paulo, uma cidade “singular” pela “pluralidade”, de raças, gêneros, estilos, preferências, gostos. A paulicéia que abriga, do nortista ao sulista, do japonês ao italiano. Somos uma grande “mistura”, abrigada numa imensa cidade de concreto, em que a principal característica da gente que aqui vive é a “pressa”.

Um povo que vive em busca... Busca de tempo que se perde em meio a congestionamentos, filas, horários, compromissos.

São Paulo corre pela cidade. São Paulo corre pelo país....São Paulo corre....

São Paulo está sempre com pressa...

Quantas não foram as vezes, que tive vontade de sair da cidade onde nasci? Mas, naquele momento, eu me sentia uma turista.

Quando viajamos, tudo no lugar é diferente aos nossos olhos. Por que admiramos com mais entusiasmo tudo que se apresenta?

Toda cidade tem a sua peculiaridade e a sua beleza. Mas quando vivemos na nossa cidade, não admiramos mais “detalhes” que não passam desapercebidos aos olhos de um turista.

É tão fácil nos envolvermos com o que precisa ser feito, que esquecemos de contemplar, se envolver, agradecer.

Ver, andar, respirar são dádivas! E quando as agradecemos?

Me dei conta que, nesse momento, era “gratidão o que sentia e  agradeci a chuva que já se anunciava,

abençoei silenciosamente um desconhecido com aparência triste que atravessava , reverenciei a minha vida com um “olhar de um turista”.

O turista aproveita tudo, o tempo todo, porque sabe que está apenas de passagem naquele local... e nós estamos apenas de passagem nesta dimensão chamada VIDA.
 

Experimente olhar a vida com outros olhos. Sua alma lhe mostrará tantas coisas já vistas e não percebidas, até então, de um novo ângulo, uma nova dimensão... um novo sentido!

 


Silvana Giudice

Terapeuta Holística

Aconselhamento por e.mail - veja em serviços no site.

São Paulo- (011) 3586-8885 e 9590-0515

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Silvana Giudice   
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