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Um caso de regressão: Sentimento de rejeição

Atualizado dia 10/20/2006 11:30:06 AM em Autoconhecimento
por Mauro Kwitko


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Uma pessoa, do sexo feminino, 31 anos de idade, vem se consultar por um forte sentimento de rejeição, insegurança e raiva. E diz: “Eu sofro muito quando sinto que me rejeitam, quando me abandonam. Tenho sempre me envolvido com homens mais velhos, eles me dão segurança, mas depois não dá certo e eu não consigo terminar. Tenho muita insegurança, se a relação ameaça terminar, fico muito mal, vem uma tristeza muito grande, depois muita raiva. Falo o que vem na cabeça, sou muito explosiva, perco o controle, depois começo a achar que não sou nada, que sou insignificante, sofro pela indiferença, pela ingratidão, me tranco em casa, entro em depressão, não quero mais viver! Fico muito tempo assim, me sinto rejeitada, fico só pensando que ninguém gosta de mim. Meu problema é rejeição.”

Na sessão de regressão ela encontrou a origem desse sentimento de rejeição em suas vidas passadas.

“Um barco, muita gente apavorada, todos gritando, fugindo, estamos descendo do barco, estou perdido, perdi minha mãe, meu pai, não os vejo. Sou um menino, 7 anos, meu nome é Tomas, estou perdido, não sei para onde ir, as pessoas estão apavoradas, correndo. Uma explosão! E eu não acho a minha mãe, não sei para onde ir, (chorando) estou caminhando, tem umas casas velhas, tem uma ponte, ninguém me ajuda, (muito triste) agora não tem mais ninguém, estou com fome. Tem um velhinho, ele está cozinhando, é pobre, está na rua também, ele me dá de comer, estou perdido. É uma guerra, na Itália, 1700 e alguma coisa, eu vou ficar com ele, estou com medo, vou dormir, sinto que a minha mãe está me procurando, pelas ruas, mas o meu pai não quer mais continuar, está com medo das explosões, eles brigam, ele quer ir embora, ela quer se soltar dele, mas não consegue. Eles estão indo embora. Eu fiquei dormindo. Está frio, estou com o velhinho, ele me dá um abrigo, é meu amigo, estamos juntos, nos aquecendo. Ele tem que procurar um trabalho, não tem mais casa, a casinha dele explodiu. Ele vai trabalhar, eu vou junto, é num cais, estou trabalhando com ele, coloco os peixes numa caixa, é para vender em outra cidade. Estou sempre com ele, vai trabalhar, eu vou junto, fico sentado nas caixas, estou sempre olhando para ele. Eu não gosto mais do meu pai, ele me deixou. Ele quer me levar para a casa de uma amiga dele, não quero ir, ele quer que eu vá, diz que vou poder estudar, é uma senhora gorda, ela é boa, gostei dela, vende pão, eu ajudo.

Eu vou para a Escola, as crianças são boas, querem brincar, mas eu não quero brincar, as crianças falam que eu sou esquisito, não tenho amigos, fico mais sozinho. Passou o tempo... Agora tenho 32 anos, estou trabalhando num jornal, em 1746, a cidade é Remini. Ainda moro com a senhora, mas não a deixo mais trabalhar. Eu não quero namorar, tem muitas mulheres atrás de mim, mas não gosto delas, são muito comuns. Ela fala que vai embora, vai morrer, que é para mim casar, eu não quero casar, não encontro uma mulher como eu quero, inteligente, bonita, educada. Ela morre, estava muito doente, cansada. Eu vou morar lá no jornal, lá em cima, fico morando sozinho. Eu trabalho, só trabalho, o tempo vai passando, eu trabalho sem parar, o tempo todo. Não sou alegre, não tenho amigos, eu não encontro pessoas como eu gosto, eles falam besteiras, não são educados. Agora estou mais velho, ainda lá, estou doente, está doendo o meu peito, o coração, acho que vou morrer, morri! Estou em cima do corpo, me sinto melhor, eu vou embora, me sinto muito leve, tem uma luz muito forte, é uma pessoa, um homem bem velhinho, é o meu amigo! Ele me pega no braço, me leva para uma luz muito maior, entramos, vamos caminhando, tem grama, árvores, tem muita gente aqui, estão passeando, conversando. Me sinto bem, feliz, aqui é bom.”

Vejam como seu sentimento de rejeição, de abandono, sua necessidade de um pai (homens mais velhos), uma insegurança existencial, vem de vidas passadas... Ela acessou essa encarnação na Itália, no século 18, mas provavelmente ela vem há várias encarnações sentindo-se rejeitada, abandonada, ficando triste, com medo, raiva. É como um filme repetitivo, vida após vida. Muda o cenário, o país onde reencarnamos, nossa “casca”, mas lá dentro somos os mesmos que vêm reencarnando, pensando da mesma maneira, sentindo da mesma maneira e, pior, acreditando que nossos sentimentos inferiores começaram na infância, por culpa dos vilões, nosso pai, nossa mãe, nossa família, ou mais tarde, por causa das outras pessoas, do namorado(a), do marido ou esposa, etc.

Os fatos são os fatos, mas nossa maneira de reagir a eles é nossa, é congênita, já nasce conosco, e aí está a finalidade da nossa Reencarnação, a oportunidade de nos reformarmos, de mudarmos uma maneira inferior de sentir e reagir aos fatos para uma maneira superior. Essa é a proposta da novíssima Psicoterapia Reencarnacionista, a terapia da reforma íntima, que visa ajudar as pessoas a entenderem para o quê reencarnaram dessa vez, o que vieram aqui reformar, qual sua Missão pessoal.

Vejam no site da nossa Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista (www.abpr.org) o que é essa nova maneira de entender e tratar as mazelas humanas, através de uma terapia criada por um Grupo de seres espirituais do Plano Astral e transmitida a partir de 1996 para nós que estamos cumprindo nossa missão de organizar, sedimentar e divulgar em nosso planeta: a maneira reencarnacionista de tratar as pessoas.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Mauro Kwitko   
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