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Um lado Coringa que existe em todos nós

Atualizado dia 12/3/2019 12:38:55 AM em Psicologia
por Silvana Giudice


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"A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não a tivesse".

Uma das frases mais tocantes desse filme...
Sabemos lidar com o diferente?
Já assisti vários vídeos e a rtigos sobre o CORINGA. Muitos falando muito bem e outros falando muito mal. Enquanto alguns dão ênfase às maldades praticadas por ele, eu como tantos, preferimos nos sensibilizar pelo número de vezes que gratuitamente ele era agredido e maltratado.
O tempo todo ele se defronta com pessoas maldosas. As agressões vão do verbal ao físico, mas também passa pelo descaso, como o da psicóloga que parecia mais se importar com a porta e a janela do que com ele.
"Você faz as mesmas perguntas todos os dias", Arthur comenta em uma de suas consultas, demonstrando o quanto sente a indiferença de quem teoricamente deveria se preocupar com a sua saúde mental.
Ele se questiona várias vezes: "Por que as pessoas agem assim? Por que são tão rudes o tempo inteiro?"
Assim como eu, vários espectadores sentem o impacto de sua dor, uma vez que isso foi amplamente explorado no filme.
Matar, então, é um modo correto de se defender?
Claro que não, mas o filme mostra o quanto somos sim, também responsáveis por aquele ser que ele se tornou.
Sim, a sociedade moldou o Coringa e sem dúvida seus atos foram consequência do peso daqueles que não souberam lidar com o diferente.
Coringa nasce da falta de afeto, da falta de solidariedade, da falta de compaixão e compreensão.
Somos todos superficiais... julgamos o tempo todo as partes sem conhecer o todo. Falamos, criticamos, mas nos preocupamos em saber o porque de cada um agir de determinada maneira?
Será que o Coringa existiria se o tivessem tratado com respeito em seu emprego?

Será que ele existiria se o apresentador de TV não o ridicularizasse e compreendesse o quanto ele gostaria de ser um comediante para fazerem as pessoas rirem?
Brene Brown quando fala sobre as diferenças entre simpatia e empatia diz que para conseguirmos praticar a verdadeira empatia precisamos escutar o outro e nos conectar com uma parte em nós que sente ou já viveu algo parecido com o que o outro está vivendo.
Com certeza, essa psicóloga não fez isso, como todos os outros, pois aquilo que eu não olho em mim, eu EXCLUO!
Enxergamos os defeitos nos outros e não vemos os mesmo defeitos ou parte deles em nós.
Um filme denso, tenso, perturbador, que nos faz refletir que todos nós temos o nosso lado sombrio e obscuro e, na falta de amor e empatia, projetamos nos outros nossos males, e que, enquanto agirmos assim, teremos uma parcela de culpa em muitos atos criminosos. Que também não curamos a sociedade sem antes nos curarmos primeiro.
Enfim, um personagem com distúrbios mentais, mas que pode muito bem fazer com que possamos refletir a respeito de nós mesmos.
 
"Só espero que a minha morte valha mais centavos que a minha vida".
Arthur Fleck

Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Silvana Giudice   
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