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Uma Forma de Meditação

Atualizado dia 4/11/2007 4:16:38 PM em Autoconhecimento
por Maria Cristina Tanajura


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No outro dia, estando fazendo cooper à beira da praia, num dia lindo de sol, me chamou a atenção o número de homens que estava apenas observando um jogo de futebol, um ‘baba de bairro’ entretido, completamente alheios ao que se passava em torno... eram muitos, de idades diferentes e em comum tinham o gosto por aquele esporte. Não estavam pagando nada, apenas se distraíam e aí, eu pensei: que bom que estão conseguindo sair da realidade do dia-a-dia, concentrando a mente em algo que lhes dá prazer. Veio-me a intuição de que aquela era também uma forma de meditação. Quando saíssem daquele momento para um outro, certamente estariam mais tranqüilos, mais descansados, mais lúcidos para resolver os problemas e dilemas da própria vida. É que ficou claro para mim a importância do lazer. Cada um de nós precisa pesquisar do que gosta, o que lhe dá mais prazer e tentar cultivar isso, para que instantes felizes possam ser combustível impulsionador da própria vida.

Para os que gostam de viajar, por exemplo, os momentos passados em algum lugar, fora do ambiente costumeiro, é revitalizante. Voltando da viagem, a gente sente como se tivesse zerado a mente... literalmente... para poder recomeçar a lidar com as rotinas.

Assim, penso que meditar não é apenas sentar-se calmamente, serenando os pesamentos, como nos ensinam os mestres nisso. Mas viver intensamente o presente – seja lá o que for que estivermos fazendo – é uma forma de meditação... não é fácil, da mesma forma que é difícil cumprir o que nos dizem pra fazer: “observem os pensamentos, não se apeguem a eles”, etc. Viver o presente, seja assistindo a um jogo de futebol, a um filme, patinando, escrevendo, é uma meditação. Como seria, bom, penso eu, que nós pudéssemos viver assim, meditando – presentes em tudo o que fazemos de forma muito completa, inteiros e entregues. Dessa forma, cada instante seria uma renovação, um renascimento, um recomeço, um ponto de partida e não viveríamos tão cansados, tão esgotados como geralmente nos sentimos nos dias que passam... As rotinas extenuantes deixariam de merecer este nome... que maravilha!

Vamos tentar? Principalmente, vamos incentivar as pessoas a se deleitarem com a vida, da forma particular delas. Seja lendo, seja exercitando-se, seja fazendo amor, seja trabalhando. Amando o que fazem, inteiros no que fazem, pois sempre podemos escolher... e devemos fazer isso.

Meditar vivendo!

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Cristina Tanajura   
Socióloga, terapeuta transpessoal.
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