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VEGETARIANO : SER OU NÂO SER.

Atualizado dia 11/26/2006 4:43:35 PM em Autoconhecimento
por Roberto Perche de Menezes


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No livro “A Vida Secreta das Plantas” (1973), Peter Tompkins e Christopher Bird relatam as experiências de Cleve Backster, especialista em detecção de mentiras, iniciadas em 1966. Backster acoplou eletrodos em plantas (dracena) e colocou uma das folhas numa xícara de café quente. Em seguida pensou em queimar uma das folhas. A intenção foi suficiente para que alterações violentas surgissem no gráfico dos eletrodos. Isso se repetiu quando ele retornou com a caixa de fósforos. Ao queimar uma folha a reação registrada foi menor que as registradas até então. A planta era capaz de distinguir entre a intenção real e a simulada.

Posteriormente, colocou dois filodendros numa sala, em vasos separados. Um estudante, num grupo de seis, foi sorteado para, à noite, sem testemunhas, entrar na sala e destruir uma das plantas. No dia seguinte, um sensor foi ligado à planta sobrevivente. Os estudantes foram adentrando a sala, um a um. Quando o "assassino" chegou, a planta registrou uma agitação intensa. Ela identificara o agressor da companheira.

Por fim foi realizada uma experiência sem a presença de seres humanos. Filodendros foram colocados em salas separadas, nas mesmas condições, ligadas a um galvanômetro, de frente para aquários com camarões vivos. De outra sala, ligaram aquecedores que fizeram ferver a água dos aquários. As plantas reagiram forte e sincronizadamente à morte dos camarões em água fervente.

A percepção das plantas existe independentemente da presença humana. Em 1999, Arlindo Tondim, engenheiro paulista, mestre pela Universidade de Nova York e professor da Faculdade de Engenharia Industrial, realizou estudos semelhantes em pés de limão, café e dracenas e obteve resultados semelhantes (M.A.).

Esses relatos são de experimentos científicos. Todavia, é da cultura popular relatos de plantas que "secaram" pela presença de pessoas de baixo nível de vibração.

Por tudo isso, creio não ser exagero dizer que as plantas são os seres vivos mais evoluídos deste planeta. Se por um passe de mágica eliminássemos todos os animais da Terra, os vegetais, em sua quase totalidade, sobreviveriam e se multiplicariam. Se o inverso fosse feito e eliminássemos os vegetais, os animais e nós seríamos extintos, devorando-nos uns aos outros e sufocados sem oxigênio.

As plantas não têm boca, olhos ou ouvidos, mas não precisam. Comunicam-se telepaticamente, percebem os pensamentos e as intenções das pessoas, mesmo à distância e as identificam como se as enxergassem. Além disso, não se alimentam de nenhum ser vivo. Na sua maioria esmagadora nutrem-se dos elementos água, ar, terra e há milhares de anos aprenderam a se nutrir da luz e da energia do Sol.

O mais evoluído dos homens ainda engatinha nesse quesito. Claro que existem trepadeiras parasitas que sugam a seiva da hospedeira; as chamadas "plantas carnívoras" que digerem pequenos insetos e muitas outras que, na competição pela vida, crescem e sufocam outras espécies. São evoluídas, mas não nos esqueçamos: habitam esse planeta! Estão vivas nesta dimensão!

Mesmo assim dizimamos inúmeras espécies de plantas e animais, para preparar terreno onde cultivamos apenas uma espécie de nosso interesse. E essas, depois, muitas vezes, são queimadas vivas, decepadas com um facão e esmagadas para produzir combustível para nossos veículos, que irão sujar o planeta de forma ecologicamente correta. Isso quando não fabricamos bilhões de cilindros de papel, com vegetal dentro, que queimamos e aspiramos a fumaça, matando-nos com diversos cânceres. Como disse uma amiga minha: "Você já imaginou o que a Natureza sofre?!"

Mas nós as chamamos de alimentos vivos e as ingerimos para usufruir de sua boa energia. Seríamos como canibais primitivos que, ao derrotar um inimigo poderoso, comiam seu bíceps e seu coração, julgando assimilar sua força e sua coragem? Ou é melhor ser como índios americanos que ao matar um alce ou um veado, oravam pelo espírito do irmão abatido e explicavam a ele que sua pele e sua carne seriam usadas como proteção e alimento pelo caçador e sua tribo? Esses mesmos indígenas, quando sentiam necessidade, dirigiam-se a um ponto da floresta e em uma árvore que elegiam como sagrada, encostavam as palmas das mãos em seu tronco para retirar seu prana, sua energia vital, não sem antes pedir licença à planta.

Mas nós as comemos considerando-as alimentos vivos. E o que seria, afinal, alimento vivo? Aquele que se lançado ao solo produz vida? Nesse sentido, todas as folhas e hortaliças não seriam alimentos vivos: elas apodrecem se se tentar plantá-las. E de um abacate ou manga, deveríamos comer o caroço, pois a polpa das frutas não encerra vida em seu interior. Já ovos fecundados, de aves e peixes, seriam vivos, pois contêm, em seu interior, vida em potencial.

Por isso, quanto a ser vegetariano exclusivo, ou não, talvez devêssemos nos mirar nos exemplos da Natureza. Até onde sabemos, não existem animais selvagens obesos. Nenhum deles caça ou pasta além das suas necessidades. Não matam por esporte ou competição, não comem por ansiedade ou angústia. Comem para sobreviver e se adaptaram para comer seguindo as leis da Natureza. Os mamíferos herbívoros, por só se alimentarem de vegetais (o equivalente a um humano vegetariano) não devem ser considerados superiores aos carnívoros.

Creio ser possível colocar a idéia que o problema alimentar não está na qualidade do que comemos, nas sim na quantidade que comemos, no por quê estamos comendo o que comemos e, principalmente, no respeito aos seres vivos, vegetais ou animais, que primariamente geraram o alimento que estamos ingerindo naquele instante. Inevitavelmente um ser vivo é morto ou deixou de nascer, para que nos alimentemos. E a cada instante em que ingerimos algo, até mesmo água, devemos agradecer por aquilo. Devemos evitar, ao máximo, os desperdícios: não só pelo ser vivo sacrificado mas pelos milhões de irmãos que passam fome em algum lugar, naquele exato instante.

Até mesmo por interesse próprio devemos dar graças às nossas refeições: basta ver os efeitos comprovados de pensamentos positivos sobre a cristalização da água. O mesmo ocorre com tudo o que comemos, independentemente da origem.

Tudo o que foi colocado acima, refere-se ao coletivo, ao geral. No plano individual devemos ouvir nosso corpo que é único no Universo. Se pimentão, rabanete ou mamão lhe fazem mal, é o seu corpo falando com você. Ouça-o! Modere a quantidade ou evite esses alimentos. Se presunto, camarão ou embutidos dão cólicas ou alergias, é o seu corpo dando orientações: siga-as! Se bebida alcoólica lhe faz mal, retire-a de seu hábito alimentar. Se nos alimentarmos com respeito pelo Universo, talvez não importe muito se buscamos energia mineral, vegetal ou animal. Respiração consciente alimenta; o Sol é energizante, não tenha dúvidas. Moderação, atenção às mensagens do nosso corpo, controle do desperdício e agradecimentos e graças por nos alimentarmos, são básicos para o equilíbrio do Universo.

Texto revisado por Cris

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