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VOCÊ GOSTA DO SER HUMANO?

Atualizado dia 5/5/2009 10:19:24 PM em Autoconhecimento
por Deborah Valente B. Douglas


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Segundo o dicionário, humano quer dizer tudo aquilo referente ao homem, tudo que se relaciona ao homem. A este ser chamado homem, muitas coisas se relacionam. Vamos falar das coisas boas. Amor, bondade, compaixão, alegria, inteligência, discernimento, argumento, expressão em palavras. Tudo isso faz parte. Mas há também as coisas ruins: mentira, violência, trapaça, orgulho, traição, inveja, roubo e tantas outras coisas.
Fala-se tanto em humanizar o mundo. Segundo as características que citei acima, o mundo já é humanizado. O mundo está cheio de qualidades e defeitos que impelem a roda da vida a girar. Este mundo é humano, é humanizado. E infeliz para a maioria das pessoas. Você acha que estou errada? Se pusermos na balança as pessoas totalmente felizes de um lado, e de outro as pessoas com um mínimo de infelicidade, a balança despenca de cima da mesa por causa do peso excessivo do lado infeliz.

Se somos humanos e o mundo é formado por nós mesmos, e estamos sempre com um pinguinho de infelicidade, isso me leva a pensar que não gostamos de nós mesmos. Sim, se estivéssemos felizes sendo humanos, não haveria depressão, não haveria tristeza, porque encararíamos todos os fatos da vida de uma maneira muito mais tranqüila e assertiva. Sempre procuramos palavras e atitudes de consolo para nos deixar mais felizes. Geralmente algum fato relacionado com outra pessoa nos deixou em estado de infelicidade. Nem mesmo aceitamos a morte, que é a única certeza da vida. Por que ficamos tristes quando uma pessoa morre?

Então eu me pergunto, onde estão a inteligência e o raciocínio do ser humano? Os animais são presas e predadores, mas eles correm pelos campos, migram no inverno, fazem até carinho nas suas crias. Eles sabem que são caça e caçadores, mas nem por isso têm crises existenciais.
Tanto se fala em se tornar humano. O humano é isso que vemos todos os dias. Em nós e nos outros. A palavra certa que muitos querem é o humano sem defeitos. O que já deixa de ser humano. Quem sabe seremos então humanóides?
Tanto se fala que somos imagem e semelhança de Deus... Alguém já parou para pensar o que isso significa de verdade?
Eu já.
Se Deus é perfeito e se somos feitos à imagem e semelhança dele, não deveríamos ser perfeitos também? Ou será que Deus também tem seus defeitos? E se foi ele que criou o mundo, por que o fez com humanos imperfeitos?
Uma vez um espírito me disse que neste mundo não existe ninguém totalmente ruim e ninguém totalmente bom; sendo assim, somos uma mescla de defeitos e qualidades que se chocam diariamente, tanto no exterior quanto no interior de nós mesmos. Esta é a famosa dualidade, a raiz do sofrimento. Somos seres duais que se chocam no próprio raciocínio e se chocam com o ser de mesma raça, gerando um conflito interminável. E as palavras de mestres e gurus não adiantam. Como lutar contra a nossa própria natureza? A meditação alivia. Mas se na hora da meditação o telefone tocasse e interrompesse sua paz e do outro lado da linha, uma voz falasse que seu filho foi sequestrado? Você permaneceria no mesmo estado meditativo?
A dualidade do bom e ruim nos causa sofrimentos e desgostos, isso nos torna desgostosos da raça humana.
Mas para apaziguar tudo isso, temos o raciocínio, que pode nos levar a atitudes mais controladas de como sobreviver e de como conviver com nós mesmos e com os outros. Controlar nossas palavras, atitudes e pensamentos, isto é, vigiarmo-nos, levaria a um mundo onde o ruim seria amenizado e o sorriso sincero e constante seria diariamente visto nos rostos das pessoas, fazendo com que a infelicidade causada pelo não-amor fosse coisa do passado.
A verdade dói, mas liberta. Este texto deve ter doído em sua mente, mas nada como a verdade para fazer pensar. Usar nossa inteligência é uma obrigação, mas usá-la em prol do bem, é a salvação.
 ok ss

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Conteúdo desenvolvido por: Deborah Valente B. Douglas   
Comecei no Stum em 2001. Escrevia artigos como forma de desabafo, mas vi que a qualidade não estava boa. Estudei bastante e me aperfeçoei na poesia. Hoje tenho dois livros editados, O UM e ATOS REVERSOS, sob o pseudônimo de Alma Collins. Escrever é a sublimação do pensamento posto no papel. Espero que gostem
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