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Você já é o que procura!

Atualizado dia 2/5/2019 2:22:16 PM em Autoconhecimento
por Fernanda Luongo


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Você já se perguntou a razão de vivermos correndo atrás de padrões classificados como “ideais” e como isso nos tira da realidade? Traduzido em palavras mais simples isso simplesmente significa: viver uma mentira, uma ilusão.

Quantos de nós vivemos ou corremos atrás de mórficas ilusões? Nos anestesiamos para a realidade contando mentiras a respeito do passado, do futuro, dos outros e de nós mesmos. Vivemos presos dentro de nossas próprias mentes.

“Morpheus: Você quer saber o que é a Matrix? Matrix está em toda parte. É o mundo que acredita ser real para que não perceba a verdade.

Neo: Que verdade?

Morpheus: Que você é um escravo, Neo. Como todo mundo, você nasceu em um cativeiro. Nasceu em uma prisão que não pode ver, cheirar ou tocar. Uma prisão para a sua mente.”

É interessante para o “sistema” que não saibamos disso, que vivamos apenas com pouco ou quase nada da energia que de fato possuímos por direito.

É como na parábola do leão que acreditava ser uma ovelha.Por ter sido criado desde o nascimento como uma ovelha, ele se comportava e se alimentava como tal. Até o dia em que se deparou com outro leão, mais velho e experiente e que, aterrorizado com o que via, resolveu lhe mostrar a realidade. Assim, ambos os leões se deslocaram até um lago e assim foi possível ao leão que pensava ser ovelha ver o seu verdadeiro reflexo.

Nós somos o leão que acredita ser ovelha. Nos comportamos como ovelhas por ainda não termos reconhecido nem sequer admirado nosso próprio reflexo.

Uma vez que tirarmos essas vendas de nossos olhos nosso rugido poderá ser ouvido e nossa real natureza literalmente acordada!

Como fazer isso?

Crescemos acostumados a crermos que não somos bons o suficiente, que não somos merecedores, e sentimos que existe algo profundamente errado conosco. Estas, porém, são crenças limitantes e completamente errôneas que nos distanciam cada vez mais de nossos reflexos leonino/felinos.

Tantas coisas são jogadas dentro de nossos subconscientes por nossos progenitores (a maioria delas sem a intenção de nos traumatizar ou marcar negativamente) que acabam por pichar a imagem que fazemos de nós mesmos. Treinados a olhar sempre para fora nos tornamos coxos na arte de olhar para dentro e reconhecer nossos sentimentos e sensações sem julgamento.

O que é reprimido ou ignorado não fica resolvido. Não olhar para as coisas não significa que elas não estejam lá influenciando nossos comportamentos e escolhas. A gravidade sempre atuou e influenciou nossas vidas mesmo antes de Newton. Se isso não fosse verdade todos nós flutuaríamos antes de sua descoberta.

Tudo aquilo de que necessitamos está dentro de nós. Se nos encontramos em alguma situação difícil, não precisamos nos refugiar num passado seguro onde estivemos protegidos ou num futuro possível onde conquistaremos todos aqueles mundos que idealizamos. Se não estivermos firmes e confiantes aqui e agora, nada feito! Se não estivermos conectados com o momento presente seremos mais uma vez “vítimas” da ilusão anestésica da mente egóica e entorpecida que adora nos distrair para SUGAR nossa energia.

Sim, quanto mais energia damos a “ela” (a ideia da ovelha), menos energia sobra para a realidade, para o leão.

Através de uma pura conexão com o presente a consciência pode se manifestar. Uma perfeita ligação do passado/presente é formada. Quando estamos conectados, perfeitamente alinhados dentro de nós mesmos no aqui agora, tudo se transforma em ouro. Quando encontramos o que Richard Moss chama de “começo de nós mesmos” estamos livres!

Qualquer sentimento que nos acometer será bem-vindo neste estado. Não mais contaremos mentiras a nosso próprio respeito nem sobre as outras pessoas ou situações em nossas vidas. Poderemos observar tudo aquilo que nos atravessa com equanimidade, compaixão e gratidão sem criar identificação ou apego.

E assim, treinando essa Presença, que não pode ser chamada de “eu”, vamos nos aproximando de nossa verdadeira e poderosa essência. E, vamos nos dando conta de que somos aquilo que buscamos, e que tudo aquilo que estávamos a procura fora de nós mesmos só pode ser encontrado em um lugar: dentro.

Se para você o conceito ainda for muito abstrato posso sugerir que inicie um programa de meditação simples para começar a formar (ou reformar) essa conexão com a verdadeira fonte original:

Sente-se numa posição confortável. Tente não se mover uma vez que encontrar a postura ideal e passe a observar apenas a sua respiração. Se sua mente devanear volte sua atenção gentilmente ao seu corpo e à respiração. Permaneça neste estado o quanto puder. O ideal é praticar de 15 a 30 minutos diários, mas para o iniciante 5 minutos pode ser o suficiente.

Faça deste momento algo sagrado, afinal, é a jornada em busca de si mesmo. Dedique-se a encontrar o leão adormecido dentro de você e dê a ele uma voz. Uma voz única e ao mesmo tempo impessoal, um rugido cheio de PRESENÇA e verdade atemporais. Nem no futuro, nem no passado. Simplesmente aqui e AGORA.

Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Fernanda Luongo   
Cantora, escritora, autora de três obras literárias já publicadas no país, terapeuta holística, registrada no Conselho Nacional de Terapia Holística CRT: 46.801 e originadora do Método Akhenaton®.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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