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Você não é aquilo que acontece

Atualizado dia 8/26/2016 2:27:10 PM em Autoconhecimento
por Paulo Tavarez


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Você já percebeu que, de acordo com as circunstâncias, acontecem mudanças inesperadas em seu humor? Notou que de repente aquela tranquilidade desaparece e um turbilhão de pensamentos surge trazendo preocupações e ansiedades?
Parece até que você não é mais o mesmo, parece que passou por uma alternância brusca e um novo personagem assumiu o controle, como se fosse uma dança das cadeiras. Estavas tão bem, e agora, sentimentos de angústia, tristeza e medo parecem fazer parte da paisagem alcançada por suas percepções.

O que será que aconteceu? Por que aquele mundo cheio de cores ficou cinza e o tempo fechou de vez? Parece que está na hora de perguntarmos ao Universo por que é tão difícil manter-se estável, sem sofrer com sucessivas mudanças, mas essa pergunta nunca fizemos, sabem por que? Por acreditarmos que todos esses personagens que se alternam em nossa realidade, trazendo consigo diferentes emoções, representam o nosso próprio ser. Somos assim mesmo! Fazer o quê?.

Aprendemos desde cedo a nos confundirmos com o efeito, pois tudo que sempre ouvimos foram julgamentos, tudo que nos deram foram rótulos do tipo: você é triste, você é alegre, você é bagunceiro, você indisciplinado, etc, etc, etc. Diante de todo esse reforço externo não foi difícil criarmos uma identificação com aquilo que sentimos. 
Acontece que aquilo que nós presenciamos em nosso campo mental são apenas informações, elas trafegam com seus respectivos valores afetivos, o tempo todo, em torno da nossa mente, mas não são a gente e isso precisa ficar claro um dia. 

Você não é aquilo que acontece, você é apenas uma testemunha. É como se estivéssemos em um cinema, assistindo a um filme e acharmos que somos ou estamos no próprio filme, parece loucura, mas é isso que acontece.
Nada daquilo que nos traz qualquer tipo de prazer ou desconforto representa o nosso ser. São apenas ilusões criando um mundo que nos mantém presos, é isso que os hindus chamam de Maya. O nosso ser é estável, silencioso, pacífico e absolutamente harmonioso.

Perceber isso é profundamente libertador, pois quando nos colocamos como observadores do processo e não como o processo em si, todo o sofrimento acaba. Nesse momento, desaparecem as alternâncias e alcançamos uma estabilidade que vai se afirmando aos poucos, dia após dia. 
É justamente isso que significa acordar.
 

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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Tavarez   
Conheça meu artigos: Terapeuta Holístico, Palestrante, Psicapômetra, Instrutor de Yoga, Pesquisador, escritor, nada disso me define. Eu sou o que Eu sou! Whatsupp (só para mensagens): 11-94074-1972
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