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Você vê o outro como ele é?

Atualizado dia 3/27/2008 4:39:21 PM em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Observando os desencantos das pessoas em relação à vida e aos relacionamentos notei algo em comum entre as situações observadas. Cada uma dessas pessoas sentia que tinha se enganado, que as coisas não eram da forma que haviam pensado. Também aparecia a reclamação de que o outro não se mostrava ou que as coisas mudaram.
Concordo que a vida muda, que as pessoas acabam se soltando nos relacionamentos quando se sentem seguras, e que de fato enganos acontecem a toda hora. Mas por que será que enganos nos relacionamentos são tão freqüentes?

Roberto, um executivo de 37 anos, veio me procurar porque estava atravessando um momento muito singular em sua vida. Profissional bem conceituado estava mudando o rumo de sua carreira e queria entender para onde ir. Apesar de não ser esse exatamente o foco do meu trabalho, já ajudei muita gente a mudar de vida mostrando os pontos fechados, situações emocionais e até mesmo racionais que as pessoas não conseguiam ver em si mesmas.
Acho que é interessante o amigo leitor refletir sobre isso também. Será que você vê exatamente as coisas como elas são ou floreia com a sua experiência de vida?

Para algumas pessoas essas considerações parecem óbvias, pois todos sabem que a maneira que fomos criados, nossos pais, escola, etc. influenciam em muito nossas escolhas na vida, mas em Vidas Passadas descobrimos que coisas bem mais profundas têm um papel preponderante em nossas decisões e aprendizados atuais.

Roberto era um homem forte, emocionalmente equilibrado, mas uma pessoa dura. Educado no uso das palavras e maneiras, mas implacável no julgamento e, justamente por isso, com poucos amigos e relacionamentos sem intimidade. Em sua vida pessoal não se entregava. Ficava o tempo todo olhando as pessoas de maneira bem objetiva isolando todo o contexto emocional. Enfim, usava a inteligência racional na hora de usar a emoção.

A sessão de Vidas passadas mostrou situações em que ele teve que colocar sempre a razão na frente da emoção em tomadas de decisão. Guerreiro, cavaleiro do rei, não podia cometer falhas e, por essa posição privilegiada, era constantemente cortejado por mulheres interesseiras, por alpinistas sociais e parceiros que almejam nada mais além dos benefícios que ele poderia oferecer.
Tudo muito triste, porque dentro da armadura racional esta pessoa não confiava nas suas capacidades afetivas, não conseguia acreditar que as pessoas poderiam também ter emoções afetivas, amorosas por trás dos interesses e, pensando assim, ele se mantinha distante.
Essa atitude estava, inclusive, comprometendo sua felicidade no trabalho. Nada mais o agradava, ele estava exigente demais com o mundo e com a vida e nada feliz com o que de fato era seu.

Conversamos sobre abrir outros caminhos em sua perspectiva pessoal, dedicar-se à vida espiritual, conhecer como vivem os idosos num asilo; enfim, minha proposta foi tirá-lo do seu mundo ideal e trazê-lo ao mundo real.

Ele me olhou com certo desconforto, mas em seguida disse emocionado:
“Maria Silvia você está dizendo o que não tenho coragem de admitir nem para mim mesmo. Sei que sou uma pessoa muito exigente e de fato estou meio trancado no meu mundo, mas não quero viver assim. Quero casar... Mas as mulheres que encontro sempre exigem demais também. Querem viajar para lugares românticos quando ainda nem as conheço direito. Querem uma intimidade que não estou pronto para compartilhar. É complicado ficar com alguém assim. Quero ter tempo para conhecer as pessoas”.

Compreendi perfeitamente as colocações do Roberto, no entanto, sabia que ele estava na defensiva, que tinha medo de amar e de se decepcionar novamente. Mas por que não deixar as coisas acontecerem? Por que ficar com tanto medo de se ferir? Por que se proteger tanto? Afinal, todo mundo se cura. As pessoas podem continuar a viver depois de situações de perda, decepção e dor.
Aliás, é isso o que é esperado de nós nesse Planeta Escola: aprender com as situações, seguir o fluxo da vida e pelo menos tentar ver as pessoas como elas são.
Isso tudo pode parecer simples, mas não é. No dia-a-dia, nossas máscaras construídas pelo ego para nos proteger acabam por atrapalhar a visão e a comunicação.
Por que é tão difícil enfrentar uma decepção? E por que é tão difícil desistir de um relacionamento que não leva a lugar algum?
Ver as coisas como elas são, tentando tirar nossos desejos de lado, com certeza nos conferirá uma vida mais feliz e histórias de amor mais tranqüilas.

Como este tema pode ser explorado de diversas perspectivas diferentes acompanhe na próxima semana uma outra visão sobre olhar o outro.

Se você deseja ter contato com Maria Silvia e saber mais sobre seus cursos, grupos e atendimentos venha conhecer o Grupo de Meditação que ela coordena.

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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