ZOZ - Nasce o Bebê
Atualizado dia 6/2/2024 11:53:57 PM em Autoconhecimentopor Margareth Maria Demarchi
Nasce
a menina. O bebê neste momento sente tudo. Algumas vezes, movido por uma força
do pensamento (Zuhra - Mente) ele percebe
e interpreta, aprende, imagina, relembra e sonha, assim tem fome, calor e frio,
dor ..., e outras vezes movido pela força do sentimento (Zivah - Alma) ele fica feliz, ri muito, se entristece e chora.
Quando bebê junta as duas forças, percebe que quando chora, todos à sua volta vem para acolhê-lo, assim ele passa a acreditar (Zoé - Crença) que chorando irá poder se satisfazer, seja de fome seja de carinho. Acredita e logo chega aquilo que quer. E assim ele crescerá.
Criança
Agora é uma criança, e consciente (Zênia - Consciência) percebe o que não está bem e já excerce opções. A criança fala e consegue fazer muitas coisas sob orientação. É paciente e interessado nesta fase (Zivah - Alma) e se delicia com as conquistas (Zivah - Alma) e o aprender (Zuhra - Mente). Enquanto criança está cheia de informações (Zuhra - Mente), a sua consciência (Zênia - Consciência) já é bem ampla e agora questiona o porque de tudo, pois deseja entender o significado das coisas (Zuhra - Mente). Também busca o prazer (Zuhra - Mente) e age acreditando (Zoé - Crença) que pode conseguir o que quer.
Reconhece (Zuhra - Mente) quem realmente o apóia, lhe agrada e faz carinho (Zuhra - Mente).
Diferencia a verdade no certo e no errado (Zênia - Consciência) e já se envolve mais com o outro e esse outro também interfere em sua interação com a vida e tudo o que existe nela. Com isso a forma como vê e crê na sua realidade (Zoé - Crença) tem um papel fundamental, pois, de acordo com o que obtiver do outro, manterá um comportamento espontâneo ou defensivo (Zivah - Alma) determinado por essa mesma forma de ver e crer (Zoé - Crença) para cada situação. Ou seja, já sabe como se comportar em determinados lugares (Zuhra - Mente; Zoé - Crença; Zênia - Consciência; Zivah - Alma).
Adolescência
Crescida, agora já se relaciona analisando, avaliando, e pensa (Zuhra - Mente):
... Tenho que ser aprovada no grupo, ...
Acredita que tem que agradar (Zoé - Crença) e com isso assume um comportamento de interesse por tudo, amizades, boa conversa, o bom humor, alegrias, gosto estético, desafios, aproximações com pessoas semelhantes, e arrisca-se em situações que nem sempre lhe agradam, aproximação com pessoas não semelhantes, brincadeiras desagradáveis, críticas, julgamentos dos outros (Zivah - Alma).
É uma fase na qual começa a criar defesas e acredita (Zuhra - Mente; Zoé - Crença) que as pessoas algumas vezes são boas e outras ruins para ela.
Fase adulta
Muitas coisas acontecem, a vida segue, ela começa a dar cada vez menos importância e valor aos seus sentimentos (Zivah - Alma) e age mais de acordo com a lógica do pensamento e do raciocínio (Zuhra - Mente) com isso percebe que quase ninguém mais acha legal sonhar e brincar: é coisa de criança, e a sua espontaneidade (Zivah - Alma) vai se diluindo com rapidez.
Começa a querer o que os outros querem e imitar o os outros fazem. Observa e avalia bastante os outros (Zuhra - Mente) pois ganha força a crença (Zoé - Crença) de que outros também a observam e a avaliam.
Certa noite, Zurha adormece mergulhada em profunda reflexão e sonha.
Em
seu sonho se vê em um mundo diferente, onde há mais leveza, sente-se radiante,
e com o coração pleno de alegria, tudo à sua volta parece lhe dar suporte para
ir adiante em uma missão que ela sabe que é importante. Algo a move para acessar
coisas que fazem parte do seu ser, mas ela tem dificuldades para saber qual a
origem das mensagens que parece receber.
No seu sonho a figura de um sábio se aproxima e Zurha sabe que irá necessitar de sua proteção.
O
sábio diz:
Zurha,
você espera muito mais dos outros e eles tem um valor muito forte para você.
Assim o sábio faz acontecer aquilo que Zurha acredita.
Acontece então um diálogo entre duas Zurhas, a Zurha que pensa (Zuhra - Mente) e a Zurha que acredita no que pensa (Zoé - Crença) como se estive diante de um espelho:
(Zuhra - Mente):
- Tenho medo
de ser ridícula
(Zoé - Crença):
-
Olhe-se e veja como você é tímida.
(Zuhra - Mente):
- É que tenho
medo de não ser aceita
(Zoé - Crença):
-
E é igual a qualquer um, faltam-lhe qualidades especiais.
(Zuhra - Mente):
- Mas é que me sinto insegura.
(Zoé - Crença):
-
Sim, nem pode confiar em ninguém em nada.
(Zuhra - Mente):
- Não posso ser
verdadeira.
(Zoé - Crença):
- Ninguém fala
a verdade, a verdade é ruim.
(Zuhra - Mente):
-
Será que ele me ama?
(Zoé - Crença):
- Posso
perder o amor.
Zurha acorda e reflete sobre o acontecido. Encara o sonho como uma ingenuidade, afinal já não é mais uma criança, nem mesmo uma adolescente, está convencida de que a partir de agora as coisas perdem sua simplicidade e que para chegar à vida adulta não poderá escolher suas experiências fazendo aquilo que quer ou deseja, e que sentimentos são coisas a serem superadas.
Seguem- se os anos (Zuhra - Mente) vai perdendo o contato com os seus sentimentos (Zihva -Alma). Seus sonhos de realização, alegria e amor estão voltados para o outro e ela ouve muito pouco a sua própria consciência (Zênia - Consciência). Suas crenças (Zoé - Crença) ficam mais presentes e atuantes.
Vêm o trabalho, o casamento, filhos, a vida social, vem o mundo com suas ofertas, prazeres e frustrações, Zurha cada vez mais encara a vida concentrando-se (Zuhra - Mente) principalmente nas dificuldades, acreditando que esse é o caminho natural de qualquer pessoa, e que será impossível se sentir plenamente feliz (Zoé - Crença). Escolhe a felicidade passageira de alguns momentos, inclusive as felicidades artificiais pretensamente embutidas nas facilidades da vida moderna, e mais do que tudo isso, agora tem responsabilidades que não pode deixar de cumprir e compromissos que não pode nem quer abandonar.
Zurha recorda-se do sonho que tivera anos atrás, faz nova reflexão (Zênia - Consciência) e com isso dirige-se ao espelho e inicia um diálogo consigo mesma.
Zênia - Consciência de Zurha):
- Trabalho tanto, me dedico, mas ainda falta algo.
(Zihva -Alma de Zurha):
- Sinto que é preciso também experimentar algumas coisas sem ter expectativas e simplesmente olhar e apreciar sem querer definir.
(Zurha - Mente de Zurha):
-
Mas isso vai exigir que eu não me bloqueie pensando que preciso ser muito
sonhadora (Zihva -Alma) e tenho que estar
disposta para entender isso.
(Zênia - Consciência de Zurha):
-
Sei que está faltando algo na minha vida, mas também sei que resisto ao novo dizendo
que estou sem tempo para verificar o que seja.
- Estou vivendo como todo mundo vive agora sei que tenho que achar o meu caminho, não o caminho de todo mundo, não é um caminho certo, não é o caminho de alguém, é o meu caminho, o caminho que une pensamento e sentimento, que agregue confiança e certeza e me oriente para ser livre e completa.
Zurha faz uma longa pausa e diz para si mesma (Zênia - Consciência de Zurha):
- Sim, .... Sim. Vou pensar melhor nisso.
Assim em sua passagem pela Terra ela vai agregando em sua existência tudo aquilo que vivem todas as diferentes mulheres.
Texto retirado do Livro ZOZ - Mulheres Libertem sua Alma
* Direitos autorais Margareth Maria Demarchi
* Todos comentários serão bem-vindos. Obrigada*
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