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Resumo do Bhagavad Gita (I)

Atualizado dia 27/12/2007 19:04:36 em Autoconhecimento
por Marcos Spagnuolo Souza


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O Bhagavad-gita é a essência do conhecimento védico e védico significa conhecimento ultimo, sendo uma filosofia universal para todos aqueles que estão buscando o desenvolvimento espiritual.

Deus

Deus é a matriz de todos os seres. Deus é o princípio do Mundo e também o seu fim. Não há absolutamente nada superior a Deus. Todo Universo está preso a Deus como as pérolas de um colar estão presas ao fio que as mantém unidas. Todas as coisas (consciência, energia e matéria) possuem origem em Deus.

Deus é o ser universal e tudo nele vive. Encontra-se dentro e fora de todos os seres, é imperceptível em sua sutileza extrema, e está ao mesmo tempo próximo e distante. Preenche e envolve todo o Universo.

Deus é o Ser supremo é onisciente, eterno, o governador soberano, mais sutil que o sutil, e sustém o Universo. Sua forma é inconcebível, é fulgurante como o Sol que brilha sobre as trevas.

Depois de um período de tempo tudo chega ao seu fim e tudo é absorvido por Deus. Depois de outro período tudo emana novamente de Deus. Assim o mundo cumpre o seu ciclo de nascimento e morte.

Deus se oculta e não manifesta aos homens do mundo e por isso o mundo desconhece a Deus.

Formas de Deus

Deus sendo infinito possui forma como não possui forma. No aspecto das formas de Deus possui centenas de milhares de formas, todas variadas, de diversas cores e formas. Através dos olhos materiais não podemos ver nenhuma forma de Deus. As formas de Deus são vistas através dos olhos da alma.

Deus mostrou Sua forma suprema a Arjuna como tendo os rostos voltados para todas as partes do universo, inumeráveis olhos e falando através de inúmeras bocas brandindo armas refulgentes. Glorioso em seus ornamentos e envolto com suas guirlandas de flores com divinos aromas. Uma forma totalmente luminosa como sendo mil sóis que surgissem juntos no firmamento.

A Alma

Nunca houve um tempo em que à alma não existisse. A alma vive para sempre e nunca deixará de existir. A alma é real e o que é real nunca deixa de existir e ninguém pode destruir o real. A alma é eterna, indestrutível e infinita. A alma não é destruída com o desaparecimento do corpo.

Alma Corporificada

A alma estando confundida pelo corpo material é controlada pela ação da natureza que envolve o corpo.

Os sentidos do corpo físico, obra da natureza, são fortes conseguindo prender a alma ligada ao corpo.

A alma corporificada muitas vezes consegue reprimir os seus sentidos, mas, não livra sua consciência dos objetos do desejo continuando, portanto, presa no corpo e na natureza.

A Alma Conhecendo Deus

A alma corporificada pode conhecer Deus mantendo o pensamento voltado para Deus, dedicando à meditação e fazendo de Deus o seu refugio. Agindo assim chegara sem dúvida a conhecer a Deus por completo.

A alma corporificada que venceu as ligações mundanas e vive concentrada no espírito supremo, tendo extinguido seus desejos, liberta dos pares contrários denominados prazer e dor encaminha sem desvio à meta perdurável; aquela esplendorosa meta que não é iluminada nem pelo Sol, nem pela Lua, nem pelo fogo e de onde não retornam aqueles que a alcançaram. Atinge a morada suprema de Deus.

Entre milhares de almas corporificadas poucas se esforçam para atingir a perfeição, e entre os que conseguem atingi-la poucas são os que conhecem a Deus em essência. A alma que chega a Deus jamais retorna ao mundo material e fica eternamente na morada divina.

A alma corporificada que aceita Deus como sendo inato e sem origem, senhor soberano de tudo que existe está livre do mundo material.

União da Alma com o Supremo

Quando a alma se mostra indiferente a tudo que é perceptível pelos sentidos passa a sentir a união com Deus. Consagrando-se sem cessar à união mística e estando puro do apego a alma obtém sem dificuldade o infinito deleite da comunhão com Deus.

A alma que se torna instrumento de Deus, que faz de Deus meta suprema de seus anseios e estando livre dos apegos e das inimizades por qualquer criatura se une a Deus.

As almas que estão com o pensamento fixo em Deus adorando o imperecível que é onipresente, inconcebível, excelso, imutável, eterno e dominando todos os sentidos, guardando perfeita equanimidade, regozijando-se com o bem de todas as criaturas se unem ao Eterno.

A alma que abandona toda prática religiosa e refugia somente em Deus fica liberto de todos os seus desejos e apegos.

As almas conscientes da sua união com Deus não tornarão a nascer para esta vida perecível de sofrimentos e penetram na eterna beatitude.

Obs: Continuamos o resumo no próximo artigo.



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