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Unir-se ao universo

Atualizado dia 2/28/2008 7:20:59 PM em Autoconhecimento
por Alex Possato


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Hoje, um jovem estilista me consultou, e disse: eu estou buscando há muito tempo a minha prosperidade, a minha realização, e não quero mais deixar-me influenciar pelos bloqueios e sentimentos de que não mereço. Eu vou ficar bilionário, tenho certeza! Mas...

É, quando existe o mas, significa que existe algo em nós que ainda quer outra coisa, diferente de ficar bilionário. E por quê? Porque o homem ainda não está em comunhão com o universo. Ele se sente algo separado. E o homem separado, não passa de um corpo que morrerá e apodrecerá. A mente separada não passa de um punhado de crenças e emoções. A mente e o corpo, tal qual o percebemos, são finitos.
E permitir-se fazer parte do universo é ser infinito, como o universo. É deixar de ser indivíduo, é deixar de buscar a sobrevivência do corpo, as justificativas das crenças e dos pensamentos e o reconhecimento das emoções. É mergulhar no oceano do universo e se molhar tão completamente dele, que tudo se desfará tal qual a massa de pão em água. O universo é bilionário, mas eu não tenho o direito de pedir que ele me dê este bilhão. Posso compartilhar com ele, sabendo que eu sou sempre o servidor do universo, e assim permitir que ele também compartilhe comigo. Eu deixo de ser indivíduo, e sou parte do todo.
As emoções, as dúvidas, as incertezas, as vontades, os desejos, tudo isso faz parte do pequeno indivíduo, e enquanto identificadas com o pequeno indivíduo, não levam muito longe, não nos fazem chegar ao bilionário universo. Nada mensurável, não somente falando em dinheiro, mas em amizade, amor, relacionamento, enfim, tudo o que achamos bom para nós, significa algo para o universo. Estar uno ao universo é estar livre de números, de comparações, de limites, por um segundo que seja, porque o tempo nem existe. E neste segundo, celebramos a eternidade da comunhão, quando finalmente nos tornamos, sentimos, desfrutamos parte do todo, e neste todo nos deleitamos.
O todo sempre está aqui, acima, abaixo e dentro de nós. Como poderíamos deixar de fazer parte deste todo? Como achar que alguém pode se iluminar? Quando estamos no todo, simplesmente somos. Mesmo sem perceber, continuamos no todo... Como escapar disso? Ah, é lógico, a mente sempre buscará uma forma de achar que pode escapar, e achar-se iluminada ou não iluminada é uma ardilosa forma de dizer: eu ainda não estou no Todo!
Mas está sim! Se o planeta está, como nós, formiguinhas do universo, não estaríamos? Por isso, o título “unir-se ao universo” é, no fundo, uma inverdade, uma incongruência: não podemos nos unir àquilo do qual nunca nos separamos.

Alex Possato


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Conteúdo desenvolvido por: Alex Possato   
Terapeuta sistêmico e trainer de cursos de formação em constelação familiar sistêmica
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