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PSICOTERAPIA DO ENCANTAMENTO 2ª PARTE (SEU SÍMBOLO E SEUS ARQUÉTIPOS)

Atualizado dia 4/23/2008 10:35:16 AM em Autoconhecimento
por Fenix Medicina e Terapias Alternativas


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O laranja expressa a revitalização de nossas energias, particularmente quando alcançada por meio da respiração. A Hiperventilação, conforme a exercitamos, constitui-se numa verdadeira disciplina respiratória, e somente a constância de sua prática pode nos levar a um sempre crescente aprimoramento técnico no que tange à sua execução. A Hiperventilação, bem como uma infinidade de outras técnicas respiratórias, encontra suas origens em saberes e tradições milenares, sendo prática comum entre monges, sábios e xamãs de diferentes culturas, orientais e ocidentais.*3
Sua prática nos leva a alterações fisiológicas qualitativas e seguras que geram estados alterados de consciência, servindo-nos, pois, como poderoso recurso propiciador de vislumbres de nosso mundo psicológico abissal. As Sessões de Hiperventilação geram e constelam energia psíquica própria; não raro permitem o resgate de experiências emocionais inerentes à nossa história particular de gestação e parto, ou trazem a revivescência de situações traumáticas inconscientes, bem como a elaboração profunda de seus conteúdos emocionais. Por meio dela também revisamos nossas demandas existenciais, focalizando a consciência sobre relacionamentos pessoais, conjugais, profissionais, e questões geradoras de angústia, que exigem pronta lucidez para que melhor decidamos sobre elas. As Sessões ainda propiciam, em virtude do material psíquico imprevisível que vem à tona, o desencadear de fenômenos psíquicos incomuns, desconsiderados pela psicologia acadêmica, pela psicanálise, e também pelo discurso médico neurocientífico, fenômenos estes, via de regra pertinentes à esfera transpessoal e/ou parapsicológica.
O golfinho verde, selo de nosso 2o grau, associa-se naturalmente ao elemento água. Ele é o primeiro a “mergulhar” na metade inferior (mundo oculto) da mandala elíptica, abrindo as portas para o exercício da Psicoterapia do Encantamento propriamente dita, classicamente caracterizada por sessões individuais e regulares, mediante as quais se estabelece o vínculo transferencial, invariavelmente ancorado em bases emocionais que serão revolvidas e tratadas ao longo de todo o processo psicoterapêutico.
O verde, especialmente escolhido para representar o alcance deste grau, é mítica e universalmente listado como a cor da cura; propriamente, é também a cor da medicina. A tradição remonta à Idade Média, época em que os médicos, doutos das primeiras Universidades, desde quando fundadas a partir do séc. XIII, usavam toga verde em alusão às plantas medicinais usadas em seus tratamentos. O verde sempre esteve associado ao reino vegetal, que se renova e se mantém lustroso graças às águas regeneradoras e doadoras da vida. Por isso o verde é anunciador da primavera, guardando ainda a propriedade de ser envolvente, acolhedor, tranqüilizante e tonificante.
A tradição órfica, p. ex., que tanto influenciou o pensamento pitagórico, e a partir deste, o platonismo, considerava verde o espírito da luz que fecundara as águas primordiais que jaziam esquecidas nas trevas, fonte de todo o universo concebido. Para os alquimistas, o verde associa-se à Pedra ou Tábua de Esmeralda, cujas treze assertivas cumprem legar aos homens a doutrina oculta de Hermes Trimegistro. Também o Santo Graal, símbolo de integração perfeita entre os homens e a divindade, é descrito como um cálice de esmeralda ou cristal verde, receptáculo de todo amor e sacrifício que devem ser devotados por cada um dos que se dediquem ao encontro numinoso com Deus em nosso mundo interior.
Por isso a Psicoterapia do Encantamento enxerga cada um dos que escolhem se entregar de corpo e alma ao trabalho deste seu 2o grau como um verdadeiro alquimista, buscador da Pedra Filosofal, absolutamente secreta e particular, único elemento capaz de catalisar a transmutação total de nosso denso chumbo pessoal (a envolver conflitos pessoais e constelações neuróticas de todas as ordens) em ouro psico-alquímico, cuja sutileza cumpre enriquecer e iluminar a alma, resgatando-lhe seus valores essenciais, que geralmente restam esquecidos em nosso abismal mundo sombrio.
É preciso, pois, muita coragem e humildade a fim de que desejemos saltar em nosso particular abismo, para que, depois de explorar as trevas pessoais e sofrer as conseqüências desta dura travessia, possamos visceralmente conhecer e exorcizar os fantasmas que habitam os porões da alma, e só assim vencer o labirinto psicológico que, via de regra, ilude nossa frágil consciência, fazendo dela prisioneira de seu intrincado castelo de espelhos.*4
CONTINUA...
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