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PARA VENCER O MAL

Atualizado dia 5/5/2008 4:35:13 PM em Autoconhecimento
por Eda Cecíllia Marini


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Desde quando o homem começou a tomar consciência de sua existência e de tudo ao seu redor, o mal se tornou uma preocupação importante no seu dia-a-dia. Algo imaterial mas perigoso, definido somente pelas suas conseqüencias.

Mas, o que é o Mal? Tudo o que nos incomoda, agride, invade violenta, aprisiona, assusta, enfraquece, magoa, diminui.
É a simples ausência do Bem, assim como a escuridão é a ausência da luz.

E o que é o Bem, estar no Bem?
As características do Bem, os sentimentos e emoções de estar no Bem são a
alegria, equilíbrio, lucidez, calma, prazer, amor, harmonia, paz e compaixão, propriedades da Presença Divina que nos rodeia e que habita em nós. Estar no Bem então, é estar intimamente ligado e centrado com a Força Divina, vivenciando o “estado de graça” por ela proporcionado, de tal modo, que este estado nos guarda de sermos atingidos e influenciados por atos malévolos, assim como nos leva a agir de modo prazeiroso e benévolo, não só para conosco mesmos mas com a sociedade que convivemos e fazemos parte.
Como a luz que ao se acender acaba com a escuridão, estar ou praticar o Bem esvazia o Mal pois tira o seu valor, a sua força, o seu poder.

Isto não significa ignorá-lo e não reconhecer a sua força (“não ligo para isso…isso não me atinge”). Ao contrário: é preciso reconhecê-lo e encará-lo mas sem identificar-se ou impressionar-se ou influenciar-se por ele, pois isto seria valorizá-lo, alimentá-lo, fortificá-lo. Estarmos centrados no Bem da Presença Divina nos dá a certeza de que nada e ninguém poderão causar prejuízos.

De novo, tudo é uma questão de sintonia. Estar Bem é estar sintonizado com as energias positivas do Todo, de forma real, consciente, ativa, dinâmica. Fazer o Bem para si próprio não significa ser egocêntrico e fazer o Bem para os outros não é o comodismo de uma esmola eventual ou de uma sacola de natal.

O verdadeiro Bem é religação com Deus - é amplo, puro, singelo, constante e incondicional. Ele nos dá calma e clareza suficientes para observarmos as causas primeiras dos fatos sem mágoa ou sofrimento, o que os simplificam e solucionam.
Não há uma medição de forças entre Mal e Bem, mas sim de posicionamento inteligente, de conscientização do que realmente está acontecendo e, sobretudo, a conscientização de que o mal recebido deixa de existir do momento em que foi emitido: ele já se tornou passado. O que conta é o presente, o agora.
E passado… é passado!
O Bem não se baseia nos fatos do passado – não rumina, não remoe; nem nos do futuro – pois ainda não existem, são só planos. Ele simplesmente se atém ao que é, ao agora, sem ilusões. Ele é. O que é.

É preciso que valores, crenças atitudes e comportamentos sejam compatíveis com o Bem.

Desapegar-se da dor do mau trato.
Desapego não é indiferença ou negação: isto seria uma resistência. É deixar ir, soltar não se deixar impregnar pelo sofrimento, pela mágoa, pela tristeza e frustração do orgulho ferido, o grande causador das dores e traumas, das vinganças e tragédias, das intermináveis e seculares sagas, envolvendo das famílias às nações. Trauma é sempre orgulho ferido, ego machucado.

Praticar a entrega – ao fazê-lo, quebra-se o ciclo cármico de ação e reação. Entregar não é desistir, derrota ou letargia mas a sabedoria profunda e simples de aceitar o momento presente tal como se mostra, de se submeter aos fatos e ao fluxo da vida naquela circunstância ou momento, sem medos ou reservas.
Esta aceitação traz calma, alívio e clareza, facilita a solução e possibilita uma visão ampla do que está por vir.
Não é preciso aceitar uma situação indesejável; pelo contrário, você sabe que quer sair dela e tem o direito de fazê-lo. Mas a ação positiva consiste em encará-la sem resistências – raiva, desespero, medo, vitimismo ou frustração – de modo a achar a solução para o momento presente e planejar os próximos passos, uma coisa de cada vez, sem pressa, com objetividade e foco.
É só prestar atenção em como age a mãe Natureza… tudo se ajeita e se realiza, sem afobação e trauma… Lembremos do Mestre Jesus: “Olhai os lírios do campo, como eles crescem… No entanto, não trabalham nem fiam…”
Você pode planejar sim, mas com cuidado para não começar a criar e “viver” verdadeiros “filmes mentais” do futuro, desgastando-se e perdendo o valioso momento presente.
Dizer - “não ligo para mais nada” - não é entrega e sim uma resistência, um ressentimento oculto.

Quebrar a tragédia, pois o mal se alimenta do sofrimento e sofrimento se alimenta de mais sofrimento. O sofrimento tem medo da luz – ele é frágil e por isso ele teme ser descoberto. Ele sobrevive graças à nossa identificação com ele e usa de sedução para se nutrir. Por isso, ao encararmos as coisas como realmente são, sem vitimismo, autopiedade, sem ruminar, sem usar a imaginação fértil em malabarismos mentais, quebramos a tragédia, isto é, interrompemos o processo de sofrimento e dor e assim nos religamos à paz e harmonia.

Exercitar a compaixão é outra forma de esvaziar o mal.
Compaixão não é ter “dó” do outro – sentimento e atitude negativos – mas sim a consciência de que existe uma forte ligação entre todas as criaturas pois todos somos feitos da mesma massa, o que leva a entendê-las e aceitá-las tais como são, o que podem dar e ser.
Não é passividade ou resignação, mas lucidez de que somos todos iguais… “Do pó viemos, para o pó iremos…” Sem diferenças.
É uma humilde e sensata percepção que não deixa muito espaço para o orgulho.
É um fato e não um pensamento negativo, que nos torna compassivos e amorosos.

Costumamos praticar meias-verdades, que somos “bonzinhos”; mas, atiramos indiretas grosseiras, frases cheias do fel da ironia, a hostilidade disfarçada, o ciúme; a inveja, a impaciência e a raiva contida manifestadas em pequenas vinganças – “Bem feito, ele merece! Deus sabe o que faz!” e daí por diante. Coitado de Deus! Sem saber, ainda estamos no mal, dando-lhe espaço, força, e o pior, deixando que habite em nós, o que nos torna também geradores de mal.
Por ser sedutor, o mal sabe quais pontos atingir em nosso ego. E pela sintonia, ele se espalha com facilidade e rapidez, uma vez que atualmente, vivemos um momento evolutivo da humanidade em que todos os portais cármicos estão abertos oferecendo todos os tipos de opções de vida. Por isso, é preciso consciência, é preciso auto iluminação.
De novo, o Mestre Jesus: “Orai e vigiai”… Vigiar a quem, aos outros? Não! A si próprio! Observar-se imparcialmente, alerta às próprias atitudes, emoções, sentimentos e comportamentos; perceber as resistências, impulsos e apegos, o distorcido prazer em ser infeliz e a compulsão de pensar e falar constantemente a respeito! Um alerta consciente destrói a ligação com a construção de vícios mentais que perpetuam o sofrimento.

Comecemos a acender a nossa luz interior através do autoconhecimento. Devagar, sem cobranças, sem culpas, de acordo com nosso passo. Porque o importante é o movimento, a ação.

A luzinha desta “vela” vai se juntar à luz de outras pessoas no mesmo processo de autoconscientização, aumentando assim o foco de luz, que crescerá e a luz do Bem se estabelecerá, com certeza.

Isto é a paz e a harmonia do Bem substituindo a dor do mal.
Não é uma batalha. É simples amor.

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