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Dia das Mães 3 e as dificuldades das Novas Crianças

Atualizado dia 5/9/2008 5:17:41 PM em Autoconhecimento
por Doriana Tamburini


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- Devido à sua percepção altamente intuitiva e à sua incapacidade de se adaptar, estas crianças podem ser vistas como obstinadas, rebeldes e "diferentes". Na verdade, elas não têm a intenção de ser rebelde. Simplesmente querem ser elas mesmas. Mas, quando sentem que não há espaço para isto, podem se tornar solitárias e até mesmo marginais, vivendo à margem da sociedade. Por serem menos dirigidas pelo medo e a necessidade de autopreservação, são menos receptivas à disciplina e à autoridade. No entanto, podem sofrer intensamente e ficar confusas com a falta de compreensão que encontram. Podem se sentir alienadas e solitárias por causa disso e se perguntarem qual é a razão de suas presenças na Terra. Mas, quando uma criança dessas encontra seu caminho na vida e começa a expressar sua energia criativa e espiritual na forma material, ela desabrocha, e muitas pessoas são tocadas pela profundidade de suas idéias e pela sua maneira gentil e não-competitiva de lidar com as pessoas.

Problemas enfrentados pelas novas crianças

Resumindo, estas características já mostram os problemas nos quais as novas crianças podem esbarrar. O maior problema é que sua energia específica não é reconhecida nem compreendida pelas pessoas que as cercam. Quando não lhes são oferecidos os meios e oportunidades para expressar seus sentimentos e existe uma falta de comunicação verdadeira, podem surgir muitos "distúrbios comportamentais".

As crianças podem se tornar rebeldes, geniosas e difíceis de lidar. Elas se sentem incompreendidas e maltratadas, e realmente querem dizer "não" para isto, mas não sabem como, pois ainda não possuem a habilidade de se expressar e comunicar corretamente. O que acaba acontecendo é que elas mesmas não conseguem mais entender o que se passa no interior de si mesmas. Quando a vida interior dessas crianças não é refletida de volta para elas através de pais ou professores compreensíveis, que dão nomes aos seus sentimentos e ouvem-nas com o coração aberto, elas podem se fechar em si mesmas e agir de um modo que parece irracional e impossível de se lidar. Neste ponto, é necessária muita atenção e uma percepção profundamente sintonizada, para entender o que está mexendo com essas crianças, já que elas mesmas perderam contato com seus sentimentos.

Inclusive pode acontecer que essas crianças, por se sentirem mal recebidas e mal compreendidas, se afastem e se desconectem do seu ambiente. Elas não descarregam suas emoções através de comportamentos agressivos e fora da lei, mas se trancam no seu próprio mundinho, ficando difícil chegar a elas. Geralmente essas crianças são extremamente sensíveis, reagindo intensamente às energias discordantes ao seu redor. Como é difícil de se imaginar como é ser tão sensível, seus limites são facilmente ultrapassados, e então, para sobreviver emocionalmente, elas fecham seu centro do sentimento. Este mecanismo de sobrevivência geralmente é chamado de "autismo". É um paradoxo que as crianças autistas sejam consideradas não-empáticas (isto é, incapazes de enxergar as coisas através da perspectiva de outras pessoas), porque são extremamente sensíveis. Pode-se dizer que elas têm tanta dificuldade para se manter dentro dos seus próprios limites, que não podem se permitir envolver-se com os outros, expandindo sua consciência de modo a incluir os outros. Elas sentem que seu mundo desmoronaria se fizessem isto, e que seriam engolidas pelo caos. Portanto, o comportamento não-empático da criança autista vem de uma enorme impressionabilidade em relação à energia dos outros. É para lidar com esta sensibilidade opressiva que ela busca se proteger e se fecha emocionalmente. O comportamento não-empático ou anti-social das crianças autistas é um mecanismo de sobrevivência e não uma característica essencial da alma.

As crianças que tentam resolver seus problemas de uma forma extrovertida (rebeldia, agitação, falta de concentração), bem como aquelas que procuram uma solução introvertida (afastando-se ou fechando-se emocionalmente) compartilham uma série de características em comum.

- Sentem que não são bem recebidas, que não são reconhecidas nem verdadeiramente apreciadas pelo que são.

- Não estão firmemente enraizadas ou assentadas em seus corpos físicos. Isto pode ser literalmente percebido em suas auras que freqüentemente não se conectam completamente com a Terra na parte inferior. Na prática isto quer dizer que elas carecem de uma base emocional ou âncora de segurança que lhes possibilite explorar o mundo de uma forma relaxada e aberta. Existe uma sensação básica de "não estar á vontade", que faz com que lhes seja difícil "simplesmente ser" de um modo despreocupado.

- Como resultado, elas podem apresentar sintomas físicos e distúrbios e/ou reagir intensamente a certos alimentos ou substâncias.

- Quando crescem e se tornam adolescentes, podem ter dificuldade para encontrar seu lugar na sociedade (encontrar a forma correta de educação ou um trabalho que lhes sirva).

Gostaria de falar um pouco mais sobre como se pode oferecer apoio a estas crianças e adolescentes, para que se sintam acolhidas e encontrem formas apropriadas de auto-expressão. Mas, em primeiro lugar, quero enfatizar que é muito importante não pensar em termos de culpa, quando falamos sobre as causas dos problemas que as novas crianças vivenciam. Os pais dessas crianças geralmente fazem o máximo para apoiá-las e cuidar delas com carinho. Vários pais estão muito conscientes das qualidades especiais dos seus filhos e estão ficando cada vez mais sintonizados intuitivamente com eles. Através da sua abertura e disposição, tem lugar um grande aprendizado. São estes pais que, junto com seus filhos, vão abrir caminho na sociedade e prepará-la para novas formas de se lidar com as crianças.

O confronto um tanto doloroso, que as novas crianças experimentam com a realidade da Terra, foi escolhido conscientemente. Elas vêm para trazer algo de novo, e sabem disto no fundo de seus corações. Isto coloca suas dificuldades dentro de uma perspectiva diferente. No nível da alma, elas assumem a responsabilidade por tudo o que encontram em sua vida; elas aceitam os contratempos e obstáculos. A sociedade não está "contra elas". A sociedade está dormindo, em muitos aspectos. É o sono dos velhos hábitos, e a chegada das novas crianças é um chamado para despertar. Sim, elas são um pouco como você; pode sentir isto? A geração anterior de trabalhadores da luz passou pelos mesmos dilemas pelos quais estas crianças estão passando; com a diferença que, na época atual, as coisas estão tomando impulso e chegando a um ponto decisivo. As novas crianças são tanto a causa quanto o efeito desta aceleração.

CONTINUA PARTE 4
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