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VIAJANDO NO TEMPO

Atualizado dia 5/15/2008 9:54:11 PM em Autoconhecimento
por Jamisson Barros do Amaral


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Em uma noite fria passeava pelas margens de um arenoso caminho, molhado pela chuva torrencial que caíra há algumas horas. Mergulhado em meus pensamentos não percebera que estava sendo seguido e continuava caminhando alimentado pelas minhas reflexões. Em minha mente vagueavam sentimentos doces de um tempo que certamente não volta mais, num instante um alvorecer sereno passeava ensolarando meus olhos, em outro, anoitecia e silenciosamente ouvia o uivo do vento roçando meus ouvidos. Meus olhos passeavam lentamente pelo caminho, porém o meu mundo naquele momento estava distante, minhas lembranças eram longínquas e extremamente felizes. Minha vida naqueles minutos impregnava-se do passado, brincadeiras, sorrisos, abraços, sonhos, tudo era motivo de alegria, tudo, nada me deixava abalar, nem sequer as quedas com seus arranhões ensangues em busca de agarrar um chute mais forte, tinha que evitar o gol e, no final o largo sorriso, vencemos mais uma, ou perdemos mais uma, no outro dia começava tudo de novo. E meus pensamentos avançavam na carruagem do tempo, os anos passaram-se, as brincadeiras já não conseguem encobrir as trincheiras abertas, reveladas através das rugas que já começam a rasgar minha face, os largos sorrisos já não se abrem com tanta naturalidade, os olhos cansados já não piscam com tanto brilho ao ver o sol que rasga o céu, mas a semente ainda germina em meu coração, as lições profundamente vividas ao longo do tempo produziram amarguras, desilusões e um enorme cansaço, porém existe uma música no seio de minha própria terra, a água e o sol de minha existência às vezes escasseia, porém nunca se extingue, não consigo deixar que a aridez tome conta de meu ser, não é de minha natureza abandonar a semente que foi plantada. Vagarosamente continuo minha caminhada, silenciosamente respeito meus pensamentos e as lembranças caminham num vai e vem inebriante e extremamente prazeroso, as lições são interpretadas e assimiladas, encaixando-se misteriosamente nas páginas de minha história, e mais um livro continua sendo escrito pela bondosa mão daquele que me criou. De repente paro ao ouvir o criptar nervoso a poucos passos de meu caminho, volteando meu olhar percebo uma pequena luz e uma voz rouca, porém firme pergunta: porque não desistes de Deus? E com um sorriso nos lábios respondo: simplesmente, porque ele não desiste de mim. .(Escrito por Jâmisson Barros - Texto registrado, ao reproduzir favor citar o nome do autor )

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