ERA UMA VEZ. . .
Atualizado dia 12/26/2009 6:09:58 PM em Espiritualidadepor Vera Lucia Vasconcellos
A personagem principal chamava-se Serena, teve como interprete a atriz Priscila Fantin.
Na primeira fase da novela, a índia Serena era a Luna, espôsa do agrônomo Rafael, interpretado pelo ator Du Moscovis.
Luna vivia um lindo e intenso caso de amor ao lado de seu marido e seu pequeno filho. Por motivos torpes, veio a falecer devido a uma trama sórdida armada pela sua prima Cristina, para que a mesma pudesse ficar com o esposo Rafael e usufruir da vida que Luna levava quando viva.
Como Deus está sempre vigilante e a sua misericórdia é imensa, a Lei Divina permitiu que, a encantadora e delicada Luna, retornasse á vida física, com um outro corpo, uma nova aparência. Ela retorna sendo uma índia, nascida em uma aldeia e vivendo no seio da natureza, totalmente esquecida da sua vida anterior, e com um chamado surdo no coração, que a fez ir em busca do que ela não sabia, mas que a deixava inquieta e com um estranho vazio no peito.Era seu espírito imortal, guiando-a para que se cumprisse o destino. O motivo principal do seu retorno, seria para dar continuidade ao seu programa cármico ao lado de sua alma gêmea, que era o esposo Rafael.
Então, por esse motivo, a Luna deixa de ser a esposa rica e bem educada de uma família abastada, com soberbas de cultura e linhagem, para assumir uma nova identidade conhecida como Serena, uma índia ingênua e sem artifícios.
Está explícito que ambas eram a mesma pessoa, mesmo a índia Serena relutando em aceitar e, muitas vezes negando a si própria ser a tal Luna, pois o registro desta existência jazia adormecido nos recônditos de seu ser imortal e não na memória física de Serena.
Sendo Serena a mesma Luna, então a índia possuía toda cultura, educação privilegiada e hábitos requintados da Luna. Porém, em estado inativo, por ter sido olvidados nesse novo mergulho na carne.
Essa explicação toda é pra que percebam que nós não deixamos de ser uma coisa, só por que, momentaneamente, não nos lembramos.
Quer aceitemos ou não, nós seremos sempre um único espírito, habitando diferentes corpos em determinados períodos de nossa existência milenar.
Após cada existência na matéria, nos é acrescentado em nossa bagagem espiritual, todas as experiências positivas e negativas que passamos no plano físico.
Se em uma determinada existência, o saldo for positivo no final da jornada, automaticamente avançaremos um degrau na ascenção á Luz. Mas, se o saldo tiver sido negativo, teremos que voltar para resgatar todo o prejuízo que causamos á terceiros e sentir na própria pele o mal que causamos á outrem. Até aprendermos que não se faz aos outros o que não desejamos para nós.
Abraços fraternos á todos.
Vera Lucia Vasconcellos
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