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Alimentação correta por uma Engenheira de Alimentos

Atualizado dia 8/30/2012 5:55:51 AM em Corpo e Mente
por Marcia akahoshi


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Como mãe de um filho que teve problemas gravíssimos de alergia alimentar, tive que entender sobre o que é uma alimentação correta viável nos dias de hoje. Formada em Engenharia de Alimentos pela Unicamp, aprendi com profundidade sobre todos os aditivos alimentares que nos fazem mal e como nos afastamos de uma alimentação correta como era praticada antigamente pela civilização dos incas.
Segundo algumas histórias que narram suas vidas, a alimentação era feita de uma maneira natural e ecologicamente correta onde as pessoas comiam o que a natureza ofertava.
As frutas, cereais e os alimentos não eram cozidos, processados e armazenados. Se a natureza ofertava manga, comia-se manga.
Não se colhia em grandes quantidades, processava-se, adicionava-se corante para ficar da cor almejada, não se colocava aromatizante para ficar com o sabor desejado. Não se colocava conservante para se preservar por mais de um ano e não se colocava estabilizante para a mistura ficar estável.
Também não se colocava emulsificante para misturar duas coisas que a natureza não quer misturar, como a maionese (óleo e água). E também não se colocava acidulante para ficar mais ácido, ou glutamato monosódico para se perceber artificialmente o sabor com mais intensidade.
E tentamos adaptar ingredientes, embalagem e "TEMPO" para produzirmos o que nos alimenta hoje. Focamos fora de nós o que deveríamos ter olhos para dentro de nós: de tudo que consumimos o que é saudável para nosso corpo físico, o que não nos vai fazer bem?

Hoje gastamos nosso precioso "TEMPO" trabalhando muito para comprar necessidades cada vez maiores dentro desse consumismo e de querer mostrar aos outros como somos bons.
Nossos valores saem do foco do que é melhor para o "HUMANO" e decidimos muito mais com frieza e por crenças desconhecidas que nos serviram um dia, mas hoje só nos limitam.
Não temos mais "TEMPO" para nossas famílias, precisamos nos alimentar com praticidade e rapidez. Colocamos em segundo plano o que estamos obtendo desses alimentos para nossa saúde e qualidade de vida. Na seqüência, vêm os filhos e nos colocam de frente a um problema de difícil solução.
Para o meu filho de nove anos qualquer coisa era mais gostosa de fazer do que comer. Ele simplesmente não queria comer.
Ele nasceu prematuro e teve problemas de refluxo e a prática da alimentação sempre foi muito difícil para ele.
Aí eu levo-o para a casa da vovó que mora no interior e ela demora 2 horas para fazer um almoço com muita paciência e amor.
Na feira desta cidade ainda encontramos frutas, verduras e legumes que nos lembram a infância como maxixe, tamarindo, andu, fruta do conde, cajá-manga, café torrado artesanalmente, pamonha sendo feita na feira...
As frutas não são colhidas verdes e amadurecidas com química, e o sabor é bem diferente porque amadurecem no pé.
Os ingredientes utilizados lá não têm tantos defensivos químicos ou fertilizantes minerais.
O semblante dos meus filhos quando vão comer uma comida da vovó é outro, tem apetite, alegria, entusiasmo e vontade de comer. Não preciso de nenhum esforço sobrenatural como era da minha rotina diária.

E os doces da titia?
Que delícia, é tudo tão gostoso, saborosos e, principalmente, feitos com muito amor!
Ainda sinto o prazer de apanhar as mangas do pé: amarelinhas, cheirosas, apetitosas, sentar debaixo do pé junto com meus filhos. Descascar, fatiar e distribuir com muita tranqüilidade e paz.
É outro sabor, tudo muda, o contexto muda! O banho no rio, a alegria nos olhinhos do meu filho por ter vencido o desafio de nadar contra a correnteza do rio. A magia estampada em seu rosto ao pescar um peixe, a liberdade de sair de casa com sua bicicleta e ir até a casa dos amigos sem depender de mim e a sabedoria de resolver os conflitos sozinho, superando diferenças e não descartando relacionamentos.
Na vivência de tudo isto, eles adquirem a prática da liberdade e do gostoso da natureza.

É muito prazeroso para uma mãe poder perceber um contexto onde conseguimos ver os olhinhos de nossos filhos brilharem com muita intensidade.
Procuro comprar produtos com certificação orgânica que possuem auditorias e profissionais que atestam três características nos produtos para certificarem empresas:

1. Garantem que processos de produção do plantio ao empacotamento não utilizam defensivos químicos ou fertilizantes minerais industrializados.
2. Garantem que o cultivo do solo não altera o equilíbrio ecológico do lugar.
3. Garantem que a atuação das empresas nas comunidades em que elas estão inseridas causem impacto social e econômico positivo.

A alergia é a intolerância do organismo a certos agentes físicos, químicos ou biológicos. A reação alérgica é provocada quando as moléculas não são digeridas e o sistema imunológico confunde-as com corpos estranhos como vírus e bactérias. As toxinas são estes defensivos químicos, fertilizantes minerais e aditivos utilizados pelas indústrias alimentares.
Portanto, para mim que passei pela angústia de ter que alimentar uma criança pequena e não conseguir nada protéico e saudável que agradasse seu paladar, depois de alguns anos de buscas às perguntas que antes não tinham respostas, aprendi como a simplicidade de se cozinhar com amor proporciona tanto prazer na vida familiar.
Tudo faz parte de um processo, eu não posso formar uma criança com sabedoria no contexto geral, se eu, como mãe, não tiver respondido perguntas profundas e difíceis como:

O que é correto comer?
Como comprar os ingredientes, como cozinhar e como servir?
O que é amor incondicional, liberdade, gratidão e paz?
Por que eu sou mãe destas crianças?
Qual a minha responsabilidade e autoridade na formação do meu filho?
O que é educar uma criança corretamente?

Hoje penso que é dar uma estrutura familiar sólida, com identidade moral, ética e social para que ele possa construir a sua verdade com um ego forte e íntegro e possua as ferramentas de viver na Terra em liberdade. Ele só terá liberdade se for autossuficiente para a vida e não for dependente dos outros. A responsabilidade, a dedicação, o carinho, a entrega e o acolhimento no relacionamento da mãe para um filho é mágico e divino, e devem continuar a existir mesmo depois de uma separação conjugal.
Neste trabalho entre darmos esta estrutura, devemos equilibrar com a busca dos sonhos e dar asas para ele ter fé em Deus e possa realizar grandes sonhos dentro de sua verdade e possa ter a felicidade de vivenciar e servir aqui na Terra o divino do "ser humano".

Texto revisado
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