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CONTAR HISTÓRIAS: UMA EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO DE SIGNIFICADOS

Atualizado dia 3/12/2011 9:25:52 AM em Corpo e Mente
por Ana Paula de Jesus


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"Era uma vez assim vai começar a bela história que agora vou contar" inicia o conto de um narrador de história, uma tradição antiga que nos remete a eras longínquas fundada no humano enquanto experiência do ser num ‘estar consigo. À medida em que o homem se organiza socialmente, a arte de história narrar se estabelece, na tentativa de buscar divertimento, alegria, emoção. Histórias guardadas na memória de um povo, relíquias de momentos passados, vividos por ancestrais que de boca em boca encantam, acalentam e nos conduzem à formação de significados.

Para Franklin Cascaes, professor de escola pública em Florianópolis, ouvinte e pesquisador de histórias, quem registrou inúmeros contos e deixou um legado de crônicas, histórias. Afirma: "Historia é o mundo e o céu mítico que tanto os homens pensam em vivê-lo realmente pelo pensamento humano, que o desejam, que o querem".  Nesta pulsão de querer estar, acentua a necessidade humana pelo belo, mágico, encantado. Sensações encontradas, a seu modo e também, no faz-de-conta das histórias narradas.

O mundo do era uma vez, se instaura em espaços de convivência relativos ao homem, do estar um com o outro, na tentativa permanente para ir além do isolamento e da racionalidade exarcebada. Uma força transformadora, sob diferentes contextos históricos e culturais. Presente, hoje na sociedade contemporânea e imersa na sala de aula. Indubitavelmente quem ouve história, participa do mundo da história contada. Um envolvimento que evidencia diferentes formas de se trilhar rumo à experiência do saber.

Com estas perspectivas, o ato de história narrar é pensado como um processo individual e coletivo, uma presença no horizonte da história, revelada mediante a conversa a troca e a partilha.  Nestes pressupostos, as experiências do contar história, nos acompanham, provocam e instigam a encontrar de maneira autônoma, outros saberes, momentos que nos sensibilize, remexa e nos direcione a fantasiar, criar, realizar, estar presente consigo.

Neste sentido, o mundo inefável das histórias, não é determinado, conduzido ou apontado para um fim, ‘para isso ou para aquilo. Antes e, sobretudo, uma arte que naturalmente desencadeia um processo individual e único. O qual implicará a sua maneira, um acontecer rumo aos significados. Esta prática transita livremente no ser, não sendo possível identificar exatamente onde ela encaixa-se ou encontra um lugar comum, para reter e direcionar ao saber. Entretanto a magia das histórias, a sua maneira, incide nas escolhas, na formação enquanto ser autônomo, diante do agir individual

Ana Paula de Jesus
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Conteúdo desenvolvido por: Ana Paula de Jesus   
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