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Hábitos e Propósito – um novo brilho para seu olhar

Atualizado dia 3/25/2012 11:03:39 AM em Corpo e Mente
por Marcelo Hindi


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À medida que vivemos nossos dias, vamos mecanizando nossas ações, ou seja, vamos transformando ações repetidas em hábitos- dirigir, fazer contas, escovar os dentes - que exigem cada vez menos atenção e percepção consciente para que realizemos as mesmas tarefas. Hábitos podem ser convenientes, afinal, facilitam nossas vidas. Mas há um lado negativo neles. Vejamos os dois lados da moeda. Por força do hábito, somos capazes de realizar um sem fim de tarefas sem gastar tanta energia psíquica no processamento das informações e na reação aos estímulos, por exemplo, para nos deslocarmos de nossas casas até o nosso trabalho, há ocasiões em que nem percebemos o trajeto. Saímos de casa e logo nos percebemos no local de trabalho. Como chegamos até lá? Por força do hábito. Graças à habilidade adquirida de dirigir e de reconhecer cada trecho do trajeto, precisamos de um mínimo de atenção para nos deslocarmos. Fazemos muitas coisas desse modo. Ter de aprender e reaprender a dirigir o seu carro todo dia e a reconhecer cada fração do trajeto não parece nem um pouco interessante, não é? Melhor não esquecer como dirigir, como ler, como falar português, como fazer continhas e por aí vamos nós, mecanicamente realizando um sem fim de tarefas.

Embora facilite muito a nossa vida, o hábito, por outro lado, pode também dificultar e ainda causar sofrimento. Do mesmo modo que aprendemos a falar nosso idioma natal, a fazer contas, a ler, a usar o computador, também aprendemos a reagir de um determinado modo frente aos estímulos ou fatos do nosso dia a dia. Desse modo, de acordo com a leitura que fazemos de nossa realidade, reagimos emocionalmente de uma determinada forma, que tende a ser semelhante - no mínimo - às reações passadas para fatos semelhantes. Reações emocionais mecanizadas podem ser produtivas ou improdutivas, mas também contraproducentes (as que se voltam contra nós).

Um bom exemplo de reação contraproducente é aquela irritação que sentimos quando não toleramos determinada atitude de uma pessoa. Em algum momento, atribuímos um significado àquela natureza de atitude, e cada vez que percebemos um comportamento como aquele, reagimos de modo muito semelhante. Fazemos leituras rápidas dos fatos e das pessoas, e tão rápido quanto a leitura é a nossa reação, graças à força do hábito. O problema é que nem sempre a leitura que fazemos corresponde àquilo que vemos. Segundo: mesmo que corresponda a interpretação que fazemos, quando foi que ficar irritado causou prazer em nós? Bem sabemos o quanto incomoda quando ficamos irritados. Nossa reação mecânica, portanto, nesses casos é contraproducente, pois são causa do nosso sofrimento psicológico.

Trata-se de uma repetição de padrões ou de significados que delineiam nossa realidade e nos transformam em repetidores de reações. Mesmo que as nossas reações nos incomodem, repetimos, pois elas viraram hábito. Somente a percepção do quanto é prejudicial uma reação e a disposição de viver melhor é que possibilita a mudança de hábito. Usando um novo modo de reagir às mesmas situações, aos poucos o velho hábito vai perdendo lugar, enfraquecendo, até quase cair no esquecimento. Essa é a mecanização voluntária (transformar o que escolhemos, como algo útil, em hábito).

Merece destaque: há um comportamento mecanizado que podemos entender como um dos mais nocivos e destrutivos de nossas vidas: a perda do propósito. À medida que mecanizamos nossa rotina, vamos perdendo de vista qual é a razão de ser de nossas vidas, ou seja, qual o sentido que damos às nossas vidas - nosso propósito. Isso é muito importante, pois o propósito é o que faz com que nos levantemos de nossas camas todos os dias com vontade de viver aquele dia, e com disposição ímpar. Quando sentimos que é um fardo viver aquele dia, quando sentimos indisposição, desânimo, precisamos ficar muito atentos ao nosso propósito.

Não sabe qual é o propósito para seu dia, para a sua vida? Escolha um. Tenha como fator altamente relevante para a sua qualidade de vida: tenha um propósito. Esse é o modo de se apaixonar pela vida e querer viver cada dia intensamente. O Propósito é a energia poderosíssima que nos alimenta diariamente, mantêm aquecidos nossos corações e preserva nossas mentes bem alinhadas para que nossas ações correspondam àquilo a que destinamos nossos esforços. O propósito dá sentido a tudo o que vivemos, nos alimenta de coragem, de força, de motivação. O propósito devolve o brilho aos nossos olhos, nos oferece a oportunidade de renascer a cada dia e restaura a vitalidade deliciosa e tão energizada que um dia já sentimos. Este é o momento de renovação: para Viver Bem, mecanize as ações que escolher e redefina seu propósito. Um abraço.

Marcelo Hindi - Psicoterapeuta Holístico

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