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Papai comprou uma Ferrari

Atualizado dia 6/1/2012 8:09:25 PM em Corpo e Mente
por Ivan Maia Fernandes


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Após passar duas semanas viajando, período em que me mantive afastado de todas as formas de comunicação com o Brasil (telefones, internet etc.) ao telefonar para a casa dos meus pais, minha mãe me recebeu com a seguinte novidade: "Seu pai comprou uma Ferrari!".
A princípio fiquei meio aturdido e sem entender. "Papai comprou uma Ferrari?!", como assim? Só em pensar na fortuna do custo deste carro, logo vi que era uma brincadeira. Ademais, papai não pode dirigir automóvel há muitos anos. Com certeza, não se tratava de nenhum carro, pelo menos não para ele.

Meus pais são um exemplo de casal que vive bem, que não deixou os inúmeros problemas de toda ordem, pertinentes à idade avançada, de saúde ou familiares, afetarem suas vidas. O segredo? Um deles, com certeza, o bom humor! É possível dizer que o pensamento positivo, a fé em Deus, o otimismo e o tentar ver sempre o lado bom de tudo o que acontece, seja o que for ou por pior que pareça ser o acontecimento, constituem uma importante característica do modo de viver deste casal. Difícil? Sim, muito difícil, mas possível! Eles conseguem, com louvor! E, já num grau de mestria, ensinam esta lição com exemplos diários para todos os que os cercam.

Papai sempre gostou muito de caminhar. Lembro com imensa saudade dos velhos tempos, quando caminhávamos pelo calçadão do Leblon até o Arpoador, ida e volta, conversando sobre diversos assuntos. Adorava unir tantos prazeres: estar com meu pai, sorver um pouco de sua cultura viajada de comandante da Marinha e andar vigorosamente curtindo a linda paisagem da praia e gostosa brisa do mar carioca. Mais que saudade, o que sinto hoje é gratidão por todos os momentos vividos, por ter registros tão preciosos!

Com o passar dos anos, para papai, sobrevieram tonteiras "inexplicáveis" que acarretaram alguns tombos e, como consequência, a fratura do osso esterno e outros comprometimentos na coluna vertebral. Com tudo isso, surgiram também as limitações para andar com liberdade, segurança e conforto. E o bom humor? Sempre presente no novo cotidiano deste casal. Durante todo esse longo processo em busca de recuperação, a fé e as brincadeiras traziam a leveza necessária para enfrentar os obstáculos que se apresentavam.
Assim, a conversa telefônica com mamãe continuou entre risos: "Seu pai comprou um andador, com rodas, e está todo feliz saindo com o fisioterapeuta para caminhar na pracinha. Ele diz que é a Ferrari dele. E nem está se incomodando com o olhar das pessoas".

Como terapeuta holístico, tenho procurado passar a todos que atendo uma mensagem de otimismo, de pensamento positivo, e de como esses procedimentos são importantes em qualquer processo de cura pois, pela Lei da Atração, atraímos o que vibramos. De que adianta ficarmos a lamentar e a nos achar vítimas da vida? Tudo é consequência de escolhas que fizemos ao longo desta e de nossas inúmeras encarnações, por este e outros mundos. Não somos vítimas de nada, mas 100% responsáveis por tudo que nos acontece.

Pensamentos, emoções e palavras vão formatando a qualidade do nosso futuro. Recostar-se num "muro de lamentações" não modificará nada para melhor, e ainda ativará um campo de atração de outras coisas negativas. Gosto muito de citar Louise Hay que, em seu livro "Você pode curar sua vida", relaciona diversos problemas existenciais, tipos de doenças, com possíveis origens e crenças limitantes e novos padrões de pensamentos que auxiliam na sua cura.

Sair com papai e mamãe para almoçar fora e observá-los caminhando juntinhos, um se apoiando no outro, ou melhor, um apoiando o outro e felizes. Perceber a discrição de papai ao fazer questão de dar gorjeta para o garçom que o atendeu no restaurante self-service. Presenciar sua brincadeira com os pedintes na rua, dizendo: "sou freguês desse aí". Essa pureza e singeleza me emocionam, não por cada ato em si, que nada tem de extraordinário, mas pela maneira como isso ocorre, por ver como, além de conseguir ter prazer nesses pequenos gestos, papai tornou a gentileza uma prática diária e natural em toda a sua vida. Uma "gentileza alquímica" que usa com todos e até consigo mesmo. Alquimia presente no cotidiano deste casal, que tem exercitado gentileza e muito bom humor, ao lidar com as adversidades e limitações que o tempo vivido lhes trouxe.

Palavras e pensamentos são muito importantes. O "verbo se fez carne"! "A energia se torna aquilo que ela pensa"! E nós, como cocriadores de Deus, o que estamos fazendo com nossos verbos e com nossos pensamentos? Como lidamos com nossas situações de vida? Estamos grudados como lagartixas no muro das lamentações, ou somos alquimistas existenciais que transmutam o chumbo em ouro e o andador numa Ferrari?


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