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Problemas afetivos, profissionais, financeiros e doenças vêm de emaranhamentos sistêmicos em nossas familias

Atualizado dia 4/22/2017 6:35:38 AM em Corpo e Mente
por Roberto Debski


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"Em um sistema familiar atua um campo comum do espírito (campo sistêmico), alcançando muitas gerações passadas e colocando a todos os membros em ressonância.
Nesse campo, se encontram registrados todos os eventos importantes do passado. Seguem atuando no presente sem que seus membros atuais tenham consciência disso ou possam resistir. Por isso que, ao longo de muitas gerações, se repetem os mesmos destinos e comportamentos assim como as mesmas imagens e sentimentos".
Bert Hellinger


O impressionante fenômeno de "abertura" de um campo sistêmico, que traz todas as informações daquele sistema familiar, é o que testemunhamos em uma constelação.

Jung com sua teoria do Inconsciente Coletivo, a teoria holográfica, os hindus com o Akasha e outros filósofos, religiosos e cientistas apresentam teorias e explicações de suas próprias observações que parcialmente explicam esse intrigante fenômeno, sempre observável em uma constelação.

O biólogo e cientista inglês Rupert Sheldrake é quem tem se aproximado de um entendimento ao nos apresentar a teoria dos campos morfogenéticos, que moldam a forma das estruturas, das pequenas às grandes, e dos sistemas aos quais pertencemos, a família, organizações, comunidades e países.

Usando uma metáfora, é como se nosso sistema familiar fosse um holograma, e cada porção desse sistema, (cada integrante) por mais diminuta, contém em si mesma a informação de todo o sistema.
Esse fenômeno explica, embora ainda inicialmente, o fato dos representantes de uma constelação sistêmica entrarem em ressonância com aquele sistema e aquela história e se sentirem e se comportarem do mesmo que sentiam e agiam as pessoas representadas daquele sistema familiar.

Não deixo de me admirar e maravilhar em cada constelação que faço ou que participo, por constatar que todos os representantes que são chamados a participar apresentam ressonância, têm temas pessoais e familiares comuns com a constelação na qual participam.
Sendo assim, também se beneficiam pessoalmente, além de colaborar com a pessoa constelada.
Nada é por acaso, muito menos os movimentos que nos levam a sermos escolhidos e participar de uma constelação sistêmica, ou mesmo só estarmos presentes e observar.

No último grupo de constelações sistêmicas que facilitei, uma jovem de 16 anos, que eu não conhecia, foi levada pelos avós para constelarmos a situação de uma doença de difícil controle que ela apresentava, um hipertireoidismo refratário ao tratamento.

Importante colocar que a constelação não substitui nenhum tratamento médico ou psicoterápico realizado, mas sim os complementa.

Abri a constelação e pedi que a jovem escolhesse representantes para ela, para a doença, para seus pais, e a constelação foi se desenrolando com a necessidade de inclusão de outros membros, a avó, outros familiares, um segredo apareceu, todos se relacionavam e entre si, desvelando histórias até então ocultas.
Uma linda, misteriosa e emocionante peça, sem prévio, como são todas as constelações.

A constelação se encaminhou até o final para uma nova situação, mais fluida e harmônica.
Integrantes excluídos da família foram acolhidos e reincluídos, segredos foram olhados e honrados, as Ordens ocultas até então não observadas foram respeitadas e vivenciadas.
A doença, que no início era forte, rígida, manifestava muitos sinais, e era muito conectada à paciente, se afastou, "relaxou" e não mais se sentia presente nem "necessária".

Sim, eu disse que a doença era necessária, porque as doenças são sempre necessárias e úteis, seja para nos salvarem da morte ou da loucura, para nos mostrar o que não conseguimos ver, ao que e a quem essas doenças estão ligadas no sistema familiar.
Somente percebendo qual a mensagem que a doença quer nos passar, é que conseguiremos entrar em harmonia e caminhar para uma possível cura integral e sistêmica.
Após o final daquela bela constelação, algo incrível se revelou, para minha surpresa e de todos!
Dos representantes que foram escolhidos pela jovem constelada para participar de sua constelação, os quais não se conheciam, cerca de dez pessoas, oito tinham doenças da tireoide!

A representante chamada para ser a doença, e que afirmou que sentiu que seria escolhida, não tinha mais a sua tireoide, operada há anos por uma grave doença.
Outros sete representantes tinham diversas doenças da tireoide, tomavam medicamentos e faziam, ou já tinham feito, tratamentos para doenças desse órgão.
Ninguém na sala, éramos cerca de 25 pessoas, sabia a respeito desses fatos, nem mesmo eu.
Quem escolheu todos os representantes foi a própria jovem constelada.
Os escolhidos o foram por terem em suas histórias de vida questões semelhantes, e assim apresentavam uma ressonância sistêmica com aquela constelação.
Certamente também foram "trabalhadas" por esses representantes questões de cada um, provando que as constelações são altamente terapêuticas, apesar de não serem uma terapia, mas sim uma maravilhosa técnica de ampliação da consciência.

Também ao observar esses fenômenos podemos entender que os padrões de comportamento repetidos em diferentes gerações nas famílias são devido aos emaranhamentos sistêmicos, conflitos e exclusões, os quais nossos antepassados vivenciaram e chegam até nós.
Dificuldades de relacionamentos, problemas afetivos, profissionais, sentimentos sem explicação, e doenças podem ser devidos à questões familiares não resolvidas.
Por não terem sido solucionados, são repetidos por descendentes que buscam inconscientemente trazer o equilíbrio de volta à família, sem sucesso.

Trata-se de uma tentativa inconsciente de compensação que a ninguém beneficia. Em algum momento uma pessoa dessa família será aquela que trará a luz para essas questões e levará a família para um lugar melhor, ao trazer à consciência esses acontecimentos, serem observadas e reintroduzidas as Ordens naquele sistema, acolhidos e honrados os excluídos da família.

Isso pode ser feito através de uma constelação, quando são trabalhados os emaranhamentos e a família se encaminha para um destino mais saudável e feliz.

As ordens ocultas do Amor e da Vida descobertas por Bert Hellinger são de uma simplicidade e verdade essenciais.

Não podemos viver em harmonia se não respeitarmos e caminharmos de acordo com essas ordens.

O Amor é como a água, e as Ordens são o jarro.
O Amor precisa da Ordem para que a Vida flua em equilíbrio.
Quer conhecer como se dão esses movimentos da alma?

Informações na Ser Integral, telefones 13-32251061 / 32252676.


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Conteúdo desenvolvido por: Roberto Debski   
O Dr. Roberto é médico (CRM SP 58806) especialista em Acupuntura, Homeopatia e tem formação em Medicina Ortomolecular. Também é psicólogo (CRP 06/84803), Coach e Master Trainer em Programação Neuro-Linguistica. Formador e facilitador em Constelações Familiares Sistêmicas Acompanhe nossos próximos eventos! https://www.facebook.com/debskiroberto/
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