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Renascimento e Cura

Atualizado dia 8/5/2011 10:06:48 AM em Corpo e Mente
por Ivan Maia Fernandes


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Nosso corpo se renova o tempo todo. A cada instante células morrem e nascem. Simultaneamente, a respiração acontece em ritmos que se alternam, ora lenta, ora rápida, com cadência e profundidade ditadas ao sabor de emoções e sentimentos. No simples ato de respirar, inconscientemente, renovamos o contrato com a vida: “eu aceito continuar vivo”, inspiro e expiro, “eu aceito continuar vivo”, inspiro e expiro, até o suspiro final...

Ao longo da vida, vamos perdendo a qualidade do respirar. Conforme nos afastamos da infância, modificamos a maneira do encher e esvaziar de ar os pulmões. E tem uma explicação: as emoções afetam diretamente a respiração em profundidade e freqüência. O medo, por exemplo, a suprime, como se quiséssemos reduzir a energia e o que sentimos. Já as sensações agradáveis e de prazer a aceleram e aprofundam, pois as queremos aumentar. Somos seres emocionais - nossa inconsciente respiração é reflexo direto do estado emocional. Sendo assim, se torna entrecortada, suprimida, curta, paralisada, apnéica, nos desconectando de nossa divindade e da “Fonte que tudo é”, nublando a consciência de quem verdadeiramente somos, levando também parte da alegria, saúde e energia de viver.

A base da Terapia de Renascimento, Rebirthing, é a respiração conectada, ou circular, fundindo o inspirar com o expirar, sem pausa, sem solavanco, como se fosse uma coisa só. A respiração deve ser efetuada de maneira consciente, relaxada e totalmente entregue às diversas sensações corporais e emocionais que acontecem durante o processo. Assim, se conecta o nosso mundo interior com o mundo exterior, eliminando emoções estagnadas e renovando a energia presa nas células. Apesar de aparentemente simples, precisa ser acompanhada por terapeuta renascedor, que dará o suporte necessário ao processo terapêutico. Em pouco tempo de prática, se experimenta a fusão do espírito com a matéria, um reencontro com a Fonte Divina, com o Eu Superior. Recomenda-se o mínimo de dez sessões, para um melhor resultado.

A respiração é o maior sistema excretor que temos. Cerca de setenta por cento das substâncias indesejadas ao nosso corpo são eliminadas pela respiração. Em segundo lugar vem o suor, vinte por cento, a urina, sete por cento e as fezes, apenas três por cento. Sabemos que além do oxigênio - em torno de vinte por cento do ar respirado - que alimenta as nossas células, o prana, a energia vital, chamado de chi ou ki, também é absorvido pela respiração e energiza o nosso corpo.

A respiração tem, então, as propriedades básicas de purificação e revitalização do corpo físico. O ar que respiramos agora, por quantas pessoas foi respirado em toda existência humana? A respiração nos conecta com todos, com a linha do tempo e com o Universo.

Sem a respiração morreríamos em poucos minutos, o que mostra claramente sua enorme importância para a vida. É fácil deduzir que exista uma “respiração ótima”, benéfica, e qualquer outra, diferente, cause algum tipo de prejuízo ao nosso organismo. De fato, muitas doenças humanas são decorrentes de deficiência de oxigênio nas células. Isso as deixam sem o “combustível” necessário para o perfeito exercício de suas funções e levam os órgãos respectivos a perderem suas propriedades e qualidades de funcionamento.

A ciência sabe que vírus, bactérias, fungos e outros organismos danosos ao corpo humano, se beneficiam de um meio ácido para proliferarem. Pesquisas científicas verificaram que o ph ácido do sangue facilita a instalação de tumores cancerígenos, alimentando seu crescimento e proliferação. Uma alimentação que tenha por base alimentos industrializados acidifica o sangue, assim como o estresse, facilitando o surgimento das doenças da modernidade. Quando respiramos de maneira mais intensa que o normal, provocamos maior excreção de óxido de carbono e maior absorção de oxigênio. Isso desloca o ph do sangue para alcalino, o que ajuda na cura e no combate a essas enfermidades.

Uma respiração superficial ou curta, passa ao sistema imunológico do nosso corpo a mensagem de que existe uma ameaça, pois é o que normalmente acontece em estados de medo, tensão ou ansiedade. Pesquisas mostram que doenças respiratórias como asma, tuberculose e outras estão associadas à hiperatividade do sistema imunológico. Segundo Mark Liponis em seu livro “Ultra-longevidade”, a função pulmonar e a capacidade respiratória são excelentes indicadores de uma vida longa.

A prática da respiração conectada, e consciente, melhora sobremaneira a capacidade imunológica do organismo, a saúde de um modo geral, e o tempo de vida do ser humano.

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Conteúdo desenvolvido por: Ivan Maia Fernandes   
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