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Só a impermanência é permanente

Atualizado dia 6/23/2014 5:12:08 PM em Corpo e Mente
por Ton Alves


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Tudo muda. Esta é a única verdade humana imutável. E o ponto mais alto de uma escalada é o início da descida. Ninguém está mais perto da queda do que aquele que chegou mais alto. Simples, e aparentemente ingênua, essa lição apregoada pelos grandes mestres da humanidade poderia ter evitado a derrocada dos impérios e a precoce destruição dos projetos, se os seres humanos não se esquecessem dessa doutrina sempre que se imaginam protegidos pelas ilusórias muralhas do poder.
São muitos os exemplos do quanto o esquecimento da história e a insensibilidade intuitiva tem gerado as mais dolorosas quedas. E, para quem tem “olhos para ver e ouvidos para ouvir”, o tempo todo pululam ao redor exemplos inspiradores.
Por que mesmo assim há aqueles que abandonam a memória do passado e repetem o mesmo erro, se destruindo e levando consigo uma enorme vastidão?
Bernardo de Claraval, um monge cisterciense que viveu na França no século XII ensinava que todo poder traz consigo a semente de sua própria destruição. Essa semente vai germinar justamente quando o poderoso se esquecer que nada, absolutamente nada, neste mundo dos homens permanece para sempre.

"Quando a barba do vizinho arder, ponha a tua de molho", ensina a sabedoria judaica. E, na atual situação do mundo, esse ditado deveria ser lembrado por todos os sensatos. Afinal, há vários sinais muito claros de que a Humanidade não só atravessa uma época de mudanças, mas uma mudança de época. É o fim de um mundo conhecido e se inicia um mundo ainda não imaginado.
Como os dinossauros, o tipo atual de civilização está fadado ao extermínio. E só se livrará da hecatombe total quem evoluir, de acordo com as exigências de uma nova realidade. E evoluir, nos tempos atuais, é buscar valores mais altos, mais sublimes para nortear a vida.

O erro decisivo do materialismo agnóstico é a incapacidade para ver que as experiências diárias da nossa vida são imensuravelmente inferiores à estatura da nossa inteligência humana. Se os materialistas estivessem corretos, esta inteligência seria um luxo inexplicável.
A verdade do Absoluto coincide com a própria substância do nosso espírito. As várias religiões apenas formataram e institucionalizaram o que está contido na nossa mais profunda subjetividade.
Além dos sinais do tempo a avisar e alertar para o eminente fim das velhas e carcomidas ilusões materialistas, há espíritos iluminados, profetas daqui e de além a insistir quase febrilmente: “ou a mudança ou a morte”.

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Conteúdo desenvolvido por: Ton Alves   
Ton Alves é coordenador do Projeto CASULO DE LUZ de incentivo à prática da MEDITAÇÃO HOLOMÍSTICA TRANSRELIGIOSA (MHT), baseada no exercício do silêncio interior, na contínua atenção ao instante presente e no amplo cuidado com as várias dimensões da realidade.
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