Um Novo Conceito de Superação - Aos pais e aos filhos...
Atualizado dia 8/25/2008 4:37:00 PM em Corpo e Mentepor V E R I T H A S
Quantas crianças de nossa família, nosso convívio, de nosso país e do mundo passam por isso? Quantas mães sofrem ao ver seu filho como motivo de chacota e diversão dos outros? Quantos dias são enfrentados por essas crianças, sabendo-se que de um jeito ou de outro serão vítimas de crueldade? O Buyling é largamente vivenciado nas escolas e ambientes coletivos em geral. Mães e crianças sofrem sem saber a quem recorrer nem como se proteger.
Michael Fred Phelps nasceu no dia 30 de Junho de 1985, em Baltimore. Terceiro filho, com duas irmãs mais velhas, nasceu em uma família que adorava natação e a praticava regularmente. Quando era pequeno (se é que algum dia foi pequeno, pois nasceu com 4 quilos e quase 60 cm de altura) Phelps freqüentou uma escola no subúrbio onde morava. Era um aluno regular, com notas baixas e, segundo sua professora, incapaz de se concentrar em qualquer coisa, o que sinalizava um futuro nada promissor. (extraído do site veja.com.br/cronologia)
Mães de todas as meninas e meninos que não se encaixam em nenhuma escola, que sempre ouvem dos professores menos sensíveis dizendo "Este menino vai te dar trabalho..." ou "Leve seu filho a um neurologista...", "Façam exames de audiometria...", "Façam terapia...", "Levem ao psicólogo...", "Seu filho está dando muito trabalho...", "Ele não pára sentado na carteira, não presta atenção...", como eu, devem agora estar comungando com Debbye, a mãe de Phelps, em todas as frases que cansamos de ouvir e que, de certa forma, além de não termos nenhum tipo de ajuda – "Dêem um jeito em suas crianças-problema!" - ainda temos que percorrer, num caminho solitário e cheio de dificuldades, trilhas e trilhas para adaptar nossos filhos “diferentes” a este mundo repleto de gente “normal”. Debbye nos dá uma grande lição de vida ao abraçar a natação - um dom de sua família e de seu filho. Não esmoreceu e foi adiante, num exercício de amor e disciplina ímpares, provando categoricamente que essas “crianças diferentes” podem ser tão bem sucedidas como outra pessoa qualquer. E digo mais: melhor sucedida porque o seu foco de atenção é único, sua pureza de sentimentos é traduzida em fazer o correto, seu caráter limpo e claro traduz que o que deve ser feito, deve ser bem feito, sem a exarcebação do ego e sem o peso que isso traz à vida.
Deborah, a mãe de Michael Phelps, com seu trabalho incansável, com sua dedicação, paciência e amor conseguiu colocar o filho em uma posição de respeito, e o melhor: provou ao mundo que as crianças “especiais”, com a ajuda correta, podem ser grandes vencedores!
Eu aprendi uma enorme lição: a de que as dificuldades que encontramos pela vida, se forem vividas de forma mais assertiva, objetiva, com foco e com disciplina, são transpostas pela vitória.
Portanto, mães, agora é arregaçar as mangas e trabalhar! Vamos dar ao nosso filho a chance de crescer em seu potencial! Procurando entender nossos filhos, descobrindo quais são seus dons e apoiando-os, com toda a certeza, teremos muitos exemplos como Phelps, que irão encantar a humanidade...
Rosangela Ryor
Terapeuta Holística, Homeopata – Astrologia
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 15
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