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A dúvida como nossa aliada

Atualizado dia 5/23/2011 8:55:52 PM em Espiritualidade
por Flávio Bastos


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A dúvida, segundo os dicionários, "é a incerteza quanto à realidade de um fato ou à realização de um desejo". Se não existisse a incerteza, a permissividade daria sinal verde à liberdade irresponsável e inconsequente. Sem a dúvida, o indivíduo estaria à mercê de suas próprias imperfeições como num sórdido jogo de trapaças e enganos.
Quantas vezes, em momentos de importantes decisões, a dúvida nos assaltou provocando a angústia da indecisão? Quantas vezes a incerteza bateu à nossa porta em busca de respostas que não conseguimos dar?

Nesses momentos em que a decisão pode representar uma "guinada" em nossas vidas, bate a ansiedade e o medo das consequências de uma mudança. O ser humano por ser sensível às mudanças radicais, após experenciar níveis de sofrimento em relação à dúvida, resiste o que pode até chegar a uma decisão que nem sempre foi bem elaborada.

Mudança de emprego, separação conjugal, residir e trabalhar em outro país e escolha de curso superior, geralmente, geram angústia e inseguranças durante o processo que leva o indivíduo a uma decisão.

No entanto, nem sempre essa escolha torna-se "definitiva" no sentido da pessoa assumir o que escolheu de livre e espontânea vontade, porque apesar da "decisão" ele continua inseguro, ou seja, não tendo a certeza de que a sua opção foi a mais sensata. E diante das adversidades que surgem pelo caminho, permanece se culpando pela escolha errada...

Como registrei em artigos anteriores, trazemos conosco de outras vidas, não somente o conhecimento adquirido como também  -é óbvio- a experiência acumulada, embora o véu do esquecimento encarregue-se de apagar da memória cerebral o nosso histórico de experiências vitais.

Contudo, o que fizemos, fomos ou aprendemos, fica gravado na memória extracerebral ou periespiritual como denominam os espíritas.

Se estivermos, pelo menos, em razoável sintonia com o nosso mentor espiritual e demais guias que nos acompanham, por intermédio deles poderemos acessar informações de vidas passadas em forma de insight ou intuição que poderá nos ajudar nos momentos de angústia que precedem uma importante decisão.

Todavia é imprescindível que estejamos receptivos ao contato mediúnico que nos liga a esses benfeitores espirituais, caso contrário, perdemos uma significativa contribuição no sentido de elaborarmos uma decisão segura e consciente.

Em alguns casos, a nossa decisão implica em um envolvimento que deveríamos ter evitado se tivéssemos elaborado melhor a decisão, porque programações pré-reencarnatórias estabelecem combinações a serem cumpridas pelo espírito no sentido de que ele possa retomar seu caminho evolutivo. Quando esse "detalhe" passa despercebido pelo indivíduo encarnado, ele fica suscetível a toda ordem de tentações que o envolviam em vidas passadas, como a cupidez, a ambição desmedida, a vaidade e o orgulho, entre outros.

Decisões que poderão mudar a nossa vida para melhor ou para pior, exigem o silêncio de nossas mentes para que possamos "ouvir" a voz da consciência, que embora não percebamos, insiste em alertar-nos sobre o caráter de nossas escolhas...

Embora o livre arbítrio seja soberano em relação às nossas decisões, a função dos espíritos benfeitores é de nos ajudar em momentos cruciais. Por este motivo, o pouco que investirmos diáriamente na higiene mental e espiritual, isto é, na depuração de energias deletérias através da prece espontânea, meditação ou ações em benefício do próximo, estaremos viabilizando o contato e nos aproximando desses seres espirituais.

A "ciência" espiritual é simples e acessível aquele que luta internamente para despojar-se de máscaras e grilhões que o mantém preso ao remoto passado. Basta para isso, mudar a sintonia como quem troca a frequência de uma estação de rádio e serenar a mente que o contato, embora sutilmente, será estabelecido.

"Ter olhos de ver e ouvidos de ouvir" como nos alertou Jesus Cristo, representa a lucidez que precisamos para processar as decisões com um melhor nível de autoconhecimento.

Portanto, se estivermos espiritualmente bem acompanhados, a dúvida passa a ser a nossa aliada e não uma inimiga incerteza, geradora de angústias que nos cegam para a clareza das importantes decisões de nossa vida.

flaviobastos
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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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