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A Hierarquia dos Anjos e a Humanidade (segunda parte)

Atualizado dia 9/29/2017 6:34:29 PM em Espiritualidade
por Marcio Larsen


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Conforme introduzimos na primeira parte desse artigo, existem Hierarquias que respondem pela mediação entre As Ideias/ Formas Puras (Arquetípicas e pré-arquetípicas) produzidas pela Mente Divina e a manifestação dessas no tempo-espaço.
Uma das principais Hierarquias é a dos Anjos (Djinas ou Devas conforme a tradição), um nome genérico nem sempre preciso para identificar a vasta hoste de seres que a integram.
Como nossos artigos são apenas compêndios sobre temas vastos e inesgotáveis, é importante que o leitor amigo recorra às recomendações bibliográficas sugeridas ao longo do artigo; e que não se decepcione caso a apresentação do tema não seja suficientemente clara, visto se tratar de um assunto que, sob muitos aspectos, ainda é ignoto para nós. Afinal, mesmo que constituam  formas naturais ao Planeta, os Anjos estão fora do alcance da nossa sensibilidade sensorial e perceptiva imediatas, habitando camadas da realidade adjacentes e muito próximas ao nosso mundo, distantes, contudo, devido ao exílio no qual nos colocamos com o nosso antropocentrismo e senso de separação em relação a natureza.
 
Na primeira parte, dissemos  que existem diferentes linhas de evolução para as Mônadas, e que a Humana é a ponta de uma delas, da mesma forma que os Anjos o são da sua linha específica. Foi dito também que os Anjos não desenvolvem o que entendemos por racionalidade, quer dizer, embora sejam dotados de um tipo especial de inteligência, essa nada tem em comum com o intelecto humano.
Vejamos as diferenças: enquanto nós separamos e discriminamos os objetos e fenômenos  para análise e posterior intervenção criativa/funcional, os Anjos possuem uma espécie de percepção pura que não passa pelo filtro analítico. Para eles não existe a noção de dualismo, de conflito e logicamente, de livre-arbítrio. Eles apenas “percebem” o que precisa ser feito de acordo com as Ideias/ formas/ estruturas emanadas pelo Logos (A Suprema Inteligência diretiva da evolução de nosso Sistema Planetário) e pelos Arcanjos.
Os Anjos/ Devas são, portanto,  obreiros que manipulam forças por nós desconhecidas, forças essas que galvanizam átomos, moléculas e células para que sirvam a diferentes manifestações da Vida do Logos. Por essa razão, são também denominados de “Executores da forma”, ou “Os artífices da Natureza”.
 

ARCANJOS

Os Arcanjos são para os Anjos o que Os Mestres do Quinto Reino são para os Humanos. Alguns desses Arcanjos são tão grandiosos e magnificentes, que é impossível descrevê-los, mesmo por que, nem o mais desenvolvido e impecável Clarividente Iniciado poderia açambarcar tamanha Presença. Essas Supremas Entidades dirigem hostes inteiras de Devas e elementais, que sob sua direção, respondem pela manutenção de Planos de existência inteiros. Mas verdade seja dita: em que pese “a fama”, pouco se sabe efetivamente sobre os Arcanjos, salvo que podem ser classificados muito resumidamente em duas categorias especiais, aqui denominadas  “Emanações” e “Gerações”.
A primeira é constituída por Entidades projetadas diretamente da Mente Logóica, cada uma com suas diferenciações /especializações (Raios).
Elas existem desde sempre como Agentes individualizados do Logos com a função de organizar e dar direções definidas à sua Atividade Criadora. São esses os Sete Dhyanes Chohans do Budismo, ou os Sete Arcanjos perante o Trono do Pai da Tradição Judaico-Cristã. São os Sete Raios primevos, os Vórtices ou Chacras Cósmicos que diferenciam ou fracionam a Consciencia Una em muitas. Esses Arcanjos, portanto, não se formaram no tempo-espaço através da evolução, por isso o termo “emanações”. Em verdade, as “Emanações” podem e devem ser consideradas como Deuses, pois assim o são desde sempre!
 
A Categoria "Gerações", como o nome sugere, atingiu a excelsa condição de Arcanjo evolvendo através das formas ao longo dos ciclos, ou seja, por um processo evolutivo similar ao  experimentado pelos membros do Quinto Reino(provenientes da nossa Humanidade),processo esse que é a regra geral do universo. Iniciaram sua existencia desde as Almas grupos de insetos e pássaros até atingir a estatura de Regentes Supremos do Reino Devico. Essa Classe de Arcanjos é especialmente próxima ao Quinto Reino e com esse trabalha na lida da condução das sucessivas raças raízes que se sucedem no Planeta.
 
O REINO DÉVICO E O AUXÍLIO AO REINO HUMANO
 
Como o Reino Humano é o principal centro da evolução do presente sistema planetário, os Anjos estão “trabalhando” para que o conjunto da humanidade se aperfeiçoe e se conecte com o propósito “Que os Mestres conhecem e a que servem”(como consta na Grande Invocação). Na verdade, o Reino Dévico é um auxiliar na relação da Humanidade com a Hierarquia Espiritual Planetária, formada pelo Quinto Reino da Natureza (O Reino dos Super-Homens, ou da Consciencia Pura). Esse Reino, por sua vez, medeia a Humanidade com “O Centro onde a Vontade de Deus é Conhecida” (SHAMBALLA), que não é exatamente uma localidade como alguns pensam e acreditam, mas antes, um poderoso Centro de Força que sintetiza a Presença/ Imanência de Deus no Planeta (O Aspecto Vontade)..
 
O Quinto Reino é o Governo Espiritual do Planeta(Grande Fraternidade Branca), mas antes, é um Centro de força que manifesta o Aspecto Amor/ Sabedoria (Filho), enquanto que Shamballa fixa o Aspecto Vontade (Pai).  A Humanidade compõe o Centro do Aspecto Atividade (Espírito Santo). 
É através do centro humano, portanto, que o LOGOS revela o seu propósito, devidamente organizado pela Hierarquia do Quinto Reino. Assim podemos resumir o Reino Humano enquanto Centro da Atividade Divina: Ele é dotado da capacidade de associar as  suas ideias com as Ideias puras e trazer para a manifestação criativa e criadora, uma fração da Perfeição e da Glória de Deus.  Entendam: Ele é o CENTRO DO ASPECTO ATIVIDADE. Os Anjos representam a PASSIVIDADE CRIADORA.
 
O fato de sermos capazes de elaborar, interpretar, ampliar e aplicar criativamente nossas próprias Ideias (os Anjos não pensam como nós e não produzem ideias) nos torna, por essa capacidade, mais “imagem e semelhança com Deus” do que os próprios Anjos, muito embora a julgar pela realidade imediata, isso soe até blasfemo, uma heresia. Mas não é, e explicamos por que: O Reino Humano é o único capaz de ser a ponte consciente entre o Cósmico/ Infinito e o  telúrico/finito, entre o Céu e a Terra. Nele e para ele convergem todas as possibilidades criadoras possíveis. Quando tomamos conhecimento de humanos que reconheceram a sua Divindade Interna através da beleza , da benevolência e da verdade de seus atos e pensamentos, é impossível não identifica-los como “Anjos”, não é mesmo? Mas são os Anjos que se enamoram desses Humanos, pois eles sabem e percebem a imensa dificuldade que é a jornada humana até alcançar essa proximidade com a Vida Interna, a começar pela geração de Karma e pelo ciclo de morte e renascimento compulsório. Outro fator de “peso” a que os Anjos não estão obviamente submetidos, é a pressão física. Sim, o Homem tem que aprender a lidar com a fisicalidade com todas as suas leis restritivas, seu seu apelo sensorial e o peso gravitacional que “soca” a consciencia na horizontal. Essa “mola comprimida” rente a matéria lhe rouba tanta energia , que só mesmo um amparo do alto para poder lhe inspirar, nos momentos de menor resistência,a “olhar para cima”.
 

 
Quando a energia criativa humana se transforma em energia criadora e cocriadora com o Plano Divino, os Anjos fornecem uma grande provisão de vitalidade mental para que a mente possa sustentar esse aporte de poder criador. Esse tipo especial de ajuda é prestada pelos Anjos do Plano Mental , os Manasdevas (Devas do Plano Mental) de classe superior. E nessa interação ocorre um processo de indescritível beleza e glória: Nosso Eu Real/Interno (que à vista Clarividente pode se assemelhar a um Deva/Anjo) habita a camada abstrata e superior do chamado Plano Mental, e por essa condição natural, já vive em contato os Manasdevas. No entanto, quando essa Alma /Eu Interno desperta completamente para as suas potencialidades criadoras ela passa a gerar Ideias tão sublimes que aos Arcanjos e aos Mestres do Quinto Reino da natureza ela atrai. É o momento em que o Homem se torna verdadeiramente Sapiens e passa a justificar o título de “imagem e semelhança de Deus”.
 
Essa tomada de consciência e de  “idem-entidade” recebe o nome de Iniciação e só ocorre por esforço próprio e na sequência do esgotamento do ego e dos vínculos mundanos(ou após a chamada “crise de orientação). O HU MAN, nesse estágio, se tornou um Servidor do Mundo após “ser servido pelo mundo”, e essa condição basta, por si mesma, para atrair irresistivelmente os Anjos/Devas Superiores, que tratam de fornecer matéria psíquica e física de alta qualidade para o Iniciado. Uma vez investido de Cosmoética e Cosmovisão o homem é o agente mais valioso para O Quinto Reino, para o qual ele se dirige. E o Quinto Reino (O Reino da Pura Consciência) trabalha em uníssono com A Hierarquia Devica, moldando e transferindo para a esfera humana as “Ordens de Shamballa” .
 
Mas a presteza dos Anjos é incondicional: eles amparam e  prestam auxilio para todos os Reinos e toda a humanidade. O problema é que no nosso caso, devido a falta de amor e de respeito para com a vida, nem sempre geramos as condições mínimas para que esse amparo chegue com mais intensidade, sem mencionar o "peso" kármico. Por isso que os Teósofos e ocultistas verdadeiros incentivam a ORAÇÃO E A MEDITAÇÃO como práticas de “aproximação” entre  nós e os Anjos/ Devas (além de outros benefícios),


 
 
Religiões de enfoque mais místico (Cristianismo, por exemplo) tendem a atrair, em seus sacramentos, Anjos especialmente habilidosos em manejar e transformar as emanações desses ritos em poderosas correntes de cura e inspiração. Auxiliam no fortalecimento das Egrégoras, que podem avançar muitos quilômetros além das Igrejas ou Templos. Com efeito, tudo o que estiver no alcançe dessa Aura será beneficiado. As formas-pensamento geradas em sacramentos puros são verdadeiramente sublimes, algumas de geometria complexa e responsivas ao Plano Mental Superior. E mesmo as formas mais simples são magnificas em suas cores, textura visual e musicalidade. São formas que atingem um maior número de pessoas e possuem efeito reparador sobre o corpo emocional, o mais adoecido dos corpos sutis.
 
Arquétipos e símbolos típicos de uma dada Religião podem ser vistos sendo moldados e enriquecidos pelos Anjos ( Cruz, Cálice, Flor de Lis, etc). Dependendo da fé local, os Anjos podem vitalizar e nutrir com qualidades especificas as formas-pensamento que os devotos projetam sobre um Santo/Santa. Essa forma pode retroagir sobre os devotos, e mais ainda, sobre a localidade, instaurando uma atmosfera de paz e harmonia, sem falar em eventuais "milagres" dependendo do karma local e demais dispositores energéticos.
 
É bom salientar que independente das mazelas humanas no trato com as Religiões e a consequente “profanação” dessas, TODAS as Religiões guardam em suas fundações mais autênticas e responsivas ao Quinto Reino, ritos extremamente poderosos no sentido de atrair, gerar, equacionar e combinar forças que podem abrir verdadeiros “Portais” , vórtices ou canais entre esse plano e os planos de consciência mais elevados. Da mesma forma, a Oração feita com coração puro e consagrada à Deus e ao Bem Maior é suficiente para que anos de acumulações deletérias sejam anuladas. E bem sabemos de locais que foram imunizados durante bombardeios devido a aura produzida pela Oração.
 
E sobre oração, ritos e sacramentos falaremos na terceira parte do nosso diminuto tratado sobre A HIERARQUIA DOS ANJOS E A HUMANIDADE.
 
Texto Revisado
 
 

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