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A imortalidade da alma

Atualizado dia 7/14/2015 9:59:15 AM em Espiritualidade
por Bruno Gimenes


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Se a gente voltasse uns 15 ou 20 anos atrás, e falássemos sobre reencarnação, muita gente diria que essa conversa é apenas para espíritas, budistas ou hinduístas, ou religiões orientais, pois todas essas religiões tratam a reencarnação como algo natural. Mas hoje eu gostaria de convidá-lo para saber mais sobre ela e pensar se ela realmente não te interessa. Afinal, todos nós estamos aqui na Terra por algum motivo.

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O que é reencarnação?

É o conceito que temos de que o nosso corpo físico nasce e morre no período de uma vida, mas o nosso espírito não morre jamais. Por isso, quando nascemos, recomeçamos uma nova vida. E quando desencarnamos, quando o nosso corpo físico morre, o nosso corpo espiritual continua a viver, e vai habitar em novas moradas.

Muitas religiões ocidentais acreditam na visão do céu, do paraíso e naquilo que alguns chamam de purgatório, de inferno – que seria uma zona sombria para onde os espíritos impuros e as mentes mais perturbadas ficam por um tempo após a morte.

A existência de um céu, de um plano espiritual, é quase unânime para todas as religiões. Entretanto, nas religiões ocidentais, a questão da reencarnação não é considerada. Por esse motivo, elas acreditam que, quando o corpo morre, o espírito irá morar em um plano espiritual, mas não volta mais para uma experiência física.
 

As referências de reencarnação foram retiradas da Bíblia

É importante falarmos da reencarnação para entendermos que, em primeiro lugar, já existem dados históricos comprovando que, em 553 d.C., o conteúdo da Bíblia foi alterado e é essa versão que conhecemos hoje. Naquela época, ocorreu o Concílio de Constantinopla, pois o imperador Justiniano IV começou a sofrer uma forte pressão do povo que ele governava por ter se casado com Teodora, uma ex-cortesã.

O povo começou a questionar como uma ex-cortesã poderia sair ilesa de tudo o que tinha feito antes, depois de todos os pecados que tinha cometido (essa era a visão da época, ok?), e as também não se conformavam como ele mesmo, o imperador, depois de ter feito tanto mal para as pessoas, poderia ser redimido de tudo, e ainda sair ileso diante da espiritualidade e da justiça divina.

Então, Justiniano e Teodora, tentando encobrir as suas falhas de caráter, começaram a perceber que o povo tinha uma liberdade espiritual e de consciência muito grande, porque se utilizavam de palavras que estavam nas grandes escrituras e colocavam em xeque a conduta de ambos.

A primeira coisa que o imperador e sua esposa começaram a fazer foi caçar bispos e religiosos da época que defendiam a reencarnação, pois ela fazia parte dos ensinamentos e estava presente nas escrituras sagradas, especialmente da Bíblia, nos séculos II, III, IV e V d.C.

A partir de 553, Justiniano e Teodora convocaram o concílio –uma reunião de espiritualistas e religiosos da época– para votar e decidir se a Bíblia deveria ficar daquela maneira, considerando questões reencarnacionistas, ou se deveria ser alterada, considerando que o povo era muito carente na época e utilizava como artifício a ideia da reencarnação para julgar aqueles que se aproveitavam do poder e mostrar que no passado, numa vida anterior, tudo era diferente.
 

Interesses pessoais foram colocados acima das evidências históricas

O concílio promovido não aconteceu de uma forma tranquila. O imperador e sua esposa convidaram apenas bispos, sacerdotes, religiosos e outros influentes que também tinham interesse em acabar com o domínio do povo. Outros religiosos importantes e influentes, que faziam um trabalho sério, mas que não concordavam com a visão dos imperadores, simplesmente foram excluídos, e não foram avisados desse concílio.

No final das contas, o concílio foi realizado e a maioria das pessoas que estavam presentes e podiam votar considerou que a noção de reencarnação e a visão clara da transmigração da alma, da existência cíclica, deveriam ser retiradas da Bíblia. E assim foi feito. Havia vários sacerdotes e religiosos que eram contra a alteração das escrituras, e foram parar atrás das grades. Eles morreram no anonimato, definhando por defenderem a reencarnação.

A partir da alteração, dessa mudança de foco na visão das leituras sagradas, começou-se a modificar a interpretação da Bíblia. Dessa forma, tudo o que deriva do modelo ocidental de religiosidade -aí nós temos a Sociologia, Filosofia, Medicina, Psicologia, Antropologia e todas as frentes que estudaram o ser humano como um todo, as religiões e a visão espiritual do ser humano- foi influenciado por uma visão cristã da época do concílio, e assim todas essas áreas passaram a rejeitar a reencarnação.
 

Por que atualmente se fala tanto sobre reencarnação?

Foram mais de 1.500 anos de estímulo para não se acreditar e compreender a reencarnação como um processo natural. Hoje em dia, ela voltou a ser comentada e estudada no ocidente, mas no oriente ela sempre existiu. Nos sutras budistas, nos vedas e outras escrituras sagradas, como o Tao Te Ching, percebemos uma visão clara da reencarnação.

Quando uma criança nasce, um budista não vai ver quem nasceu, e sim quem voltou. No Hinduísmo, acredita-se que quando se nasce em uma das castas, seja a de um brâmane, ouxátria, ou dalit (que na verdade são consideradas pessoas marginalizadas pelos hindus, pois não possuem uma casta), este é o seu karma, e a pessoa tem que passar por essa experiência. Portanto, no oriente, há uma visão reencarnacionista muito forte.

Essa visão que perdura há muitos milênios na Índia, e que continua firme no Budismo, começou a chegar ao ocidente por causa do fenômeno de globalização – pois esse movimento não aconteceu só nos mercados, ou na economia, ela também ocorreu no universo da religiosidade. Aqui, no ocidente, devido à busca consciente de cada pessoa, começamos a ouvir falar cada vez mais de reencarnação, de experiência cíclica, não só por meio do Espiritismo, mas também pelas filosofias orientais. E é por isso que aumenta mais o número de pessoas interessadas pelo assunto.

Há uma frase que explica muito bem o movimento da reencarnação, e que vem da ciência: “Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. O Sol nasce e morre todos os dias. A chuva cai na terra, vai para os lagos e enche os rios. Depois evapora, condensa-se nas nuvens, e volta a ser chuva. A semente que cai na terra, germina, vira árvore, produz um fruto, que cai na terra e vira semente de novo.
 

Tudo é cíclico

Então, por que será que a nossa natureza não seria cíclica? Por que muitos de nós ou todos nós já nascemos com uma personalidade definida?

A Psicologia Tradicional (ocidental) diz que a nossa personalidade é criada na infância. Mas, na verdade, ela é revelada, e não criada nessa fase. É muito comum que mães ou pais de crianças, quando têm mais de um filho, percebam que os filhos foram criados de forma muito parecida, mas possuem personalidades completamente diferentes. Por que isso acontece? Porque realmente a personalidade é da alma, e não do corpo. A criança nasce, mas a personalidade é carregada com a alma de outras vidas.

Da mesma maneira, muitos de nós temos medos, fobias, traumas que são inexplicáveis se levarmos em conta uma vida apenas. É por isso que a ciência das terapias que trabalham com a reencarnação vem crescendo mais. No entanto, elas não estão ligadas a uma ou outra religião, porque o ser humano tem notado que a reencarnação não é uma questão de crença ou de religião, mas diz respeito à natureza cíclica intrínseca de cada ser.

Eu sei que esse tema é muito extenso, e por isso podemos falar sobre ele em outros conteúdos numa próxima oportunidade. Mas pensa com carinho, sem fanatismo, com equilíbrio. Estude-o, leve para o seu coração, e perceba que é libertador imaginar que a infância não é o começo e a morte não é o final.
 

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Fico por aqui. Aproveite bem o seu dia, eleve o seu coração a Deus, e saiba que a nossa alma certamente não tem fim! O dia em que o nosso corpo morrer será só o dia da morte física. O nosso espírito continua em vida.

Um grande abraço e até a próxima!

Bruno Gimenes e Redação Luz da Serra

Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Bruno Gimenes   
Professor e palestrante, ministra cursos e palestras pelo Brasil.

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