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A perda da Identidade!

Atualizado dia 1/2/2012 8:30:43 AM em Espiritualidade
por Paulo Salvio Antolini


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"Quando isso começou? Em que época de minha vida fui me afastando da minha essência, a ponto de hoje não mais me reconhecer? O que me satisfaz? Quais são meus gostos, minhas preferências, quais os tipos de filmes ou músicas realmente me preenchem e me dão prazer por assistir ou ouvir? Minha atividade profissional, realmente fui eu quem a escolheu ou foi mais uma das tantas imposições que me foram colocadas, sem minha participação efetiva e voluntária?"

Com certeza, uma ou outra destas perguntas cada um de nós já se fez. Há ainda pessoas que se fazem estas todas e muitas outras perguntas mais.

Na correria do dia-a-dia, não se percebem as mudanças, que ao serem observadas após certo período de tempo, causam-nos um choque. É comum, por exemplo, reencontramos colegas de colégio ou de faculdade. É inevitável a lembrança de como eles eram e a comparação de como estão, desde fisicamente até, e principalmente, em suas formas de ser. Tenho me surpreendido sempre. Colegas que imaginei, fariam grande sucesso profissional pela empolgação e dinamismo que apresentavam, são hoje pessoas desestimuladas e mesmo desinteressantes, pois vivem uma rotina infeliz ou mesmo medíocre. Alguns, que se mantinham à margem e eram quietos, hoje estão muito bem sucedidos e felizes, estáveis e com um vigor impressionante.

Onde está o entusiasmo daqueles que, enquanto adolescentes, demonstravam uma vida alegre, ensolarada e promissora?

A garota que era a paixão do colégio. Linda, maravilhosa, sempre a sorrir e a alegrar os ambientes que freqüentava. Riso gostoso e contagiante, hoje olhar embaçado e sem direção. E a história se repete. Alguém foi o felizardo na época de merecer sua atenção. E começou o namoro. Dias depois, encontram-se todos da turma e logo após, lá está ele de "cara" trancada, a cada pergunta sobre o que houve, responde secamente: "nada!" Quando vão embora ele cobra dela o quanto ela o "humilhou", fazendo todos rirem, brincando como se ele não existisse. "Você me fez passar por bobo!". A cada dia que passa, o sorriso vai se apagando das feições dessa garota. Tudo que ela faz, nunca agrada o seu "amado". Ele tem sempre uma recriminação para fazer. Ela, na ânsia de mostrar o quanto o ama, vai fazendo concessões e mais concessões e hoje está feia, gorda, trajes descuidados, e em muitos casos, abandonada, pois foi trocada por outras pessoas menos belas e interessantes, mas que se impuseram, que não cederam como ela o fez.

Homens hoje desanimados, entregues às rotinas bem pouco interessantes, às vezes degradantes, trabalhos dignos sim, porém sem nenhum destaque ou possibilidade de crescimento não só profissional, mas também pessoal. Quando jovens, eram o centro das atenções tanto feminina como masculina, pois eram verdadeiros líderes, cheios de entusiasmo e energia.

O que, de fato, aconteceu para que tamanha transformação ocorresse, mudando o rumo de vidas que, ao que tudo indicava, teriam por desfecho o sucesso? Para a mulher citei o exemplo do amor; para o homem, o do profissional, mas cabem os dois exemplos para ambos os sexos.

Para cada um que vive ou viveu essa situação, há uma história. Mas também há pontos comuns em todas elas: A perda do referencial próprio e o afastamento do que era importante para si e o substituir seus valores pessoais pelo que lhes é apontado como importante. Mas o que é importante para os outros, tem que ser importante para você? Quando o rapaz conheceu aquela menina encantadora, ele apaixonou-se por ela como ela era. Por inseguranças pessoais, ele mesmo foi "matando" em sua namorada, e em alguns casos, depois esposa, o seu encanto. Se ela não tivesse cedido às pressões superficiais, duas alternativas: ou ele "cairia" fora, o que seria melhor do que ela deixar de ser ela mesma para ser sufocada por outrem, ou ele superaria suas inseguranças e seriam, quem sabe, muito felizes.

O rapaz que tinha tantos ideais e sonhos, com uma enorme bagagem de energia para buscá-los e realizá-los, sucumbiu à tentação de preferir trilhar o caminho aparentemente mais fácil.

Para todos estes casos, há sim, tempo e solução. Comecem com esta oração: "Senhor, ajudai-me a entender quem sou eu, o que quero, pra onde vou".

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