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A segurança que buscamos não será encontrada fora de nós

Atualizado dia 8/20/2008 11:57:23 AM em Espiritualidade
por Vera Godoy


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A dor estava queimando tanto, estava tão difícil que vocês decidiram arrancar esta parte do coração de vocês ou talvez escondê-la em algum lugar, talvez em um deserto ou no fundo de um rio, mas todos vocês possuem seus próprios lugares secretos onde esconderam o primeiro dia em que o coração de vocês foi partido.
Agora é de fato o momento para voltar no tempo e encontrar o dia em que partiram o coração de vocês. Simplesmente permitam que o feminino e o masculino Divino sustentem este espaço…
Kryon.

Entendemos que a fé é a mola propulsora para conseguirmos viver um relacionamento de almas gêmeas e que precisamos primeiro nos encontrar. Assim sendo, podemos então argumentar: “Mas, onde nós nos perdemos?”
Na verdade, nós nos esquecemos que só o amor tem o poder de nos libertar da ilusão da separação, para chegarmos ao sagrado instante onde o feminino e o masculino deixam de ser opostos, para se unirem em uma só energia. Nós nos perdemos quando nos separamos da imagem divina dentro de nós, ficamos tão distanciados do Pai que esquecemos que também somos deuses, feitos à sua imagem e semelhança.
O conflito entre o masculino e o feminino faz parte da história da humanidade. O masculino e o feminino formam uma UNIDADE, dependem um do outro. E, como muita coisa na nossa história, esta união também foi mal interpretada, e essas energias tornaram-se opostas uma à outra, num eterno combate com conseqüências desastrosas.
O símbolo do YIN-YANG, no fundamento chinês quer dizer "A BUSCA DO EQÜILÍBRIO", mas, muitos numa comparação grosseira e equivocada, associam somente a homem e mulher.
Estamos no final de um ciclo e este conflito precisa acabar. Nesta era que se encerra, o masculino foi o opressor, castrador da energia feminina, mas, nós mulheres, também já tivemos em outras épocas, o domínio da energia masculina, que foi manipulada e governada erroneamente, por isso acabamos encontrando dentro da Lei de Ação e Reação a inversão desses papéis.

As energias masculina e feminina, unidas, formam dois aspectos do Um, e, juntas, celebram a manifestação alegre que a Criação deveria ser, mas, na matéria temos muita dificuldade de compreender isso, e, só através do auto-conhecimento, manifestaremos nossa essência divina e poderemos viver em harmonia.
Não estamos tratando aqui de conceitos feministas ou machistas, mas sim de comportamentos ou atitudes que fazem parte da natureza humana do homem e da mulher, que foram esquecidos, trocados e muitas vezes mal interpretados, pela sociedade.
Conhecer profundamente o nosso papel, ou melhor a natureza dele, é de fundamental importância, pois, se essas energias são dois aspectos do Um, não são opostas ou duais; mas, sim UMA - são duas faces da mesma energia.
Esse entendimento torna-se confuso, uma vez que, são exigidos de nós (homens e mulheres) os mesmos resultados, sem levar em conta nossa identidade. O aspecto masculino está focalizado no exterior(a própria anatomia do homem mostra isso). É a parte de Deus que leva a manifestações externas, que faz o Espírito se materializar e tomar forma. É a energia que tem a força de criar. Tem um foco e orienta-se para ele, criando a individualidade. É ela que divide, que nos separa do UM, nos torna um indivíduo específico.

A energia feminina é a energia do Lar. Está ligada ao aspecto interno das coisas(conforme sua anatomia), aquilo que ainda não se manifestou. É ela que nutre, que aconchega, que compartilha. É a energia da Fonte Primordial, a Luz fluida, ela não diferencia nem individualiza.
Na Nova Era, os casais que se unirem pela alma(com propósitos afins e não por tendências cármicas) terão a oportunidade de se encontrarem em "casamentos sagrados", e contribuirão para trazer o fluxo da Graça Divina ao Planeta, com privilégio de tornarem-se almas-gêmeas, e, dessa forma, darem a oportunidade aos seres que precisam desta energia para reencarnar.
Desde o século passado(XX), a energia feminina recuperou o poder e a força. Ela agora, começou a desabrochar novamente, porém, sem equilíbrio, pois, a desigualdade entre os sexos, ainda está presente na sociedade. No Ocidente, Deus sempre foi considerado masculino, fazendo com que, principalmente as mulheres sofressem com a culpa que a Igreja Católica reforçou.

No Livro "O outro Pedro e a Outra Madalena" segundo os apócrifos, de Frei Jacir de Freitas Faria, ele diz: “ Os apócrifos revelam que Maria Madalena era a mulher amada por Jesus e fazia parte da liderança apostólica. No texto apócrifo Pistis Sofia, Madalena conversa com Jesus e mostra ser sábia em seus apontamentos.
No evangelho de Maria Madalena, após ter ouvido dela os ensinamentos de Jesus, Pedro questiona: "Será que nós devemos dar ouvidos ao que essa mulher diz? Devemos mudar nossos hábitos? Será que o Mestre a preferiu a nós?"
Maria Madalena ameaçava a liderança dos homens. Fazer dela uma prostituta significou minimizar o seu papel de liderança no início do Cristianismo, assim como tantas outras mulheres que caíram no ostracismo. Com a divulgação destes evangelhos, é possível perceber também um outro perfil de Pedro, um homem misógino, machista, diz o frei".


A nossa criança interior precisa ser reeducada. Ela que aprendeu a conhecer um Deus masculino e a carregar uma culpa imposta pela Igreja, precisa primeiramente reconhecer o feminino sagrado em si e depois integrá-lo à energia masculina, entendendo que sua energia não pode adquirir força e vitalidade plenas, sem a cooperação da energia masculina madura e equilibrada. A mulher que aceita o Feminino Divino, o feminino crístico, puro, sem arquétipos criados pela personalidade humana, dá o primeiro grande e poderoso passo, para encontrar sua Alma Gêmea, pois, para um homem é muito importante que sua porção feminina seja também aceita, seu feminino Divino. Quando essas energias começam a fazer parte de nós, a cura se inicia. Passamos a viver o verdadeiro amor incondicional, um amor que privilegia tanto a compaixão e a generosidade, quanto a sexualidade, pois, sabe que ambos trilham caminhos divinos.
Acabar com o ciclo do poder masculino não significa novamente retomá-lo através da competição, equiparando-se aos homens, mas, sim, reconher o que é o Feminino Divino e vivê-lo intensamente, sem achar que, por isso, estaremos retornando ao tempo em que nos submetíamos a eles.

Carl Gustav Jung diz: “O que falta ao nosso mundo é a conexão anímica”.
Afirmação que se relaciona aos valores do feminino sagrado no ser humano, potencial interno encontrado no homem e na mulher. Valores como a intuição, a beleza, a poesia, o pensamento não linear, os sentimentos, a sensibilidade, o amor, que despertam o feminino.
Mestre Jesus disse: "Todas as espécies, todas as formações, todas as criaturas estão unidas, elas dependem umas das outras e se separarão novamente em sua própria origem. Pois a essência da matéria somente se separará de novo em sua própria essência. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça".

VERA GODOY

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