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A VELHA SENHORA

Atualizado dia 7/31/2006 8:23:42 AM em Espiritualidade
por Elizabeth de Fátima Souza


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"Uma velha senhora parou uma noite num restaurante da auto-estrada. Dirigiu-se ao balcão e serviu-se de uma sopa quente. A seguir, foi sentar-se sozinha numa mesa, mas apercebeu-se de que lhe faltava o sal.

Levantou-se, andou um pouco no restaurante antes de encontrar um saleiro e voltou à sua mesa. Mas ao regressar encontrou lá um homem negro sentado, que mergulhava a colher na tigela de sopa e saboreava-a lentamente.

"Oh! Aquele negro é abusado! Pensou a honesta senhora. Eu bem que poderia lhe ensinar boas maneiras".


Mas sentou-se no outro lado da mesa e, caridosamente, deixou-o comer um pouco da sua sopa. Puxando a tigela para ela, mergulhou também a sua colher, tentando pelo menos partilhar aquela sopa com ele.

O homem puxou devagarzinho a tigela para ele, e continuou a comer. A senhora recomeçou a puxar a tigela ligeiramente, para lhe ter acesso. E acabaram a sopa assim. Então, o homem negro levantou-se, fez-lhe um sinal para esperar, e voltou com uma enorme dose de batatas fritas, que partilhou com ela, tal como a sopa.


Finalmente, cumprimentaram-se e a senhora foi ao banheiro. Mas quando voltou, procurou a mala para se ir embora e descobriu que já não estava aos pés da sua cadeira.

"Ah! Deveria ter desconfiado daquele negro!".

Clamou no restaurante inteiro, gritando que tinha sido roubada, até que finalmente encontram a mala, pousada ao lado de uma mesa onde estava uma tigela com sopa fria...


A SUA tigela na qual ninguém tinha tocado.

Fora ela que se enganara de mesa e tinha partilhado a refeição do homem!”


Autor desconhecido



Ao ler a história acima pensei: Em que momentos da minha vida agi como a velha senhora? O quanto já me deixei envolver pelas ilusões?

Somente com o coração aberto e humildade podemos perceber as imensas dádivas que o Universo coloca em nosso caminho a todo momento.

Quando achamos que estamos sendo “generosos” na realidade somos objetos da generosidade alheia.

Quando humilhados, machucados ou vítimas de alguma injúria sentimos raiva de nosso desafeto, e no entanto com a sua ação, ele nos traz o aprendizado necessário àquele momento.

Lembrando Gibran Khalil Gibran:


Como sou egoísta, se a Vida me dá ouro, eu te dou prata e no entanto julgo-me generoso”.

Luz e Paz.


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Conteúdo desenvolvido por: Elizabeth de Fátima Souza   
Pesquisa e divulgação das essências florais do Sistema Beija-flor. Cursos e atendimentos. Consultoria em Feng Shui para residências e empresas e em Sustentabilidade e Educação Ambiental.
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