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Alma dos Animais após a morte do corpo físico

Atualizado dia 10/7/2017 9:32:39 PM em Espiritualidade
por Íris Regina Fernandes Poffo


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O senhor XY estava triste, morava sozinho e não aceitava ajuda de ninguém. Queria seu cão de volta, pois ele havia se perdido. Como por milagre o cachorrinho apareceu roçando as pernas do dono e depois pulando no colo dele lambendo seu rosto carinhosamente. Em prantos o senhor XY chorou de alegria abraçando seu querido companheiro.

Esta estória é quase igual a muitas que conhecemos, com um pequeno detalhe. Ambos estão desencarnados, dono e cão. Presenciamos esta cena durante trabalhos de assistência espiritual na casa espírita, em março de 2013. Acreditem se quiser! Ele não tinha consciência que já havia feito a passagem para outro lado da vida. Achava que estava internado em alguma clínica para recuperar a saúde. Ficava sentado na varanda chamando por seu cãozinho até que a espiritualidade possibilitou este reencontro feliz.

O pesquisador italiano metafísico Ernesto Bozzano (1862 – 1943) desejava demonstrar a existência de “um corpo espiritual animal, absolutamente análogo ao do ser humano”. No livro “A Alma dos Animais” * ele analisou 130 relatos envolvendo casos sobre sensibilidade extrafísica em animais domésticos, por métodos científicos, tal como identificar a presença do dono dentro de casa, sem que alguém soubesse que havia falecido recentemente. Ele também analisou casos de visões de animais falecidos perto dos seus donos, demonstrando os laços de ternura e de amizade que unem ambos estejam eles encarnados ou desencarnados. Vejamos três exemplos:

  •  caso 117 (p. 168) - um casal da nobreza de Moscou foi visitar a viúva de um amigo em Paris, em 1887. Em certo momento ela (que era clarividente) diz: “percebo, ao lado de vocês, um grande cão da raça terra-nova, branco, com as patas e orelhas pretas e uma estrela preta na testa. Ele carrega ao redor do pescoço uma coleira de prata com o nome do cão e do seu dono. Ele está olhando para o senhor agora, fazendo-lhe agrados”. Imaginem qual não foi a surpresa deste homem que nunca havia presenciado algo parecido na vida! Mas, não havia como negar! Ele realmente teve um cão idêntico ao descrito pela médium, quando era criança e estava feliz por saber que ele continuava ao seu lado.


  • caso 118 (p. 170) - em 1906, um garoto de três anos estava brincando no seu quarto, quando de repente se assustou e correu até o pai dizendo que havia visto dois grandes cachorros olhando para ele. O pai não criticou o filho. Percebeu que a criança poderia ter tido alguma clarividência (muito comum em crianças até 6-7 anos). Para tranquilizá-lo disse que eram amigos e não fariam mal. Mas o garoto continuava assustado. Então o pai assobiou e estalou os dedos chamando os cães para perto. Fez gestos como se os estivesse acariciando na cabeça. O garoto acreditou que os “enxergava com os olhos físicos” e quis acariciá-los como o pai. Qual não foi a sua surpresa ao perceber que não eram de carne e osso! Aos poucos se acostumou com a presença deles e não se assustou mais. Tratava-se de dois setters da família que haviam morrido meses antes do menino ter nascido.


  •  caso 128 (p. 190) - a gata persa cinza Smoky, de puro-sangue, foi atacada por um cão da vizinhança em 1906 e teve algumas costelas quebradas deixando-a manca. Meses depois ela adoeceu em função dos ferimentos e morreu. Foi enterrada no jardim e plantaram uma linda flor sobre “seu túmulo”. Mais de 30 dias depois, a gata foi vista por sua dona e sua irmã. Foram atrás dela, chamando-a pelo nome sem que lhes dar atenção. Mais tarde, foi vista por outra pessoa dentro da casa, além da cozinheira que ao vê-la lhe ofereceu um pires de leite. Ela não tomou. O jardineiro foi até o local onde a havia enterrado para conferir se seu corpinho estava lá ou não. E estava. Após analisar os relatos das quatro pessoas que viram a gata, o pesquisador conclui assim seus relatos: “somos obrigados a concluir que o episódio em questão é certamente um exemplo autêntico de aparição do fantasma de um animal defunto”.


Em outras palavras, os casos dos cães e da gata demonstram que os animais domésticos que tiveram forte vínculo de apego amoroso com seus donos, mesmo depois da morte do corpo físico, continuam perto deles por certo tempo. Bozzano deduz que “certamente os animais domésticos que gostamos sobrevivem à morte do corpo e nós os reveremos um dia no mundo espiritual, no qual acredito piamente”.

* A Alma dos Animais: manifestações metapsíquicas. Ernesto Bozzano. Trad. Gabriela de França Nanni. Golden Books. SP/SP. 223 pp. 2007.
Por Iris R. Fernandes Poffo – São Paulo/SP - 2017

Texto Revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Íris Regina Fernandes Poffo   
Bióloga, espiritualista, terapeuta holística e escritora.
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