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AMPLIANDO OS SENTIDOS PELA PRÁTICA DO SAGRADO

Atualizado dia 9/4/2011 5:48:18 PM em Espiritualidade
por Paulo Rubens Nascimento Sousa


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Perdemos a habilidade de nos maravilharmos com o mundo interior, e exterior, habilidade esta que era nosso legado, e nosso veículo, que nos conduzia as realidades expandidas. Para praticar com êxito a psicologias sagrada, é essencial que você recupere plenamente sua capacidade de sentir, interna e externamente, de maneira que possa olhar para o mundo com encantamento e espanto, e apreciar todas as pessoas na plenitude da essência humana e divina que há nelas. Para tocar o sagrado você deve tocar a divindade em carne e osso; para chegar a ver Deus é necessário que você veja o numinoso em todas as coisas.
Há muitas evidencias que sugerem que os “primitivos” usavam seu corpo sensorial com maior percepção do que os homens “civilizados” de hoje. Jean Auel, em The Valley of the horses (O Vale dos Cavalos), nos faz recordar disso em sua descrição de uma mulher paleolítica:

...Todos os seus sentidos estavam alerta. Ela distinguia sons de respiração pés arrastados, olhava e descobria se havia resquícios de ter havido habitantes ali recentes. Farejavam o ar para sentirem odores de animais carnívoros, ou de excrementos recentes, ou carne de animais selvagens, abrindo sua boca para permitir que suas papilas gustativas absorvessem o aroma, e permitia que sua intuição a guiasse.

Sem que seus sentidos estejam em sintonia fina, tanto sua vida interior como exterior tornam-se estéreis, robotizadas. Nada lhe acontece, pois você amorteceu sua capacidade de perceber – pessoas que sentem mais, escutam mais profundamente , tem uma visão mais ampla, e abraçam a riqueza de suas vidas interior e exterior, vivenciam um universo criativo no qual sentem-se permanentemente como parceiros diários da criação.

Assim, nesse processo, você evocará tanto a força de olhar “para dentro” (“in”-sight) como a de “olhar para fora”, aprenderá a ouvir seus guias interiores bem como a revigorar seu sentido de audição; lembrará de como é sentir-se profundamente tocado, e também desenvolverá seu sentido tátil. Dessa forma, você também aumentará seu senso de espaço e de tempo, expandindo sua capacidade de alcançar, e de usufruir de sua herança através das fronteiras do tempo e do calendário. Fazendo isso, você estará desfazendo as limitações adquiridas do seu self local, trazendo à consciência, aquelas percepções que você pode ter tido quando criança mas que foram condicionadas fora de você, e poderá restaurar seu sentido de encantamento e de complexidade. Com o aparelho sensorial assim ampliado e restaurado, uma das portas da psicologia sagrada estará aberta.

Essas práticas fornecem o treinamento para se estar acordado o tempo todo. Esse é um aspecto da natureza positiva da psicologia sagrada. A via positiva promove o crescimento e a transformação, por conquistar a habilidade de orquestrar e integrar diferentes estados de consciência, por usar os sentidos e o próprio corpo com maior consciência, e por recorrer à enorme riqueza do domínio imaginal. Com isso, adquire-se padrões de conhecimento expansivo o bastante, para incorporar múltiplas realidades, e chegar mesmo a reconhecer sua gênese espiritual.
Por outro lado, a via negativa focaliza a atenção em um único ponto, como num mantra por exemplo, até a consciência estar completamente sem objeto e a entrar em comunhão com o ser. Ambos os caminhos levam ao mesmo resultado, e as mentes místicas e criativas tem com frequência utilizado a mistura, ou alternância, destes dois métodos.

Uma das maravilhas de se estar vivo é poder se maravilhar da “experiência de estarmos vivos”, e é isto que todos nós buscamos das mais variadas formas. A psicologia sagrada pode abastecer-lhe desses padrões universais de transcendência humana.
As práticas são apresentadas em ordem evolutiva, e visam desenvolver de forma intensa e contínua, a habilidade em vivenciar o sagrado enquanto estado de consciência e maneira de ser, e de integrá-lo rica e plenamente à sua experiência diária.

Informação Adicional:
“O Vale dos Cavalos” - autor: Jean M. Auel - Título Original The Valley of Horses – Origem: EUA - Editora Bestbolso - Cidade da Editora: Rio de Janeiro - Ano de Publicação:2009 - Ano de Publicação Original: 1982; Número de Páginas 686 Edição: 1. ed.- Modalidade:Romance

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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Rubens Nascimento Sousa   
PSICOTERAPEUTA JUNGUIANO, ATUA COM HOMEOPATIA, TERAPIA FLORAL E FITOTERAPIA. PROFESSIONAL E SELF COACHING
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