Angel, a Deusa Egípcia

Cátia, minha amiga,  faz esse depoimento muito lindo:

 

"Angel era uma gatinha? Não! Era uma deusa egípcia que reinou em seu Palácio, a minha casa.

 

Busquei na clínica os pertences da Angel. Armani, meu gatinho, parceiro dela, já estava esperando na porta quando cheguei. Cheirou a caixa de transporte, em vão, à procura da companheira. Depois, circulou a casa em busca de Angel. Voltou duas vezes à caixa. Desistiu.

 

E desabafa:

É com o coração dilacerado que me despeço da minha gatinha/ filha Angel!

Já adulta, foi resgatada no Beco da Sardinha.

Eu a levei do Rio de Janeiro para São Paulo.  

Arisca, minha "trombadinha" desabrochou. Ganhou a casa com sua doçura e uma graça desajeitada, provocada por um desvio na coluna.

 

 Vai ser doloroso chegar em casa sem que ela corra, rebaixadinha, ao meu encontro. Sem que ela repouse sua patinha macia sobre a minha mão.

 

Falei no seu ouvido, na clínica, agradeci e pedi perdão.

 

Quem já perdeu um amor tão grandioso sabe que a despedida é marcada por uma dúvida insaciável sobre o que poderia ter sido feito de melhor para evitar a partida e manter, para sempre, esse serzinho tão especial aninhado nos braços.

 

Eu tentei retribuir à altura o teu amor. Mas nós, humanos, somos incapazes de um sentimento tão generoso. Obrigada, minha neném! Adeus".

 

Hoje, pelo canal espiritual da intuição, tive o privilégio de me comunicar com a Angel.

E ela me "falou", que viveu num Palácio, sim, onde reinou por 7 anos, após ser resgatada dos escombros para uma vida maravilhosa

 

Vida de rainha, sim. E expressou todo seu Amor e Gratidão à "mãezinha" Cátia.

 

E pediu:  deixa "minha caixinha" no meu Palácio

 

 Ali, seguirá reinando, porque a morte do corpo físico não destrói sentimentos de afeto e gratidão

 

Cria, sim, a oportunidade da eternização do Amor

 

Wilson Francisco