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Comando Ashtar - Cap. 18

Atualizado dia 2/10/2011 4:16:56 PM em Espiritualidade
por Satyananda


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A vida de reclusão em si mesmo, que um monge leva, é repleta de paz.
Você tem certeza do que você está sentindo. Essa vida é repleta de uma alegria contida porque temos a sensação de que estamos vendo tudo pela primeira vez. Tudo acontece porque os sentidos físicos se tornam limpos. Eles voltam a ter características do nosso período da infância, onde o paladar é mais apurado, o tato é mais sensível e a audição é mais plena. Os nossos filtros entre a realidade externa, o mundo material e o mundo vibracional passam a ficar mais sensíveis. Então, os sentidos dos outros corpos começam a ser percebidos. O corpo astral começa a se manifestar como consciência presente. A audição -que é do corpo físico- multiplica-se e conseguimos ouvir o que vem, que pertence a outros mundos; conseguimos ver os outros mundos.

Por conta disso, acabamos nos distanciando da realidade da terceira dimensão. É um caminho tão fascinante que realmente não há vontade nenhuma de olhar para trás. Nessa passagem entre os mundos, nesse trânsito entre as várias realidades, num determinado dia, estávamos meditando. Era um dia em que eu tinha ido à aula das mães.

Sentei no fundo, junto com dois ou três monges e entramos em meditação. Após algum tempo, que não sei precisar, lembro de uma sensação totalmente inédita. Parecia que o salão de meditação tinha se transformado num imenso espaço circular que não era uma sala, que não era o hall de um prédio. Era algo sem nenhuma linha agressiva, era um espaço construído com curvas suaves. Parecia até que as paredes pulsavam, elas tinham um brilho interno, como aquele brilho furta-cor, quando olhamos para um plástico no sol. Tudo era repleto dessa luminosidade. Tudo isso estava sendo percebido com a imaginação, com o olho interno.

De olhos fechados, eu tinha a certeza clara de que estava nesse cenário. De repente, comecei a perceber vultos que foram ficando cada vez mais nítidos. Corpos de aparência masculina que passavam de macacão azul, não colado no corpo, mas bem desenhado, de um azul profundo, um azul ultra-marinho. Esses homens faziam o simples movimento de que iam se sentar e cadeiras se expressavam. Não era uma materialização, porque dava pra ver o outro lado. Era uma expressão, uma espécie de holografia sólida. As pessoas simplesmente sentavam nessa luzes em forma de cadeira. Levantavam a mão em direção ao vazio e algo que -na falta de palavras vamos chamar de painel-, aparecia na frente. Quando levantavam a cabeça, as paredes se transformavam em imensos painéis transparentes; que não eram de vidro.

Tudo parecia inédito. Tudo parecia ter um nome que a humanidade ou eu mesmo não havia descoberto. Era tudo meio sólido, mas não era sólido. Era tudo meio transparente, mas não era transparente. Tudo tinha luz, luz própria. Parecia que aquele cenário dentro daquela sala pulsava no ritmo do coração daqueles seres que não emitiam som algum, que não falavam. Fiquei sem me mexer para não perder a visão, achando que se de alguma forma alterasse a respiração ia perder aquela riqueza de detalhes, e mais ainda a sensação que aqueles seres passavam de doçura, de alegria, de certeza, sensação de que cada um deles sabia o que estava fazendo. Cada um deles estava pleno naquele espaço. E de alguma forma que desconheço, eu me vi sentado lá.

Meu corpo de repente não era mais imaginação, eu podia tocar meu corpo físico, eu podia senti-lo. Nas poucas vezes que abri os olhos, vi meu mestre me olhando, com um olhar de indagação. Ele mexeu a cabeça e eu fiz sinais de que eu não sabia o que estava acontecendo. Mas de alguma forma, aquela meditação, aquela visão, já tinha se expressado fora, porque meu mestre sabia que algo estava diferente. E eu estava no meio daquela estranha sensação de estar em dois lugares: um corpo meditava na sala de meditação e o outro estava dentro desse cenário.

De alguma forma um desses seres me olhou, era um homem de olhos luminosos cuja cor mudava o tempo inteiro, de um azul profundo até nuanças de violeta, verde esmeralda e um amarelo que nunca percebi em olho algum e nunca mais tornei a ver. O olho daquele homem mudava de cor e os gestos dele eram muito gentis e leves. Parecia que ninguém ali tinha idade definida, mas ao mesmo tempo todos eles tinham a pura expressão da sabedoria. Eu abri os olhos, aquele homem me olhando sem nenhuma palavra, e aí os dois mundos se misturaram. Aquela sala absolutamente diferente, de alguma dimensão que eu tinha percebido pela primeira vez, e a sala de meditação. Fixei o olhar naquele homem que se abaixou na minha direção para ficar na minha altura, porque eu estava meditando, e as imagens foram se perdendo, como fumaça, como esquecimento. E eu voltei para a sala de meditação.

O mais curioso é que eu passei por essa experiência, troquei de roupa no vestiário, peguei o carro, subi a rua Toneleiros, lá na Lapa, e ao chegar lá em cima, vi um disco voador. Ele estava tão perto, tão perto que parecia que estava passando por entre os prédios. Eu o percebia do tamanho de uma bola de futebol, mas com um formato discóide, furta-cor, com luz própria que mudava de cor e estranhamente mudava de forma, mas era material, era algo claro. Estacionei o carro e parei pra olhar. As pessoas que estavam no bar da esquina saíram pra olhar para cima, olharam para mim, olharam para cima, olharam de novo para mim e não perceberam nada. Mas a nave estava lá. E eles simplesmente entraram de novo no bar.

Eu tinha a sensação, acompanhada de uma paz profunda, de que só eu via. E ainda havia o olhar daqueles seres que agora, usando toda a imaginação do mundo, deveriam estar dentro de uma nave. Digo isso devido a todos os desenhos do cenário, por conta dessa analogia. Depois de muito tempo da vida de monge eu vi imagens de seres estelares de um possível comando estelar, ou comando Ashtar. Com uma sincronicidade, uma coincidência dessas que só acontece no universo do espírito, no mundo da consciência, aquele homem que estava na minha frente me olhava com um olhar doce e severo ao mesmo tempo, gentil e honesto ao extremo.

Era uma imagem muito parecida com esses desenhos que fazem do possível Comandante Ashtar.



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