Ascensão

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Autor Marcos Spagnuolo Souza

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 27/03/2011 17:07:30


Andando calmamente ao lado do velho ancião, por entre árvores, ele disse que naquela tarde iria me passar o conhecimento da libertação. Disse que estamos vivendo em um universo elaborado por forças denominadas de energias coletivas que se condensam formando o universo que estamos vendo, o nosso planeta e, inclusive, o nosso corpo. A realidade não é isso que estamos vendo, a realidade existe, mas o sujeito está percebendo apenas a manifestação dos impulsos da vontade coletiva. 

Na parte da tarde, quando o sol estava indo embora, o velho ancião me apontou um toco de árvore para que eu assentasse e ele, pegando outro toco colocou ao meu lado e ali assentou. Disse o velho ancião sem rodeios: caso queira ter percepção do verdadeiro mundo, da verdadeira realidade deve praticar dois movimentos: o primeiro movimento é eliminar a vontade e o segundo é eliminar a vontade de viver.

O sujeito deve se separar das cadeias da vontade, afastar-se dos seus desejos e de todas as suas necessidades, deixar de olhar os objetos em função de suas utilidades. O sujeito se aniquila como vontade e mergulha na representação para ter consciência que tudo é ilusão. Olhar o mundo como ilusão, deixando de ser instrumento da vontade ou desejo. A anulação da vontade gera felicidade, mas são instantes breves e raros, que servem para indicar ao sujeito como deve ser feliz a vida do ser humano cuja vontade se aquietou.

O segundo movimento é quando o sujeito suprime a raiz do mal, isto é, a vontade de viver. A dor é o caminho do segundo movimento que nos leva ao horror por viver em um mundo cheio de dor. O primeiro passo nesse caminho é a castidade, que significa a liberdade de não gerar outro ser de vontade. O segundo passo é a pobreza, eliminando toda vontade, nada tendo e nada possuindo. O segundo movimento arranca o sujeito da vontade, das garras da morte, dos vínculos com os objetos, com as representações. No segundo movimento, nasce o novo ser, o sujeito redimido. O sujeito redimido vivencia uma felicidade que as palavras humanas não conseguem traduzir.

Texto revisado 

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