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Ascese

Atualizado dia 2/18/2013 5:10:11 PM em Espiritualidade
por Marcos Spagnuolo Souza


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Ascese significa ato de ascender a um patamar mais elevado. O método de ascensão ou elevar-se segundo o movimento suástico da direita para a esquerda consta de práticas diretamente relacionadas com o corpo físico, procurando não satisfazer o corpo, inclusive, com maus tratos, incisões, escoriações, repreensões de extrema severidade, hábitos monásticos de diversas religiões, incluindo o celibato, o jejum e a mortificação do corpo por diversos meios, em síntese, exige-se abnegação, mortificação, penitência e renúncia.

O movimento suástico da direita para a esquerda leva somente em consideração o corpo não abrangendo o ego. Procura podar a árvore não tocando nas raízes, assim sendo, a árvore estará sempre viva. O atuar na manifestação material do ego, retirando sua instrumentalização, ocorre uma potencialização de energia no ego que vai investir com maior força para concretizar seus objetivos, podendo chegar ao ponto de emergir de forma incontrolável todas as potencialidades, inclusive, destruindo todos os aspectos culturais do espaço que o psicossomático (ego e corpo) está vivenciando sua experiência.

O ego, sendo um ser egocêntrico, pode desviar energias direcionadas ao corpo físico para acumulá-las na sua estrutura astral objetivando sua supremacia ou ascendência no campo em que vive e se projeta.
O movimento suástico da esquerda para a direita não envolve o corpo físico sendo um trabalho elaborado pelo próprio ego que se conscientiza de sua inutilidade, inclusive percebendo a virtualidade do mundo material e astral, nessa condição o ego aceita o seu próprio desaparecimento, por compreender profundamente que é um ser totalmente antinatural.

O movimento suástico da esquerda para direita é cortar as raízes da árvore e ela se desfaz para nunca mais nascer. O ato de cortar as raízes significa a morte do ego, mas uma morte provocada pelo próprio ego, ou seja, suicídio egótico que é uma condição de absoluto niilismo, silêncio interior e paz.

No niilismo, a relação dialógica desaparece e o ego elimina todos os seus sentidos para o mundo e passa a vivenciar a sua própria solidão fundamentada no entendimento pleno. Nesse deserto consegue presenciar a chegada do Sagrado Anjo Guardião que foi fecundado pelo sopro divino em suas próprias entranhas vazias de sentidos. Nas suas cinzas, o ego recebe o hálito divino e percebe o nascimento do Cristo interno que absorve todas as experiências milenares do ego e reflete no mundo das trevas os raios do Sol eterno.

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