Menu

Assistência Espiritual em desastres naturais e tecnológicos – Parte I

Atualizado dia 12/30/2017 12:53:48 AM em Espiritualidade
por Íris Regina Fernandes Poffo


Facebook   E-mail   Whatsapp

Qual a razão de tantas mortes coletivas ocorrerem em função de acidentes com meios de transporte, incêndios, terremotos e enchentes, entre outros casos? Apesar de haver uma explicação específica para cada situação, uma coisa é certa, nada é por acaso. Tudo tem uma razão de ser! Em outras palavras, seria a aplicação do ditado popular: “quem com ferro fere, com ferro será ferido”! Isto é, as pessoas que tinham débitos comuns precisavam estar juntas nessa mesma hora e nesse mesmo local quando o acidente aconteceu.

No Programa “Pinga-Fogo”, apresentado pela extinta TV Tupi em 1971, Chico Xavier explicou que a morte de milhares de pessoas em guerras, enchentes e todas as espécies de catástrofes são "provações coletivas, que coletivamente adquirimos do ponto de vista de débitos cármicos (pela lei da ação e reação). Às vezes, empreendemos determinados movimentos destrutivos em desfavor da comunidade ou do indivíduo, às vezes operamos em grupo e, no tempo devido, os princípios cármicos amadurecem e nós resgatamos as nossas dívidas, reunindo-nos uns com os outros...” (livro “Pinga Fogo”, 2010).

Neste programa, Chico faz referência à obra “Ação e Reação”, psicografia de Chico Xavier, onde André Luiz narra vários casos ilustrativos a esse respeito, como o exemplo do avião que se chocou contra uma montanha, durante denso nevoeiro, sem registro de sobreviventes. Em vidas passadas, estes passageiros foram pessoas de poder (político), responsáveis por condenar e/ou atirar cidadãos indefesos de torres ou penhascos. Há o caso de um grande incêndio em um circo, onde centenas de pessoas “morreram” queimadas sem chance de se salvar. Muito antigamente, em vidas passadas, estes espíritos costumavam atear fogo nas aldeias, incendiando casas e tirando a vida de mulheres e crianças inocentes.

Cabe enfatizar que em todas estas ocorrências, os auxiliares invisíveis, amparadores ou mensageiros celestes estão sempre presentes, prestando devido auxílio aos sobreviventes e aos que fizeram a passagem, bem como no amparo aos familiares e amigos das vítimas.

No livro ”Vivendo no Mundo dos Espíritos” (1993), Patrícia conta que ao longo das principais rodovias brasileiras há vários postos de socorros espirituais. Quando acontece um acidente “é acionado um aparelho de alarme no posto mais próximo, indicando onde foi e qual a gravidade do fato”. Se há sobreviventes conscientes, os socorristas intuem alguém a adotar procedimentos emergenciais, como desligar o carro (se ainda estiver ligado) e puxar o freio; telefonar para as equipes de resgate das rodovias ou do corpo de bombeiros, dizendo o que se passou.

Na obra “As Margens do Rio Sagrado” (1979), Edgard Armond descreve que as informações sobre a quantidade de mortos, e sobre as vítimas em estado grave são transmitidas, quase que de imediato para o posto de socorro mais próximo e daí para o hospital espiritual que atende aquela região, de maneira que as devidas providências sejam adotadas rapidamente.

Durante a II Guerra Mundial, a Administração Geral desta colônia espiritual situada na Índia, conforme citado neste livro, fez um apelo as postos vizinhos, solicitando colaboradores urgentemente. Como resposta, milhares de voluntários chegaram de outras colônias espirituais. Os livros “Nosso Lar” psicografia de Chico Xavier e “Ícaro Redimido” psicografia de Gilson T. Freire também descrevem a mobilização de voluntários e a organização de inúmeras equipes de socorristas durante esta triste página da nossa historia.

Os socorristas agem com conhecimento prévio dos fatos e das circunstâncias, orientados por níveis superiores. São formadas equipes com enfermeiros, médicos e terapeutas, entre outros, que chegam bem antes das equipes de resgate ou dos bombeiros. Claro, como vão volitando (voando),  não pegam congestionamento nas ruas e estradas, nem dependem das boas condições meteorológicas para voar de helicóptero.

Em casos de morte violenta, seja por ocasião de desastre natural ou tecnológico, ou atentados terroristas muitos não sentem que “morreram”. Isto porque, como o rompimento dos laços que prendem o corpo espiritual ao corpo físico aconteceu de maneira brusca e repentina, a maioria fica confusa, sem entender o que se passou e o que está se passando. Muitos não acreditam nem querem aceitar que desencarnaram, que deixaram os familiares, seus bens, projetos de vida! Somente com o tempo, com força de vontade e com muita ajuda compreenderão e se recuperarão do trauma que sofreram.

Os auxiliares invisíveis ou amparadores também prestam auxílio aos familiares e amigos que ficam chocados com a perda repentina do ente querido. Muitos também ficam confusos, sem conseguir assimilar de imediato o que aconteceu, ficam revoltados e deprimidos, negando que aquilo tenha realmente acontecido. A ajuda de psicólogos especializados no assunto para superar o luto traumático é fundamental nessas horas.

As vibrações emandas pelos pensamentos e sentimentos daqueles que ficam “toda hora” lembrando o que aconteceu, revoltados contra Deus e contra todos, chamando pelo ente querido noite e dia, interferem negativamente no tratamento que está sendo realizado no plano espiritual. Sofrem ambos. A recuperação é mais dificil para quem ficou e para quem partiu. É importante aceitar ajuda, tanto do lado psiciológico como espiritual, seja qual for a crença ou religião.

Por outro lado, as vibrações emandas pelos pensamentos e sentimentos dos familiares e amigos que procuram aceitar o fato, apesar da dor no coração, que fazem suas preces e rituais (seja a que religião ou crença pertençam) ajudam e muito seus entes queridos, mesmo que não acreditem que a vida continua, e que ninguém morre de verdade.
  Por Iris R. Fernandes Poffo – São Paulo/ SP – dezembro  de 2017

  Este texto foi retirado do livro: “Passagens entre mundos entrelaçados” de Iris R. F. Poffo e adaptado para a página do STUM.
 
Texto Revisado

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 3


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Íris Regina Fernandes Poffo   
Bióloga, espiritualista, terapeuta holística e escritora.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa